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Saúde suspende vacinação de grávidas com imunizante da AstraZeneca/Fiocruz

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Pixabay

Após recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para suspensão imediata da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em gestantes, o Ministério da Saúde informou, nesta terça-feira (11), que decidiu interromper temporariamente a vacinação de grávidas e puérperas com o imunizante.

“Em atendimento à essa orientação da Anvisa o Programa Nacional de Imunizações (PNI) decide interromper temporariamente a vacinação tanto de gestantes quanto de puérperas com a vacina da AstraZenca. É uma cautela até o fechamento do caso e verificar o cenário epidemiológico em relação à vacina”, afirmou a coordenadora do PNI, Francieli Fancinato.

O Ministério da Saúde esclarece que a vacinação prossegue para gestantes e puérperas com comorbidades, entretanto, utilizando outros imunizantes.

“Voltamos a trabalhar com gestantes e puérperas com comorbidades nesse momento, à luz de novas evidências essa orientação pode ser modificada. A vacinação de gestantes com comorbidades deve prosseguir, visto que a beneficiação é favorável, a gente suspende a AstraZeneca mas mantém a vacinação tanto com a CoronaVac quanto a Pfizer”, explicou Fancinato.

Para a imunização, a mulher deve comprovar sua condição de risco, por meio de exame e receita médica, orienta o Ministério da Saúde.

Em coletiva realizada na noite desta terça-feira (11), o Ministério da Saúde reiterou a importância do imunizante da AstraZeneca para o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

“Destaco a importância dessa vacina para as populações do grupo prioritário, é uma vacina autorizada pela Anvisa. A gente precisa separar essa questão, estamos aplicando essa vacina na população brasileira com grandes benefícios”, disse a coordenadora do PNI.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que as gestantes que já tomaram uma dose da vacina da AstraZeneca serão monitoradas pela pasta.

“A decisão do Ministério da Saúde é suspender apenas aquelas que tenham comorbidades, e restringir por questão de cautela ao uso de dois imunizantes, a vacina da Pfizer e da CoronaVac. Vamos continuar monitorando todas as gestantes que já foram imunizadas”, disse Queiroga.

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