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Tem como evitar

Queda aumenta o risco de morte para pessoas na terceira idade

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Foto/Imagem: Shutterstock


Acidente doméstico é algo corriqueiro em diferentes fases da vida, de bebês até idosos. Muitas mortes, vistas como acidentais, podem ser evitadas se debatidas e prevenidas corretamente. Uma das mais frequentes causas de mortes ou acidentes domésticos envolvendo idosos são as quedas. Estima-se que cerca de 30% das pessoas com mais de 65 anos de idade caem pelo menos uma vez por ano e depois dos 80 anos de idade, essa porcentagem pode chegar a 50%. Entre as consequências das quedas, a fratura no fêmur é uma das mais graves por se tratar do maior osso do corpo, com grandes chances de impactar na qualidade de vida dos idosos.

Pesquisa da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB), mostra que, três meses após fratura causada por queda, o índice de mortalidade de idosos chega a 20%. E as quedas são a principal causa de internações de idosos por acidentes no sistema público de saúde. Uma projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta ainda que a população idosa do Distrito Federal pode aumentar consideravelmente em 40 anos. Em 2060, quando Brasília completar seus 100 anos, o número de pessoas com mais de 60 anos pode representar cerca de 33%. Atualmente, eles são apenas 10,5 % da população brasiliense.

Para evitar tais acidentes, alguns cuidados devem ser tomados, principalmente com relação a organização e liberação dos acessos e áreas de circulação por onde o idoso transita. Adriano Machado, empresário fundador da Acvida Cuidadores, reforça que cuidar de uma pessoa que já está na terceira idade é uma tarefa que exige preparo e dedicação na maior parte do tempo. Por isso muitas famílias têm procurado pela ajuda do cuidador de idosos: profissional capacitado para lidar com as situações do dia a dia tendo elas restrições de saúde ou não. “Na Acvida contamos com profissionais capacitados e experientes para assumir os cuidados do idoso com muita qualidade e segurança. As famílias que procuram tranquilidade, cuidado humanizado, profissionais idôneos e gestão especializada para garantir a manutenção e segurança dos serviços prestados, pode encontrar tudo aqui”, conclui o empresário.

De acordo com Adriano alguns procedimentos podem ser tomados preventivamente:

  • Instalação de corrimão em escadas, sem tapetes próximos ao seu acesso, tanto de subida quanto descida;
  • Instalação de barras de apoio no banheiro;
  • Camas devem ter altura ideal para garantir a segurança;
  • Dê preferência por móveis de cantos arredondados e, se possível, evite móveis com vidro;
  • Mantenha corredores iluminados de dia e à noite;
  • Opte pela instalação de piso antiderrapante;
  • Atenção às boas condições de sapatos e chinelos, pois quando estão desgastados ficam mais propícios a deslizar.

Xô, Aedes!

Distrito Federal tem queda de 81% no número de casos de dengue

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Ao Vivo de Brasília
Combate à dengue GDF
Foto/Imagem: Freepik

O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%.

“Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostra que, até o fim da Semana Epidemiológica 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana.

O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica.

Visando à prevenção da dengue, a Secretaria de Saúde ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas.

Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida.

Outros órgãos do GDF, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar.

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Estoque crítico

A negativo: FHB oferece senhas preferenciais para doadores de sangue

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Ao Vivo de Brasília
estoque Hemocentro de Brasília
Foto/Imagem: Divulgação/Hemocentro

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal.

“A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.

A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly.

O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas.

Como funciona a senha preferencial

A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.

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