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Fios de PDO i-Thread

Rejuvenescimento íntimo: técnica promete melhorar a flacidez vaginal

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Rejuvenescimento íntimo
Foto/Imagem: Freepik


Apesar de ainda ter uma procura tímida nos consultórios, o rejuvenescimento íntimo vem ganhando espaço nos últimos 10 anos. Com a evolução das técnicas já usadas (laser, radiofrequência, ácido hialurônico etc.), novas alternativas vêm surgindo, como o uso dos fios de PDO i-Thread (polidioxanona) na região vaginal, sendo um método com resultados positivos, além de ser minimamente invasivo e de rápida recuperação.

Assim como outras partes do corpo, a região íntima também envelhece, e o assunto ainda é considerado tabu por muitas mulheres, e homens. Com foco no tratamento da flacidez, os fios de PDO i-Thread agem na bioestimulação de colágeno, melhorando o aspecto da pele na região íntima feminina, e tendo efeito também na autoestima da mulher. Vale lembrar que a técnica já é amplamente utilizada em áreas faciais e corporais.

De acordo com a Dra. Cibele Hasmann, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, Speaker da MedBeauty, que realiza a técnica desde 2021, o procedimento é feito na região íntima externa. “A ideia de iniciar essa técnica, foi ter mais uma opção de bioestimulação de colágeno para a melhora da qualidade da pele na região íntima feminina. Nessa técnica, não usamos os fios de tração – como usados para lifting, por exemplo. São usados fios de PDO i-Thread sem ‘garras’ para efeito de estímulo na produção do colágeno”, comenta.

Durante o atendimento, a dermatologista conta ainda que as principais queixas que levam à procura das técnicas do rejuvenescimento íntimo são o escurecimento da pele na região, a flacidez, o excesso de pele e a perda do volume dos grandes lábios, mesmo em mulheres mais jovens.

“A grande maioria das pacientes sabe que existe o rejuvenescimento íntimo, mas não sabe muito bem do que se trata. E quando descobrem mais sobre os procedimentos, entendem melhor para o que eles são indicados e então se identificam – ou não – com alguma das queixas. É uma questão inclusive de autoconhecimento, que muitas vezes é deixada de lado”, revela Cibele.

A doutora Viviane Monteiro, Ginecologista Especializada em Medicina Fetal e Gestação de Alto Risco, reitera que “as mulheres da atualidade têm se informado muito mais, têm buscado cada vez mais saúde e cuidados para se manterem jovens e saudáveis por mais tempo – não só do ponto de vista estético”. “Essa mesma longevidade, faz com que a mulher também olhe para a sua saúde íntima e se informe sobre isso, sem tantos pudores, como ocorria antigamente”, reforça.

Como o procedimento é feito?

Os fios de PDO i-Thread são uma alternativa mais recente para aplicação na região íntima externa. São capazes de estimular a atividade dos fibroblastos, células produtoras de colágeno, melhorando a densidade, flacidez e o aspecto da pele.

De modo geral, o termo “região íntima” vai muito além da vagina. A técnica pode ser realizada nos grandes lábios, virilha, região suprapúbica e até mesmo na cicatriz da cesárea. Contudo, a médica pede cautela antes de se submeter ao procedimento: “devemos sempre avaliar individualmente os casos para saber se há indicação ao procedimento com fios de PDO”, explica Cibele.

Segundo a médica dermatologista Cibele Hasmann, o tratamento é direcionado e diferenciado de acordo com as queixas da paciente, o grau de flacidez e/ou perda de volume. “Na avaliação da paciente, entendemos se há indicação dos fios de PDO, assim como a alternativa de associar com outros procedimentos, caso seja necessário”.

“Na ginecologia, o tratamento de rejuvenescimento íntimo também inclui questões funcionais. Então, como gineco incluo também outras coisas, como a continência urinária, a qualidade da pele da mucosa, e toda a musculatura que envolve essa região”, explica também a doutora Viviane Monteiro.

Dentre os tipos de fios, podem ser utilizados os Lisos, Parafusos e os chamados multifilamentares ou solid fillers. A aplicação pode ser feita por dermatologistas, cirurgiões plásticos e ginecologistas, desde que sejam capacitados e habilitados para realizar o procedimento.

O protocolo de tratamento é constituído de uma a três sessões, as quais devem ser realizadas com intervalos de dois meses. A durabilidade dos resultados é de aproximadamente 12 meses, podendo ser realizado todo ano. “Para a colocação dos fios de PDO i-Thread utilizamos anestesia local injetável, que torna a técnica indolor”, acrescenta a dermatologista.

Quando o rejuvenescimento íntimo não pode ser realizado?

O rejuvenescimento íntimo é contraindicado caso a paciente esteja com alguma infecção de pele na região, corrimento vaginal ou outras patologias. “É preciso primeiro tratar o problema prévio de saúde para depois realizar o procedimento, a fim de evitar complicação”, explica a dermatologista.

Outras alternativas

Além dos fios de PDO, existem outros tratamentos como laser, ultrassom, radiofrequência, peelings, microagulhamento, toxina botulínica e preenchimento com ácido hialurônico para o rejuvenescimento íntimo. Dentre as alternativas, algumas são realizadas apenas na área externa, enquanto outras também internamente, quando há disfunções como incontinência urinária, infecções urinárias recorrentes e frouxidão.

“O laser e a radiofrequência, por exemplo, também são utilizados para o tratamento da parte interna, com efeitos funcionais importantes na menopausa, nas queixas sexuais, além da parte estética”, explica Cibele.

Quando a finalidade principal é o clareamento da pele, o microagulhamento e os peelings também podem ser indicados. “E quando necessário, podemos fazer a combinação dos procedimentos, com resultados bastante significativos. Dependendo de cada situação, pode haver também a associação a cirurgias vaginais específicas ou cirurgias plásticas. Por isso, sempre converse com o seu médico para a definição do protocolo mais adequado”, finaliza a doutora Cibele Hasmann.

Sobre a MedBeauty

Hub de resultados inovadores em well-tech, a MedBeauty é uma empresa brasileira que está em permanente contato com as inovações tecnológicas do mercado mundial de beleza e bem-estar para trazer soluções eficazes, seguras e duradouras. A MedBeauty é a responsável por trazer para a América Latina as mais revolucionárias inovações dermatológicas dos últimos 20 anos, os fios de PDO i-Thread, além de ser a líder nesse mercado. Atualmente, seu portfólio conta também com a linha de preenchedores de ácido hialurônico E.P.T.Q., nanocânulas para realização dos procedimentos e o tratamento antioxidante Idebenone.

Atualizado em 04/06/2023 – 08:45.

Cada gota faz a diferença

Novembro Roxo alerta para a importância do leite materno na prematuridade

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bancos de leite humano
Foto/Imagem: Breno Esaki/Secretaria de Saúde

A campanha Novembro Roxo conscientiza a população acerca dos desafios dos nascimentos prematuros em todo o mundo. A campanha tem a finalidade de alertar sobre o crescente número de partos prematuros, como preveni-los e informar a respeito das consequências do nascimento antecipado tanto para o bebê, família, sociedade e também para a equipe de saúde.

O roxo simboliza sensibilidade e individualidade, características que são muito peculiares aos bebês prematuros. Além disso, a cor também significa transmutação e mudança. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. Subdivide-se a classificação em prematuros extremos, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida.

Referência no atendimento a gestantes de alto risco da região de saúde sul e entorno sul do Distrito Federal, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) acaba realizando um número elevado de partos prematuros devido à complexidade do serviço. Atualmente, o HRSM possui 20 leitos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), 15 leitos na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) e mais 51 leitos na Maternidade, sendo dez deles destinados às gestantes de alto risco, além de contar com um Banco de Leite Humano (BLH) e uma equipe multidisciplinar para prestar toda a assistência a este bebê prematuro e sua família desde seu nascimento.

Essencial para o desenvolvimento da criança, o leite materno é um aliado importantíssimo para a vida dos recém-nascidos, principalmente os prematuros, tendo em vista que em alguns casos, eles ainda não podem ter contato com a mãe para mamar.

“Cada gota consumida faz a diferença na vida deste bebezinho prematuro. Por isso, todos os dias passamos visitando e conversando com as mães, perguntando como elas estão, se elas têm conseguido tirar o leite. Nesse processo, bem informal, é possível identificar aquelas mães que apresentam dificuldade e prestamos um auxílio”, afirma a chefe do serviço de Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos Faria.

Segundo ela, as doações são essenciais, pois a prioridade são os bebês prematuros. “Temos uma média de 600 bebês receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques”, explica. Em outubro, o BLH do HRSM conseguiu coletar um total de 206,19 litros de leite, ficando atrás do mês de setembro, quando foram arrecadados 214,28 litros. As doações são sempre necessárias.

Toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse, basta procurar o Banco de Leite Humano do HRSM ou se preferir, se inscrever pelo site do Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4.

Atualizado em 21/11/2024 – 10:56.

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Câncer de próstata

Exame de toque retal não pode ser substituído por PSA, diz patologista

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Ao Vivo de Brasília
exame toque retal cãncer de próstata
Foto/Imagem: Freepik

A medição da concentração do antígeno prostático específico total (PSA), do inglês Prostate Specific Antigen, é mais um aliado na saúde masculina, mas não substitui o exame digital retal, que continua sendo o mais importante recurso adotado pelos médicos urologistas para o diagnóstico do câncer de próstata, mesma nas fases mais precoces da doença.

O médico patologista clínico e professor titular de Clínica Médica e Medicina Laboratorial da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC/ML), Dr. Adagmar Andriolo, esclarece que exames laboratoriais, como a medida do PSA total, com os cálculos da relação PSA livre sobre Total e do PHI (do inglês Prostate Health Index) e outros marcadores, devem ser entendidos como recursos complementares.

“Em relação ao exame digital e a medida do PSA, um não exclui o outro, portanto, os dois recursos devem ser realizados inicialmente, até mesmo para detectar, precocemente, a presença de câncer. Diante de uma suspeita clínica obtida pela história e/ou pelo exame digital e/ou pelo valor de PSA elevado, são realizados os exames de imagem, como a ressonância magnética e, somente, por fim, o de anatomia patológica ( biópsia), que auxilia na confirmação ou exclusão do diagnóstico”, explica.

Para a suspeita e posterior diagnóstico do câncer da próstata, vários aspectos devem ser considerados e, por essa razão, a consulta com o urologista se faz muito necessária. Dentre esses aspectos, ressaltam-se a idade do paciente, seu histórico pessoal e familiar, características anatômicas da glândula, dentre outros.

“Indivíduos com mais de 50 anos de idade possuem maior risco de desenvolverem esse tipo de câncer, assim como aqueles com história familiar na qual parentes de primeiro grau tenham tido câncer de próstata antes dos 50 anos (ainda que, do ponto de vista legal, parentes de primeiro grau sejam apenas pais e filhos, para essa avaliação, devem ser incluídos irmãos e tios paternos). Para esses indivíduos, está indicada uma avaliação mais precoce (antes dos 50 anos), que inclui, ao menos, o exame digital (toque) e medida do PSA total. Entendemos que há resistência das pessoas e muitos preferem fazer apenas o PSA, mas essa não é a recomendação médica, uma vez que, como em todos os exames laboratoriais, existe a possibilidade de resultados falso positivos e falso negativos”, detalha o professor Adagmar Andriolo.

Diante de evidências de tumor, o exame digital retal também é usado para direcionar a biópsia, caso necessário, com a finalidade de reduzir o risco de resultado falso negativo. O médico lembra que o exame de próstata não precisa, obrigatoriamente, ser anual, podendo ser realizado mais espaçadamente, a critério do urologista, baseado no risco individual.

“A idade de 50 anos para o primeiro exame digital retal e eventual medida da concentração do PSA é apenas para pessoas sem parentes próximos com câncer. Se a pessoa teve um irmão que apresentou o tumor antes dos 45 anos, o ideal é que ele comece a investigar também nessa mesma idade ou até um pouco antes. A mesma conduta deve ser aplicada ao indivíduos afrodescendentes, nos quais a ocorrência deste tipo de câncer é maior e , em geral, mais precoce” diz.

Alguns anos atrás, discutiu-se muito a validade da realização do exame de PSA como triagem populacional, chegando a ser contraindicado por entidades científicas internacionais. “Essa decisão se baseou no fato de que muitos pacientes eram encaminhados para realizar biópsia a partir de níveis alterados de PSA e os resultados eram negativo. para a presença de câncer. A supressão total de medida do PSA, no entanto, fez com que um grande número de pacientes fosse diagnosticado apenas em fases mais avançadas da doença, quando o tratamento é menos efetivo. A partir dessa constatação, as recomendações foram revistas e, no momento, o exame de PSA deve ser solicitado após avaliação adequada do risco do indivíduo e conscientização a respeito de suas limitações. Diante de alteração, faz-se exame de imagem e a biópsia é o último recurso na maioria dos casos”, explica Dr. Andriolo.

Sobre a SBPC/ML

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) é uma associação de direito privado para fins não econômicos, fundada em 31 de Maio de 1944. Tem como finalidade congregar médicos, portadores do Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e de outras especialidades, regularmente inscritos nos seus respectivos Conselhos Regionais de Medicina, e pessoas físicas e jurídicas que, direta ou indiretamente, estejam ligados à Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, e estimular sempre o engrandecimento da especialidade dentro dos padrões ético-científicos.

Entre associados estão médicos patologistas clínicos e de outras especialidades (como farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, técnicos e outros profissionais de laboratórios clínicos, estudantes de nível universitário e nível médio). Também podem se associar laboratórios clínicos e empresas fabricantes e distribuidoras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios. Ao longo das últimas décadas a SBPC/ML tem promovido o aperfeiçoamento científico em Medicina Laboratorial, buscando a melhoria contínua dos processos, evolução da ciência, tecnologia e da regulação do setor, com o objetivo principal de qualificar de forma permanente a assistência à saúde do brasileiro.

A SBPC/ML completou 80 anos em 2024. Além de fomentar o desenvolvimento contínuo da ciência, tecnologia e regulação no setor, a SBPC/ML lançou seu novo portal de notícias para aprimorar a comunicação com associados e a população, e está atualizando regularmente o Lab Tests Online, plataforma que oferece informações sobre exames laboratoriais, visando qualificar a assistência à saúde.

Atualizado em 20/11/2024 – 14:46.

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