Curta nossa página

DF contra o Aedes

Primeiro Dia D de combate à dengue mobiliza cinco regiões

Publicado

combate à dengue
Foto/Imagem: Gabriel Jabur/Agência Brasília


Uma grande mobilização de combate ao Aedes aegypti movimentou cinco Regiões Administrativas do Distrito Federal neste sábado (25). A preocupação com a possibilidade de uma epidemia de dengue, além da transmissão de febre amarela, zika e chikungunya, fez com que o Governo do Distrito Federal pedisse um reforço de 500 militares do Corpo de Bombeiros para realizar as visitas às casas, junto das equipes da Vigilância à Saúde.

Realizado pela Secretaria de Saúde e a Sala Distrital, as visitas do Dia D de combate à dengue foram feitas no Guará, São Sebastião, Sobradinho, Fercal e Planaltina. O objetivo é orientar a população sobre as doenças transmitidas pelo inseto e como prevenir o seu aparecimento.

Na casa de Dorival Salomão de Oliveira, no Guará, os bombeiros não encontraram nenhum criadouro do mosquito. Atento aos cuidados, Dorival relata que já foi vítima da dengue no ano passado e agora toma todos as medidas de prevenção para evitar novo contágio. “Nós mantemos as caixas d’água fechadas, os vasos de plantas sem água nos pratinhos, garrafas viradas de boca para baixo”, elenca o dono da residência.

Mesmo sabendo e cumprindo com os cuidados básicos, Dorival ressalta a importância das visitas periódicas. “Eu acho muito importante a participação deles (bombeiros), porque se tem uma falha eles podem nos orientar como agir para evitar que tenha algum problema”, destaca.

A chuva e o mau tempo não impediram que os agentes fossem às ruas, dando início a uma grande força-tarefa que deve se repetir nos próximos finais de semana. Além de orientar sobre como evitar os criadouros de mosquitos, identificar e eliminar os focos, a população os agentes também tinham a missão de esclarecer onde buscar atendimento na rede pública de saúde do DF.

“Os hospitais já estão preparados com salas de hidratação. Nós temos as Unidades Básicas de Saúde com horário estendido atendendo até às 22 horas, também com salas de hidratação que a população pode procurar assim que identificar os primeiros sintomas”, destacou o secretário adjunto de Assistência em Saúde, Ricardo Tavares.

Situação de emergência

Para fortalecer as ações de combate ao Aedes aegypti, o governador Ibaneis Rocha assinou ontem, sexta-feira (24), o decreto de situação de emergência devido ao risco de epidemia de dengue e outras arboviroses.

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, afirma que o decreto torna possível e mais ágil as parcerias com outras áreas na realização das ações preventivas, contratações de agentes, aquisição de insumos e materiais, entre outros.

“As ações são continuadas ao longo do tempo, todos os dias e com o decreto serão intensificadas”, declarou Valero, que fez um importante alerta: “mais de 90% dos mosquitos estão dentro das casas das pessoas. Então nós precisamos da participação da população”

Valero aponta que os dois principais motivos que levaram a escolha dessas cinco regiões administrativas para esta primeira ação foram “o aparecimento dos primeiros casos suspeitos de dengue no ano nestas cidades e o índice de infestação predial crescente, o que é preocupante”, destaca.

Casos

A Secretaria de Saúde registrou 47.393 casos prováveis de dengue entre dezembro 2018 e dezembro de 2019. Desse total, 44.311 são de residentes no Distrito Federal e 3.082 em outros estados.

Sintomas

Os principais sintomas típicos da dengue são febre alta, náusea, vômito, manchas avermelhadas pelo corpo, dor de cabeça, dor no corpo, dor em volta dos olhos e sinal de sangramento. Diante desses sintomas, o paciente deve buscar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde mais próxima.

Xô, Aedes!

Distrito Federal tem queda de 81% no número de casos de dengue

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
Combate à dengue GDF
Foto/Imagem: Freepik

O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%.

“Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostra que, até o fim da Semana Epidemiológica 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana.

O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica.

Visando à prevenção da dengue, a Secretaria de Saúde ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas.

Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida.

Outros órgãos do GDF, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar.

CONTINUAR LENDO

Estoque crítico

A negativo: FHB oferece senhas preferenciais para doadores de sangue

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
estoque Hemocentro de Brasília
Foto/Imagem: Divulgação/Hemocentro

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal.

“A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.

A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly.

O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas.

Como funciona a senha preferencial

A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

© 2015-2024 AVB - AO VIVO DE BRASÍLIA - SIA Trecho 5, Ed. Via Import Center, Sala 425, Brasília - DF. Todos os Direitos Reservados. CNPJ 28.568.221/0001-80 - Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços de notícias de agências nacionais e internacionais, assessorias de imprensa e colaboradores independentes. #GenuinamenteBrasiliense