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Reciclus: Extra instala coletores para descarte de lâmpadas
A maioria das lâmpadas convencionais conta com substâncias como mercúrio e, se não descartadas corretamente, podem causar danos ao meio ambiente, como contaminação de solo e água. Com o objetivo de colaborar para o descarte sustentável e responsável deste tipo de resíduo, o Extra está instalando coletores de lâmpadas em seus hipermercados, para que os clientes possam descartar as que não serão mais utilizadas.
Já são 48 coletores instalados em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Belo Horizonte, Maceió, Curitiba, Cuiabá, entre outras. Em Brasília, o ponto de coleta fica localizado no Extra de Taguatinga. E já há projeto de expansão para as lojas da Asa Norte, SIA, Ceilândia e Guará.
A operação da primeira loja iniciou em agosto de 2017 e, desde então, 44.415 lâmpadas já foram coletadas, totalizando 6.662,6 kg. Entre as lâmpadas permitidas para descarte estão as tubulares e as lâmpadas bulbos (compactas).
Os coletores são instalados pela empresa Reciclus, operadora logística, que as envia para a unidade de tratamento. Neste local é realizada uma triagem para separar os diferentes tipos de lâmpadas e materiais. Os vidros são quebrados e os materiais que compõe as lâmpadas – vidro, mercúrio, pó fosfórico e pinos de latão – são separados. Os resíduos passam por um processo de descontaminação, para que possam ser enviados para a reciclagem.
O processo de descontaminação de lâmpadas consiste em um moderno sistema de reciclagem que trabalha em ambiente fechado, evitando que haja vazamento de mercúrio para o lado externo do container onde estão os equipamentos. As lâmpadas chegam à empresa através de caminhões baú que são descarregados dentro do galpão de produção. São caracterizadas por tipo e acondicionadas e estocadas em containers específicos e encaminhadas para destruição imediata.
Cerca de 95% do material coletado é vidro que, após reciclado, pode ser transformado em novos vidros para uso não alimentar. Os pinos de latão podem ser fundidos e utilizados para produção de novos materiais, e o pó fosfórico, já livre do mercúrio, pode ser reutilizado em fábricas de cimento ou asfalto.