Cidades
Sancionada lei que institui campanha sobre cinomose canina no DF
Foi sancionada nesta segunda-feira (15) a Lei nº 7.384/24, de autoria do deputado distrital Robério Negreiros, que institui a campanha de conscientização sobre a cinomose canina. A legislação visa promover ações educativas para informar a população sobre a transmissão, sintomas, formas de prevenção e tratamentos. A doença, causada por um vírus, é considerada grave, altamente contagiosa, de difícil tratamento e pode levar à morte do animal.
Robério ressalta a gravidade da cinomose canina e a importância da vacinação. “A prevenção se dá por meio de vacinas, que devem ser aplicadas quando o filhote tem entre 6 e 8 semanas de vida, com reforço anual. Evitar o contato com outros cães antes de vaciná-lo é também uma forma de prevenir a doença. Ao perceber qualquer sintoma, o tutor deve procurar um especialista imediatamente, pois somente o veterinário saberá diagnosticar e indicar o melhor tratamento”, afirma o autor da lei.
O que é Cinomose?
A cinomose canina é uma doença infectocontagiosa que afeta cães causada por um vírus. Ela é altamente contagiosa e costuma acometer cães que ainda não terminaram o esquema vacinal (filhotes) ou que não costumam receber o reforço anual da vacina múltipla (V8, V10, V11 ou V12). A cinomose não afeta os gatos.
Nos estágios iniciais da doença, um sintoma bastante comum é a diarreia, uma vez que o sistema digestório é, geralmente, o primeiro a ser atingido. Em um estágio um pouco mais avançado da doença, o sistema respiratório é acometido, sendo observadas secreções normalmente amareladas e densas saindo pelo nariz e região dos olhos.
Na fase mais tardia da doença, acontece o acometimento do sistema nervoso central, que é quando o animal passa a ter o andar desorientado e tremores musculares que podem evoluir para crises de convulsões.
Os principais sintomas são: Apatia, Perda de apetite, Diarreia, Vômito, Febre, Secreções oculares (remela em grande quantidade), Secreções nasais (pus), Convulsões, Paralisias, Tiques nervosos e falta de coordenação.
Um cão infectado elimina o vírus pela urina, fezes e secreções (nasal e ocular) até 90 dias após a exposição ao vírus. Portanto é importante evitar seu contato com outros cachorros durante o período em que está doente.
O cachorro pode pegar cinomose, ou seja, ser contaminado pelo vírus, de diversas formas. Entre elas, pelo contato com secreções, urina e fezes infectadas pelos animais doentes. Além disso, casinha, cobertores e alimentos dos animais infectados também são fontes de infecção. Filhotes e idosos são mais susceptíveis às doenças infecto-contagiosas por terem o sistema imunológico um pouco menos ativo.
Vale lembrar que o contato não necessariamente precisa ser direto/ próximo. A infecção pode acontecer, por exemplo, quando passeamos com nosso pet em locais pelos quais passaram animais doentes que eliminaram o vírus na rua, em parques ou outros locais públicos.
Não há medicamentos antivirais eficazes para combater a doença. No entanto, o tratamento consiste em tratar os sintomas causados nos diferentes sistemas acometidos