São Bartolomeu e Residencial Oeste
Quinhentos moradores de São Sebastião recebem escritura de lotes

Morador do Residencial Oeste, em São Sebastião, há 17 anos, o pintor de paredes Gersino Gualberto Ramos, de 51 anos, recebeu do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, a documentação do lote em que vive com dois filhos e a esposa. “Esse papel vai mudar a minha vida, é uma vitória”, comemorou. Agora, ele poderá negociar empréstimo com instituições financeiras e terá segurança para viver com a família.
Ramos foi um dos 500 contemplados na manhã deste sábado (9) nos bairros São Bartolomeu e Residencial Oeste, na região administrativa, com a escritura pública de legitimação de posse ou a ficha descritiva do lote. As escrituras entregues hoje são as primeiras das 7 mil que o governo de Brasília pretende entregar em São Sebastião até o fim do ano. A cerimônia de hoje ocorreu em frente à Administração Regional.
“Esse documento dá tranquilidade e segurança jurídica para as pessoas”, disse o governador durante o evento. Ele reforçou que o trabalho do governo é para garantir a legalidade e a regularização fundiária da cidade. “Para isso, a nossa política habitacional se sustenta no combate rigoroso à grilagem de terras públicas, na regularização fundiária com a entrega de escrituras e na oferta de unidades habitacionais por meio da construção de apartamentos.”
De acordo com o chefe do Executivo local, Rodrigo Rollemberg, onde há terreno a ser regularizado em outras regiões, também haverá entrega de escrituras.
Os lotes são destinados a regularização fundiária de interesse social e foram doados à população, que deverá arcar apenas com a taxa de lavratura e com o registro em cartório do imóvel.
O presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), Gilson Paranhos, explicou que a escritura é essencial para o processo de regularização dos terrenos e promoção da cidadania para a população. “Os eixos da política habitacional do governo, o Habita Brasília, se iniciam na regularização das áreas. Se não houver o combate à irregularidade fundiária, a população não terá tranquilidade nem segurança jurídica para morar”, concluiu.
A partir de segunda-feira (11), até a sexta-feira (15), a Codhab manterá um posto de atendimento à população na Administração Regional de São Sebastião (Quadra 101, Conjunto 8, Área Especial, Residencial Oeste). A unidade funcionará das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas. O morador que tiver dúvidas e precisar de orientação terá ajuda.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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