Força-tarefa
Sala de controle das ações de combate ao Aedes aegypti é apresentada a autoridades
Primeiro local criado para acompanhar a situação de enfrentamento ao Aedes aegypti em Brasília, a Sala de Comando e Controle foi visitada, na manhã desta segunda-feira (25), por autoridades que lideram a força-tarefa de combate ao mosquito vetor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. Instituída por meio do Decreto Federal nº 8.612, de 21 de dezembro de 2015, a sala funciona no quartel do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, próximo ao Palácio do Buriti.
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, chegou ao local acompanhado pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, pelo secretário de Saúde, Fábio Gondim, e pelo comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Hamilton Santos Esteves Junior — que apresentou a sala às demais autoridades. “Informação é fundamental para termos o controle da situação. Este lugar é um suporte para todos os órgãos envolvidos. Aqui eles podem monitorar, controlar e definir estratégias mais eficazes no combate ao mosquito”, afirmou o chefe do Executivo.
Rollemberg reforçou as ações de governo como as campanhas educativas, a mobilização popular, as autuações dos agentes das regiões administrativas e a intensificação da limpeza na cidade. “Queremos mobilizar também os prefeitos do Entorno”, adiantou o governador de Brasília.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, parabenizou os envolvidos na iniciativa. Nossas energias e nossos esforços estão totalmente focados em não deixar o mosquito nascer.” Segundo Castro, há pontos de monitoramento em todas as capitais do Brasil.
Relatório
Até a última sexta (22), uma equipe da força-tarefa de combate ao Aedes aegypti visitou Águas Claras, Brazlândia, Gama, Planaltina, Plano Piloto (Asas Sul e Norte e Lagos Sul e Norte) e São Sebastião. No total, 106.431 imóveis visitados. Em 1.412 deles foram encontrados focos de proliferação do mosquito. As amostras ainda estão sendo avaliadas.
Só de lixo e entulho foram retiradas 27.374 toneladas. Até sexta-feira (29), estão previstas atividades em Brazlândia, em Planaltina, no Plano Piloto (Asa Norte e Lago Sul), em Sobradinho I e em São Sebastião.
A força-tarefa é composta por 120 militares do Exército, 50 da Marinha, cem bombeiros militares, agentes da Defesa Civil (Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social) e da Vigilância Ambiental (da Secretaria de Saúde) e servidores da Agência de Fiscalização (Agefis), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Quem quiser denunciar possíveis focos do Aedes aegypti deve entrar em contato com o Núcleo de Vigilância Ambiental pelo telefone 3388-3909.
Participaram da apresentação o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, general Adriano Pereira Júnior; o comandante do 7º Distrito Naval, vice-almirante Marcos Silva Rodrigues; o comandante militar do Planalto, general de divisão Cesar Leme Justo; o comandante do 6º Comando Aéreo Regional, major-brigadeiro Rogério Gammerdinger Veras; a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo; a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro; o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias, da Saúde, Ailton Domicio; e outros representantes de órgãos que integram a força-tarefa.
Reforço
A Novacap está contratando 70 caminhões e oito pás mecânicas para reforçar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. O termo contratual referente ao processo foi publicado nesta segunda-feira (25) no Diário Oficial do DF, e o custo da contratação será de R$ 9.734.246,40.
Atualmente, a Novacap conta com 80 caminhões e 12 pás mecânicas. Em dezembro, a Companhia começou uma série de ações de recolhimento de lixo e entulho em todas as regiões administrativas, com ações durante a semana e mutirões, nos fins de semana, sempre aos sábados e com a parceria do SLU.
Atualizado em 25/01/2016 – 15:21.
Será enviado à CLDF
Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF
O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.
A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.
O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.
No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.
A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.
“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.
Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.
“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.
A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.
“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.
Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.
Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.
Mudança de vida
Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus
O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.
Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.
Mudança de vida
Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.
Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.
A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.
Atualizado em 22/11/2024 – 23:45.
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