Saúde

Saúde: Região Oeste investe R$ 5 milhões em manutenção predial

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Isabelle Araújo/Saúde-DF

Há cinco dias na maternidade do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) e já esperando a alta do filho recém-nascido João Emanuel, Jaqueline da Silva Pires percebeu as mudanças feitas nos quartos que abrigam mamães, bebês e gestantes. É que a unidade ganhou pintura nova, luminárias individuais e os banheiros foram totalmente reformados.

“Ganhei neném aqui no ano passado também e tudo estava bem diferente, muito precário. A primeira coisa que notei de diferente foi o banheiro, novinho agora”, destacou ela. “As luminárias individuais também ficaram ótimas porque assim, quando o bebê chora de madrugada, podemos acender apenas a nossa luz, sem atrapalhar as outras mães”, comenta.

A maternidade do hospital foi apenas uma das áreas que receberam manutenção predial. O berçário também ganhou cara nova e trouxe mais segurança a servidores e recém-nascidos.

“Desde que foi inaugurado, há 20 anos, o berçário não recebia reparos. Colocamos o sistema elétrico de aquecimento da água do banho em local isolado, reduzindo ainda mais o risco de choque. Também deixamos apenas um leito de isolamento, já que era um local menos usado, disponibilizando mais leitos para outras crianças”, explica o gerente de Apoio Operacional, Cristiano Sodré.

Profissionais e acompanhantes de pacientes aprovaram as mudanças. “Ficou bem mais seguro trabalhar aqui. Antes, ficávamos de costas para os bebês, o que poderia nos impossibilitar de ver intercorrências, como um engasgo, por exemplo. Hoje, além de um ambiente limpo e organizado, temos mais segurança no trabalho”, observa a neonatologista do setor, Sandra Nicolau.

Organização

Para quem tem filho internado, também ficou melhor. A dona de casa Elma Martins, que ganhou o Miguel em 11 de novembro e precisou voltar com ele para o hospital dias depois em razão de uma intolerância à lactose, está com ele há cerca de dez dias na área de isolamento do berçário. “Ver seu filho bem cuidado, em um local tão limpo e organizado, tranquiliza a gente”, diz.

Agora, é o fraldário do Hospital Regional de Brazlândia que passa por melhorias. A unidade já teve a sala de Odontologia modificada, houve troca de telhado, área de Fisioterapia também recebeu cuidados e pintura renovada.

Tudo foi executado com verba de manutenção predial, cerca de R$ 1 milhão, que também tem sido usada para pequenos reparos em três das nove unidades básicas de saúde de Brazlândia.

Sala Amarela

Outro ganho para o hospital foi a Sala Amarela. A unidade era a única da rede que não possuía esse espaço. Com isso, pacientes classificados como vermelho iam para o box de emergência e o restante ficava em sala única.

“Isso dificultava o trabalho do médico, que, na visita diária aos pacientes, não tinha critério por onde começar, porque não sabia quais pacientes eram verdes e quais eram amarelos. Hoje, ele já sabe o que priorizar”, lembra Cristiano Sodré.

O enfermeiro e gerente de Emergência da unidade, Francisco de Assis Passos, explica que houve uma reorganização de espaços, além de manutenção de equipamentos – usando verba do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS) – e aumento de carga horária de pessoal, possibilitando a implementação da Sala Amarela.

“Agora, os pacientes estão melhor instalados, com todos os aparelhos necessários disponíveis. Vamos consertar mais alguns aparelhos e será possível abrir um leito prioridade zero, onde atendemos os pacientes gravíssimos”, adianta.

Região Oeste

O Hospital Regional de Brazlândia faz parte da Região de Saúde Oeste, que também abriga o Hospital Regional de Ceilândia. A unidade vizinha também recebeu reparos que têm feito a diferença para servidores e pacientes.

Copa, refeitório, lactário, emergência da Clínica Cirúrgica, banheiros, telhado. A lista de espaços que receberam manutenção é extensa. Foram trocadas todas as lâmpadas por outras de LED, aumentando a eficiência energética. Os canos de ferro foram substituídos por novos de PVC e toda a instalação elétrica de alguns setores, como do laboratório, foram trocados.

Ao todo, Ceilândia recebeu R$ 4,2 milhões para manutenção predial tanto do hospital quanto de unidades básicas de saúde. Com o dinheiro, ainda foi possível iniciar as mudanças na Farmácia de Alto Custo.

“Trocamos piso, colocamos ar condicionado, fechamos as entradas próximas ao teto que permitiam o acesso de pombos e mudamos as divisórias, de modo que o espaço dos medicamentos fique arejado em razão do ar condicionado. Também colocamos geradores de energia nos dois blocos e caixa d’água”, enumera o chefe de Manutenção da unidade, César Eduardo Gonçalves.





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