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Dia Nacional de Combate ao Fumo

Saiba porque o tabagismo é um dos maiores inimigos da saúde do coração

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Dia Nacional de Combate ao Fumo
Foto/Imagem: Pixabay


As primeiras doenças relacionadas ao tabagismo que nos vem à mente são: problemas pulmonares e cânceres. Entretanto, o hábito pode causar outros estragos. Isso porque o tabagismo está entre os vilões quando o assunto se refere às doenças cardiovasculares – principais causas de mortes no mundo. Para reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco, foi criado por meio da Lei 7.488/86, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, 29 de agosto.

Responsável por elevar a pressão arterial e a frequência cardíaca, o tabaco bem como seu uso, aumenta o risco de surgimento de diversas outras doenças cardiovasculares, sendo as mais comuns a angina e o infarto. “O cigarro está entre os principais fatores que causam as doenças cardiovasculares, pois suas substâncias tóxicas agridem o endotélio – parede de células que recobre os vasos sanguíneos. Ao danificar essa estrutura, aumenta o risco de causar infarto ou AVC”, explica o cardiologista hemodinamicista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Ernesto Osterne.

Outro dano acontece no mecanismo de contração e relaxamento do coração. Os efeitos do fumo geram maior dificuldade no bombear comprometendo a circulação do sangue pelo corpo. Um único cigarro é capaz de contrair todos os vasos sanguíneos. O fumo também faz acelerar um processo conhecido como oxidação do colesterol e favorece a formação da placa de aterosclerose, que é estopim para o infarto.

Quem convive com um fumante também corre o risco de ter doenças cardiovasculares, pois segundo diversos estudos, conviver com quem fuma afeta o coração, além de aumentar em até duas vezes o risco de câncer. Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares e o câncer têm o tabagismo como importante fator de risco, eles foram as principais causas de óbitos atribuíveis ao tabaco no país nos últimos anos.

Para quem deseja parar de fumar, o Dr. Ernesto comenta que há tratamento para auxiliar, porém é muito importante que o paciente tenha consciência de que o cigarro faz mal. “O sucesso do tratamento do tabagismo está associado à mudança de comportamento. A abordagem é feita por equipe multidisciplinar que pode ou não fazer uso de medicamento, que é uma parte do processo, e não tem caráter decisivo para a abstinência, eles apenas auxiliam na redução da síndrome de abstinência nas primeiras semanas sem fumar”, conclui.

Tabagismo e Covid-19

Fumantes são vulneráveis à infecção pelo novo coronavírus, pois o ato de fumar proporciona constante contato dos dedos (e possivelmente de cigarros contaminados) com os lábios, aumentando a possibilidade da transmissão do vírus para a boca. O uso de produtos que envolvem compartilhamento de bocais para inalar a fumaça — como narguilé e dispositivos eletrônicos para fumar (cigarros eletrônicos e cigarros de tabaco aquecido) — também podem facilitar a transmissão do novo coronavírus entre seus usuários e para a comunidade.

A Covid-19 leva a uma série de reações responsáveis por desequilibrar doenças cardiovasculares, pois causam alterações no sistema imunológico além de um estado inflamatório crônico latente, o que pode agravar a evolução da doença. É recomendado procurar atendimento médico quando apresentar sintomas de gripe, febre e cansaço, falta de ar e fadiga, no caso dos cardiopatas, se esse diagnóstico for precoce, o tratamento pode ajudar de forma que não desenvolvam a fase mais severa do novo coronavírus.

Atualizado em 27/08/2021 – 21:54.

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“Hoje é um lindo dia para salvar vidas”

Hemocentro de Brasília lança campanha da Semana Nacional do Doador de Sangue

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Hemocentro
Foto/Imagem: André Borges/Agência Brasília

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) inicia nesta segunda-feira (25) a campanha da Semana Nacional do Doador de Sangue. Com o tema “Hoje é um lindo dia para salvar vidas”, a ação celebra o Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado em 25 de novembro, e promove uma série de atividades para conscientizar a população sobre a importância da causa.

Segundo a gerente de Captação de Doadores da FHB, Kelly Barbi, a campanha é uma oportunidade de homenagear quem salva vidas. “A Semana Nacional do Doador é dedicada ao reconhecimento e agradecimento aos doadores. É um gesto nobre, de cidadania, que precisa ser lembrado e incentivado todos os dias”, ressaltou.

As atividades começam no domingo (24), no Mitzvah Day, uma data especial da comunidade judaica dedicada ao voluntariado. Na ocasião, materiais informativos serão distribuídos no Eixão do Lazer para conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue.

A programação especial se estende até sexta-feira (29). Durante a semana, os doadores serão recebidos com algumas surpresas e poderão participar de atividades como a distribuição de mudas e plantas nativas pelo projeto Ethos do Cerrado, sessões de massagem e reflexologia promovidas pelo Grupo Fuji e apresentações musicais. Na terça-feira (26), a campanha contará com uma doação coletiva organizada pela torcida do Atlético Mineiro.

Para reforçar a importância do doador de sangue, monumentos e prédios públicos do Plano Piloto, como o Teatro Nacional Cláudio Santoro, o BRB e o prédio do Detran-DF, estarão iluminados na cor vermelha durante toda a semana.

Estoques de sangue e tipos prioritários

O Hemocentro de Brasília precisa de uma média de 180 doações diárias para atender toda a rede pública de saúde do Distrito Federal e instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Atualmente, o número de doações está em torno de 170 por dia.

Os tipos sanguíneos mais necessários no momento são O positivo, O negativo, B positivo e A negativo, mas todos os doadores são bem-vindos. O voluntário pode agendar sua doação pelo site Agenda DF ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro também atende doadores sem agendamento, conforme a capacidade máxima de atendimento do dia.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve Covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.

Atualizado em 23/11/2024 – 17:32.

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Alexandre Gasperin

Tontura: especialista alerta para o risco de queda de idosos

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queda idoso
Foto/Imagem: Freepik

Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), 40% dos idosos com 80 anos ou mais sofrem quedas todos os anos. Boa parte dessas quedas são geradas por tonturas, condição perigosa que pode ser potencializada por inúmeras doenças. Sendo assim, torna-se cada vez mais necessária a conscientização da população com relação aos cuidados básicos para garantir a segurança e bem-estar dos idosos.

De acordo com o médico otorrinolaringologista do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), Alexandre Gasperin, são mais de 70 doenças, somente da parte periférica do corpo, que têm como sintoma a tontura. “Além da área periférica do sistema de equilíbrio existe a parte neurológica, que pode causar tonturas também. É preciso sempre ter em mente que tonturas são sintomas, não são uma doença. Um profissional qualificado vai identificar a causa e indicar o tratamento, que é individualizado caso a caso. A recorrência das tonturas indica que o tratamento não está correto”, alerta o especialista.

Na maioria dos casos, as quedas, que são uma das causas mais frequentes de trauma entre os idosos, podem ser previstas e evitadas. De acordo Gasperin, diversas condições podem causar o desequilíbrio em idosos, entre elas as doenças do labirinto, alterações visuais, fraqueza muscular, doenças crônicas como o diabetes e problemas neurológicos.

“Para o tratamento, cada caso tem a sua particularidade, por isso o acompanhamento deve ser individualizado e pode incluir medicações, mudanças comportamentais e tratamentos de reabilitação. O tratamento correto é prescrito após o diagnóstico médico do quadro”, complementa o especialista.

Conheça algumas medidas simples que podem evitar as quedas:

Escadas: providenciar iluminação suficiente para que seja possível enxergar todos os degraus. Instale corrimão em ambos os lados para permitir o apoio indispensável. Evite piso escorregadio ou coloque um carpete preso nos degraus.

Cozinha: não guarde alimentos e utensílios em locais altos. Não utilize cadeiras ou bancos para tentar acessar armários. Limpe imediatamente o chão ao derramar algo. Evite cera e tapetes.

Banheiro: utilize um distribuidor de sabão líquido ao invés de sabonete solto. Instale corrimão na banheira e nas paredes do banheiro. Coloque adesivos antiderrapantes em áreas úmidas e nunca tranque a porta do banheiro.

Calçados: evite usar saltos e chinelos, opte por um calçado firme no pé. Utilize calçadeira para auxiliar a colocar o sapato.

Orientações gerais: não pule refeições, estômago cheio é importante. Use óculos, se necessitar, mas remova os de leitura ao caminhar. Não corra para atender o telefone ou a campainha. Conserte o assoalho se tiver tábuas soltas. Mantenhas os números de emergência, entre eles os de hospitais e de parentes e amigos, bem ao lado do telefone. Evite usar roupas muito compridas.

Atualizado em 23/11/2024 – 09:42.

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