Saúde da Família
Secretaria de Saúde cria ambulatório para tratamento de doenças crônicas

Maria das Graças Teixeira, de 65 anos, toma mais de dez medicamentos por dia para problemas como hipertensão e diabetes. Mesmo assim, há mais de três anos não visita um especialista.
O perfil da aposentada é um dos mapeados por uma equipe de saúde da família do Itapoã, que apontou mais de 200 pessoas com pelo menos um dos dois males e classificou cerca de 50 desses como de alto ou muito alto risco.
Maria das Graças é parte dessa estatística. Ela foi classificada como de alto risco e agora integra a lista dos primeiros pacientes que receberão cuidados no primeiro ambulatório, criado pela Secretaria de Saúde, com linha de cuidado específica para diabetes e hipertensão.
O serviço é voltado ao tratamento das duas doenças crônicas e começará a funcionar no Itapoã. Ele será regulado exclusivamente pela Estratégia Saúde da Família, e somente pacientes encaixados em uma das duas classificações receberão a indicação.
Segundo a diretora de Atenção Primária da Região Leste de Saúde, Danusa Fernandes, o Itapoã foi escolhido como prioridade com base na vulnerabilidade local. No entanto, aos poucos, o atendimento do ambulatório será estendido também à comunidade do Paranoá.
Para estruturar o ambulatório, a pasta contou com a parceria do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, que desenvolveu o método. O objetivo é que esse primeiro sirva de modelo para a criação de outros iguais no DF.
Como funcionará o ambulatório
O foco em diabetes e hipertensão, de acordo com Danusa, se dá pelo fato de que as duas doenças crônicas degenerativas são as de maior incidência na população e as principais causas dos agravos que chegam às emergências. Segundo ela, pelo menos 60% do que chega tem ligação com esses males.
Com o ambulatório, pacientes de alto e de muito alto risco terão acesso a consultas com um grupo variado de especialistas, como endocrinologista, cardiologista e nutricionista, que construirá junto um plano de cuidado para cada pessoa. Isso resultará, na visão da diretora, no atendimento de uma demanda qualificada, diferente do que ocorre atualmente.
A linha de cuidado estabelecida vai desde o primeiro contato com o paciente e terá fluxos definidos e organizados, além de reuniões periódicas com todos os envolvidos na rede de atenção para os dois grupos.
“Hoje, casos críticos disputam lugar na fila com quem não precisaria estar ali”, explica a diretora de atenção primária. Isso porque nem sempre há uma avaliação precisa do profissional antes de encaminhar o doente a um especialista. “O médico muitas vezes está ali com dezenas de pessoas na fila para atender. Ele não tem nem tempo de investigar a fundo a causa dos problemas de cada paciente.”
Na saúde da família, a equipe conhece o histórico de cada pessoa e tem mais segurança para indicá-la para outro nível de atenção. O foco é o tratamento integral do usuário, conhecendo seu histórico familiar e comunitário.
A lógica defendida é a de que a atenção primária, centrada na estratégia, seja a reguladora da rede. Consequência disso são hospitais e emergências mais vazios, apenas com casos que necessitam desse nível de atenção.
Melhoria na prestação do serviço
O médico de família e comunidade Estevão Cubas Rolim, responsável pelo cuidado de Maria das Graças, conta que durante o processo para implementação do ambulatório pode perceber as práticas que precisaria melhorar.
Foram meses, até que ele e a equipe conseguissem detectar em seu território as pessoas a serem encaminhadas ao ambulatório. “Fizemos vários mutirões e visitas domiciliares para encontrar quem ainda não estávamos atendendo.”
O trabalho resultou em uma tabela com o nome e o contato de todas as pessoas com diabetes ou hipertensão. “Hoje, nós sabemos quem são essas pessoas e onde elas estão”, resume a enfermeira da equipe, Daniela Figueiredo.
Ela conta que muitas das pessoas mapeadas compareciam ao posto apenas para trocar ou pegar a medicação que utilizam no tratamento. “Nós até encaminhávamos para o especialista, mas sem o retorno se tinham conseguido marcar, se tinham ido. Eram dois atendimentos bem distantes.”
Na visão dela, com a nova dinâmica, o processo será diferente. “O paciente continuará sendo nosso e nós ainda seremos responsáveis pela saúde dele.”
Na atenção primária, o cuidado com essa parcela da população será de estimulação de mudança de hábito, para que ela aprenda a conviver e tratar a doença, além de desenvolver ações preventivas.
“Temos uma grande parcela de pessoas com diabetes, por exemplo, que amputam o pé. Elas não precisariam passar por isso se desde o começo tivessem orientações, acompanhamento e cuidado específico”, reforça Danusa Fernandes. “É preciso resolver o que temos hoje e trabalhar com prevenção e promoção para diminuir os agravos por conta dessas duas doenças.”
O diagnóstico para detectar os pacientes de alto ou muito alto risco com diabetes ou hipertensão, feito atualmente por todas as 11 equipes de saúde da família do Itapoã, é baseado em protocolos e critérios clínicos e laboratoriais definidos.
O atendimento do ambulatório começará a ser feito dentro do Hospital do Paranoá, mas com uma entrada separada, com ala destinada especificamente a ele. A previsão é que o serviço tenha início em junho.
A novidade é consequência da conversão de todas as unidades básicas de saúde para o modelo de Estratégia Saúde da Família, prevista na nova política de atenção primária do DF, definida pela Portaria nº 77, de 2017.

Auxílio mensal de R$ 150
Novos beneficiários do DF Social têm até 27 de abril para abrir conta no BRB

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) selecionou 1.801 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrir conta no Banco de Brasília (BRB) e ter acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do próximo domingo (27).
Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. A abertura da conta social deve ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.
Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar o CPF e a data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.
“Recebemos muitas mensagens de que as pessoas abriram as contas e não receberam o valor, mas ao investigar caso a caso, geralmente a pessoa não foi contemplada ou abriu a conta errada ou fora do prazo. Então, é importante que, antes de tudo, o cidadão verifique se foi contemplado. Depois disso, abra a conta correta e dentro do prazo”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A abertura de contas dentro de um prazo específico é necessária para que o BRB confeccione o cartão e encaminhe à agência para busca posterior.
O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais destinado às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único, entre outros critérios. A contemplação é feita por meio de seleção automática, cruzando critérios do programa com os cadastros únicos.
Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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