Cidades

Professores quebram cerca do Buriti e policiais militares reagem com spray de pimenta

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Professores da rede pública quebraram nesta quarta-feira (11) a cerca do Palácio do Buriti, para reivindicar o pagamento da última parcela do reajuste salarial escalonado, de 3,5%. Policiais militares reagiram com spray de pimenta e impediram a entrada do grupo no prédio.

A manifestação reuniu cerca de 5 mil professores. A categoria está em greve há 29 dias. A assembleia que votaria a continuidade da paralisação foi suspensa, e os manifestantes fecharam todas as faixas do Eixo Monumental.

Paralelamente, 40 professores estavam em corredores da Câmara Legislativa. O grupo diz estar em greve de fome como protesto contra a suspensão dos reajustes.

Diretor do sindicato, Kleber Soares diz que o ano letivo não terminará se o governador Rodrigo Rollemberg não negociar com a categoria de forma justa. Ele classificou como “truculenta” a ação do governo para discutir o retorno das atividades.

“O governador manda os policiais militares agirem de forma violenta com os professores, sendo que somos todos trabalhadores. Não adianta o GDF vir com ameaças e achar que esse tipo de ação vai nos calar. Nossa luta é justa e legal, diferentemente desse governo que trabalha com ilegalidade”, declarou.

A categoria entrou em greve no dia 15 de outubro. Segundo o sindicato, 70% dos 33 mil servidores estão parados. Com a paralisação, as aulas nas escolas públicas, técnicas centros de língua e escola de música estão suspensas. Ao todo, são 470 mil alunos.

Professores também pedem o pagamento integral do 13º de novatos e o respeito à jornada de trabalho. A greve foi considerada ilegal pela Justiça. A multa por descumprimento já supera R$ 10 milhões.

G1

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