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Incidência rara

Sabia que o câncer de mama também é coisa de homem?

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Foto/Imagem: AVB/Freepik


Apesar da incidência do câncer de mama em homens ser rara, a falta de conscientização e esclarecimento da sociedade neste sentido, tem chamado a atenção de profissionais de saúde no Brasil. Especialmente pelo fato de não haver sequer dados oficiais com a incidência do tipo do tumor em homens. Por afetar um apequena parcela da população masculina no Brasil, cerca de 1% em relação às mulheres, a mesma doença que acomete ambos os gêneros, e que pode ser fatal se o diagnóstico não for precoce, não entra nem ao menos nas estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

De acordo com a médica oncologista Ludmila Thommen, o diagnóstico do câncer de mama nos homens é feito com mamografia, ultrassom e biópsia, da mesma forma que é feito nas mulheres. “O que facilita o diagnóstico de câncer de mama nos homens, é o fato de que eles têm menos tecido mamário. Assim, é mais fácil apalpar o nódulo. Isso já não acontece geralmente com as mulheres, pois dependendo da localização na mama, quando está profundo ou quando é menor que 1,5 cm, não é possível o diagnóstico clínico”, explica Ludmila.

A oncologista conta ainda que entre os principais sintomas da doença, está a saída de secreção, vermelhidão e retração da pele do mamilo e ao redor dele. “É importante salientar que não é possível afirmar se a doença é melhor ou pior na mulher do que no homem. O que temos que nos atentar é para a evolução, já que depende do tipo de câncer e do estágio no momento do diagnóstico”, diz.

Diagnóstico, tratamento e cura

Por ser um tema pouco abordado, o combate ao câncer de mama nos homens gera muitas incertezas, uma vez que a maioria das pesquisas sobre a doença são voltadas especialmente para o gênero feminino. Muitas pessoas não sabem que homens também apresentam tecido mamário. Por isso, o diagnóstico clínico se faz importante se os sintomas sugerir que o paciente tem câncer de mama.  Sendo assim, o médico irá recomendar a realização de exames e biópsias para confirmar o diagnóstico.

A oncologista Ludmila Thommen diz que costuma fazer com cada paciente uma avaliação do histórico clínico completo, incluindo informações sobre os sintomas apresentados, possíveis fatores de risco, histórico familiar, e outras condições clínicas. Fora isso, ela diz que indica que o paciente faça um exame físico completo, incluindo uma avaliação cuidadosa da região da mama e axilas para detectar possíveis sinais de câncer de mama ou outros problemas de saúde. “Se depois dessas avaliação os sinais e sintomas apresentados sugerirem que o paciente possa ter câncer de mama, faço a solicitação de exames de imagem, laboratório e biópsias, para então termos a confirmação diagnóstica e estadiamento da doença”, explica.

Segundo a médica, o tratamento geralmente envolve radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia ou terapia alvo. E com relação a reconstrução mamária, o procedimento só é realizado se houver indicação, e ocorre após a remoção do nódulo maligno. E, atualmente existem diferentes técnicas que restabelecem a aparência do peitoral do homem que passa pelo processo de retirada do câncer. “Em linhas gerais, o tratamento, nos caso masculino, não difere muito da versão feminina. Entretanto, é dito de forma menos rebuscada”, ressalta.

Xô, Aedes!

Distrito Federal tem queda de 81% no número de casos de dengue

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Ao Vivo de Brasília
Combate à dengue GDF
Foto/Imagem: Freepik

O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%.

“Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostra que, até o fim da Semana Epidemiológica 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana.

O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica.

Visando à prevenção da dengue, a Secretaria de Saúde ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas.

Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida.

Outros órgãos do GDF, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar.

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Estoque crítico

A negativo: FHB oferece senhas preferenciais para doadores de sangue

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estoque Hemocentro de Brasília
Foto/Imagem: Divulgação/Hemocentro

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal.

“A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.

A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly.

O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas.

Como funciona a senha preferencial

A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.

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