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Saiba diferenciar doenças com sintomas semelhantes aos da Covid-19

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Anna Shvets/Pexels

A cada verão, com a intensificação das chuvas, aumenta também o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e da zika. Além disso, a pandemia de Covid-19 continua e exige cuidados específicos para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, principalmente pelas novas variantes. Mas, o que essas doenças têm em comum?

Quem responde é o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, que faz um alerta: “existe uma similaridade de sintomas. Inicialmente, podem ser parecidas. Por isso, corremos o risco de lidar com várias doenças com os mesmos indícios”, destaca. Para confirmar o diagnóstico, as equipes de saúde fazem a anamnese, que é a avaliação dos sintomas apresentados pelo paciente, e, quando necessário, solicitam exames laboratoriais.

Apesar de serem semelhantes, é importante reconhecer os sintomas de cada doença e saber quando e onde buscar um serviço de saúde, pois, “tanto a dengue, a zika e a chikungunya quanto a Covid-19 têm uma característica em comum: podem causar hemorragias graves, podendo levar ao óbito”, alerta Fabiano dos Anjos, diretor de Vigilância Epidemiológica. De acordo com o especialista, dentre as arboviroses, como são chamadas as doenças transmitidas por mosquitos, a dengue tem maior letalidade.

Será que é covid-19?

A suspeita de Covid-19 pode ficar maior caso tenha, também, sintomas respiratórios como tosse, falta de ar, coriza ou dor de garganta. Nesse caso, a orientação é procurar a UBS mais próxima. “A Atenção Primária é a porta de entrada e, em casos mais graves, a equipe faz os encaminhamentos para outros níveis de atenção”, explica Geandro Dantas, enfermeiro da área técnica da Gerência da Estratégia Saúde da Família. Outros sintomas que também podem estar presentes são diminuição ou perda do olfato ou do paladar.

As semelhanças sintomáticas com outras doenças dificulta o trabalho de investigação das equipes de saúde. Por isso, o paciente deve colaborar fornecendo todas as informações que possam ser pertinentes ao diagnóstico. “Às vezes a pessoa sabe que teve contato com outra pessoa infectada, por exemplo. Tudo o que puder trazer de informação para o profissional de saúde ajuda a definir o quadro clínico mais rapidamente”, explica Fabiano.

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