Cidades
Saúde e segurança pública são criticadas mais uma vez no plenário da CLDF
A situação da saúde e da segurança pública no Distrito Federal voltou a ser tema de pronunciamentos no plenário da Câmara Legislativa nesta terça-feira (26). E alguns distritais não pouparam críticas à atuação do governo. O deputado Rafael Prudente (PMDB) contou ter visitado o Hospital Regional de Sobradinho no último final de semana e ter ficado “chocado” com o que viu: “Logo na entrada havia muita espera. Nos corredores, pessoas esperavam em condições sub-humanas”.
O distrital disse ter uma lista extensa de medicamentos e insumos básicos em falta na rede pública, como curativos, seringas e paracetamol. “Destinamos R$ 30 milhões para o orçamento da saúde. Não falta dinheiro, falta gestão na área de compras”, criticou.
Discurso semelhante foi feito pelo deputado Chico Vigilante (PT), que afirmou haver “falta de gestão e de compromisso com a vida da população”. Ele ainda criticou o fechamento de pediatrias em hospitais públicos e a ideia do governo de estabelecer parcerias com organizações sociais (OS). “O caos está estabelecido, e ainda pode ficar pior com as OSs, é só ver o exemplo de Goiás”, afirmou.
O deputado Rafael Prudente defendeu, por fim, a indicação de nomes, ainda esta semana, para comporem a comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar má gestão na saúde pública do DF.
Segurança – O deputado Chico Vigilante criticou a situação da segurança pública no DF. Para ele, o GDF não tem um plano de segurança. “A secretária da pasta fica só filosando, mas primeiro deveria combater a criminalidade. A população está dando um grito de socorro”, disse.
Segundo Vigilante, a cada 3h, um ônibus é assaltado no DF, e quase todas as ruas do Condomínio Sol Nascente, na Ceilândia, já registraram assalto este ano.
Vigilantes – Rafael Prudente comemorou a publicação no Diário Oficial do DF da lei de sua autoria que institui a meia-entrada para vigilantes em cinemas, espetáculos teatrais, exposições de arte e shows. Ele agradeceu aos colegas por terem derrubado o veto do governador ao projeto. “Ampliamos o benefício para uma categoria que enfrenta vários problemas, como baixos salários, e que precisa de lazer para prestar um serviço melhor”, justificou.