Se beber, não dirija
Segurança será reforçada neste final de semana para o pré-carnaval
A segurança em Brasília ganhará reforço neste fim de semana para a saída de blocos do pré-carnaval. Neste sábado (23), o policiamento será intensificado para a passagem do bloco Suvaco da Asa e em áreas próximo à folia, que ocorre no Eixo Monumental (entre a Funarte e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães), das 10 às 22 horas. Além do efetivo da Polícia Militar, haverá 125 seguranças privados, 30 brigadistas e 3 unidades de terapia intensiva móvel (UTI-Móvel). Os estacionamentos do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek e do Ginásio Nilson Nelson também receberão reforço.
Para o deslocamento do bloco, por volta das 15 horas, agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) vão interditar quatro das seis faixas da Via S1, no Eixo Monumental. De acordo com o órgão, se for preciso, as outras duas também poderão ser fechadas. Serão 45 agentes de trânsito, 20 viaturas operacionais para sinalização e controle de tráfego, aeronave, dois guinchos e empilhadeira.
A fiscalização de veículos estacionados sobre o gramado, avisa o Detran, será rigorosa, com a presença de guinchos e de empilhadeira. Não será permitido parar na grama ao longo das duas margens da Via S1.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, 300 banheiros químicos estarão disponíveis para a população. Crianças perdidas deverão ser encaminhadas ao palco, para que a equipe de segurança localize os responsáveis. Bebidas alcoólicas só poderão ser comercializadas nas tendas autorizadas até as 21h30.
Domingo
No domingo (24), foliões que forem aproveitar o bloco Maria Vai Casoutras, na quadra comercial da 201 Norte, das 16 às 22 horas, vão encontrar reforço do 3º Batalhão da PM (Asa Norte). O Detran vai fechar a via de acesso de veículos aos comércios da 201 e da 202, das 16 às 21 horas. A autarquia também vai fiscalizar veículos estacionados irregularmente e condutores alcoolizados.
O Grito de Carnaval de Ceilândia sairá na EQNM 1/3, das 11 às 19 horas. Segundo a polícia, uma base móvel ficará no evento. Segundo o Detran, não há previsão para fechamento de via no local, mas, se necessário, os agentes poderão fazer interdições. O departamento vai fiscalizar veículos estacionados de forma irregular e condutores alcoolizados.
De acordo com a Polícia Militar, a expectativa é que haja 50 mil participantes no Suvaco da Asa, mil no Grito de Carnaval de Ceilândia e 400 no Maria Vai Casoutras. Os três blocos contarão ainda com a presença do Corpo de Bombeiros Militar, com 40 agentes e dez viaturas no primeiro; quatro viaturas e 20 bombeiros militares no segundo; e quatro a seis viaturas e 30 agentes no terceiro.
Transporte
As linhas de ônibus seguirão a tabela normal de fim de semana, segundo informação do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). Porém, a depender da demanda, é possível que sejam reforçadas as linhas que saem do Cruzeiro e da Rodoviária do Plano Piloto para o Eixo Monumental, especialmente no início e no final da saída do Suvaco da Asa. Para os outros dois blocos, não há programação específica.
Segundo a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), o horário de funcionamento será normal: no sábado, das 6 às 23h30; no domingo, das 7 às 19 horas.
Atualizado em 24/01/2016 – 20:21.
Mudança de vida
Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus
O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.
Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.
Mudança de vida
Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.
Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.
A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.
Atualizado em 22/11/2024 – 19:05.
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.
Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.
O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.
“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.
Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”
O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.
Operações integradas
A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.
“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”
Evidências
A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.
“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.
Pesquisas recentes
Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.
DF Mais Seguro – Segurança Integral
O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.
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