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Diversão com segurança

Saúde do DF disponibiliza 800 mil preservativos para o Carnaval

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Foto/Imagem: Divulgação


A Secretaria de Saúde ampliou os estoques de camisinha para o Carnaval de 2019 em 800 mil unidades. Essa quantidade garantirá aos foliões diversão com segurança. Os interessados podem retirar os preservativos nas unidades básicas de saúde, no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Rodoviária do Plano Piloto, no Hospital Dia da Asa Sul e junto aos parceiros da pasta, como blocos carnavalescos, sociedade civil organizada e diversas entidades empresariais, que trabalharão na prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) durante a folia.

De acordo com a especialista em Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Rosângela Ribeiro, a pasta está intensificando a campanha contra as infecções adquiridas pela prática do sexo desprotegido, como HIV/Aids, sífilis, hepatites B e C, papilomavírus humano (HPV), entre outras doenças. “Nesta campanha, a Saúde está incentivando a população não apenas a usar preservativos em todas as relações sexuais, mas também a fazer a testagem rápida ou laboratorial para detecção de alguma infecção”, ressaltou.

A recomendação é que quem se expuser ao sexo sem camisinha deve esperar pelo menos 30 dias para fazer o teste e saber se contraiu ou não alguma infecção.

Investigação

O teste rápido, realizado no CTA da Rodoviária, nas UBSs e no Hospital Dia da Asa Sul, é feito com uma gota de sangue, retirada da ponta do dedo da pessoa. O resultado sai em apenas 30 minutos e aponta resultados para HIV/Aids, hepatites B e C, Sífilis e outras.

“Estamos estimulando o autocuidado nas pessoas”, insiste a especialista em Vigilância Epidemiológica. O problema é que, em alguns casos, a doença pode passar despercebida. Ela explica: “A sífilis, por exemplo, começa com uma feridinha no órgão genital, às vezes, imperceptível e indolor. Com o tempo, a ferida some e fica por um período, por anos, sem o diagnóstico. Por isso incentivamos que as pessoas façam o teste”.

A Secretaria de Saúde disponibiliza, gratuitamente, os testes rápidos. Assim, é possível às pessoas terem acesso aos serviços, tanto para buscar os preservativos, quanto para fazer a investigação para infecções. “Procurar o diagnóstico é fundamental”, insiste. E, uma vez diagnosticada a IST, é possível tratar. A maioria tem cura. Quando não há cura, é possível melhorar a qualidade de vida do paciente.

Prevenção

Se a pessoa passar por uma situação de risco, deve procurar, imediatamente, uma unidade de saúde para fazer a profilaxia por medicamentos (chamada PEP). Se utilizada até 72 horas após a ocorrência, durante 28 dias, impede que a pessoa seja infectada pelo vírus HIV.

Mas essa medida previne apenas o HIV. Não evita a sífilis, hepatite ou outra infecção de transmissão sexual. Daí a importância de se ter uma camisinha à mão quando surgir a oportunidade da relação sexual, lembra Rosângela.

Dados recentes do Ministério da Saúde mostram que o sexo sem proteção fez crescer o número de pessoas portadoras de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Aquelas com idade entre 25 e 39 anos estão mais suscetíveis a contrair as enfermidades transmitidas pelo sexo.

Apesar das campanhas, descobriu-se que apenas cerca de 50% dos jovens entre 15 e 24 anos usam camisinha na relação com parceiros eventuais. O Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV, o papilomavírus humano, constatou que das 7.586 pessoas testadas, 54,9% tinham o vírus e 38,4% apresentavam elevado risco de desenvolver câncer.

Em relação à Aids, o contágio dobrou entre jovens de 15 a 19 anos. Os registros confirmam que o número de casos passou de 2,8 por grupo de 100 mil habitantes para 5,8 pessoas na mesma proporção, na última década. Na população entre 20 e 24 anos, foram confirmados 21,8 casos por 100 mil habitantes. Em 2016, cerca de 827 mil pessoas viviam com o HIV no Brasil. Atualmente, cerca de 112 mil brasileiros desconhecem ser portadores do vírus.

Xô, Aedes!

Distrito Federal tem queda de 81% no número de casos de dengue

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Ao Vivo de Brasília
Combate à dengue GDF
Foto/Imagem: Freepik

O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%.

“Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostra que, até o fim da Semana Epidemiológica 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana.

O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica.

Visando à prevenção da dengue, a Secretaria de Saúde ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas.

Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida.

Outros órgãos do GDF, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar.

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Estoque crítico

A negativo: FHB oferece senhas preferenciais para doadores de sangue

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estoque Hemocentro de Brasília
Foto/Imagem: Divulgação/Hemocentro

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal.

“A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.

A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly.

O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas.

Como funciona a senha preferencial

A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.

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