Processo seletivo
Por que devo tomar cuidado com as minhas redes sociais?
As redes sociais modificaram de forma considerável a forma como nos comunicamos uns com os outros. A sua difusão e grau de penetração social evidentemente não passaram despercebidos pelas empresas. Razão esta pela qual tantas marcas investem na manutenção de seus próprios perfis na rede. Porém não é apenas para fins de Marketing que as organizações se mantêm atentas ao ambiente digital. Um exemplo disso é a análise de perfis para o processo seletivo. Neste sentido é preciso tomar cuidado com as suas redes sociais!
Um equívoco comum é acreditar que a natureza pessoal das redes sociais permite que o usuário se comporte como quiser. Trata-se de um engano porque as empresas hoje querem conhecer melhor os seus futuros colaboradores. E nada melhor do que recorrer ao ambiente digital para isso. A quantidade de informações disponíveis para análise permite que as organizações esbocem um perfil do profissional antes mesmo de contatá-lo.
Neste tocante, a sua página nestes sites pode depor contra a sua seleção. O principal fator a ser analisado pelas empresas é se os valores do candidato correspondem àquilo que defendem como princípio. E até mesmo para funcionários já contratados este cuidado é válido. Afinal, não é raro o desacordo com os valores promovidos pela empresa gerar problemas. Há inúmeros exemplos de postagens infelizes que terminaram em demissão justificada.
Por questões de coerência ou de gestão de imagem cada vez menos são tolerados comportamentos que possam repercutir negativamente. E isto porque o funcionário é hoje entendido como parte ativa na propagação das convicções da empresa
Tenha atenção redobrada também às opiniões polêmicas. É hábito, e natural, que as pessoas comentem política, religião, comportamento e entretenimento nas redes sociais. Contudo, se o seu comentário gera discussões acaloradas, ou pode ser considerado ofensivo para algumas pessoas, abstenha-se!
Atenção às informações pessoais
Há muitos usuários que transformam os perfis nas redes sociais em um verdadeiro diário. Incluindo entre as postagens informações de cunho verdadeiramente íntimo. Este tipo de conteúdo pode acabar atrapalhando o candidato se analisado pela empresa durante o processo seletivo. Certifique-se de sempre estabelecer um limite entre a sua vida pessoal e digital.
Atenção às suas fotos também para não passar uma impressão errada. Você pode até ser festeiro, mas não vá divulgar aos sete ventos aquela sua imagem com o copo de bebida na mão Fotografias que possam ter uma conotação sexual também são algo a ser evitado.
Comentários negativos sobre trabalho são outro problema recorrente. É importante atentar a estas condutas citadas, porque elas podem projetar a imagem de um candidato sem comprometimento ou profissionalismo. Para evitar que as redes sociais atrapalhem as suas chances durante um processo seletivo comece fazendo uma revisão de perfis. Remova tudo aquilo que for desnecessário ou que possa gerar mal-entendidos.
Mantenha também a sua foto de perfil atualizada e escolha com sabedoria. A preocupação aqui não é de ordem meramente estética, cuide apenas para manter o bom gosto. É igualmente importante que esta escolha tenha coerência com a imagem que você deseja projetar. Sobretudo em redes com foco mais profissional como o LinkedIn. Outra dica pertinente é mostrar sempre que possível a sua formação e eventuais certificações. Esses são detalhes que servem para análise de currículo e que mostram de forma resumida as suas competências.
O que podemos concluir de tudo isso é que atualmente o processo seletivo começa muito antes das entrevistas de emprego. E por esta razão as empresas têm dado cada vez maior atenção ao que fazem os candidatos na internet. Fique atento e tenha os cuidados mencionados neste artigo para não se prejudicar. Eles são a garantia de que as suas redes sociais servirão para promover a sua candidatura de forma positiva.
Atualizado em 12/07/2018 – 10:40.
Sudeste lidera o ranking
Brasil contabiliza 1.578 casos de mpox (varíola dos macacos) em 2024
O Brasil registrou, ao longo de 2024, 1.578 casos confirmados de mpox. O painel de monitoramento do Ministério da Saúde contabiliza ainda 60 casos prováveis e 434 casos suspeitos da doença no país.
A maioria das infecções se concentra na faixa etária dos 30 aos 39 anos (751 casos), seguida pelos grupos de 18 a 29 anos (496 casos) e de 40 a 49 anos (275 casos). Os homens respondem por 81% dos casos confirmados, sendo que 70% declararam ter relações sexuais com homens.
Outro recorte divulgado pelo painel de monitoramento do ministério é o de raça e cor. Os dados mostram que 46% dos casos de mpox no Brasil se concentram entre brancos; 29%, entre pardos; e 11%, entre pretos.
O Sudeste lidera o ranking de regiões com mais infecções, com 1.269 casos. Em seguida estão Nordeste (137), Centro-Oeste (97), Norte (712) e Sul (61). Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem na frente, com 866 e 320 casos, respectivamente.
Emergência global
A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. Em agosto, o mesmo comitê declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.
Dados da entidade revelam que, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de setembro deste ano, 109.699 casos de mpox foram confirmados em todo o mundo, além de 236 mortes. Pelo menos 123 países reportaram casos da doença.
O continente africano responde pela maior parte das infecções – 11.148 casos confirmados entre 1º de janeiro a 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos. A África contabiliza também 53 mortes confirmadas por mpox e 1.081 óbitos suspeitos.
A República Democrática do Congo segue liderando o ranking, com 8.662 casos confirmados, 39.501 casos suspeitos, 43 mortes confirmadas e 1.073 óbitos suspeitos pela doença. Em seguida aparecem Burundi, com 1.726 casos confirmados, e Uganda, com 359 casos confirmados.
Nova variante
Segundo a OMS, três novos países confirmaram casos importados da variante 1b: Reino Unido, Zâmbia e Zimbábue. Além disso, pela primeira vez, a transmissão local da nova variante foi detectada fora da África – no Reino Unido, três pessoas foram infectadas por um viajante.
Atualizado em 16/11/2024 – 13:27.
Medicina
Residência médica pode ser a melhor escolha para recém-formados
A residência médica é uma etapa fundamental para quem deseja se especializar em áreas específicas da medicina. Esse programa, oferecido em instituições de saúde credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério da Saúde, busca fornecer aprendizado teórico e prático em ambientes hospitalares, para que os médicos residentes adquiram competências, e aprimorem sua capacidade de atendimento e diagnóstico.
O que o estudante pode escolher?
Quando os candidatos optam pela residência médica, eles podem escolher entre várias especialidades como clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral, anestesiologia, entre outras.
Essas especialidades servem como base para subespecializações, como cardiologia, neurologia e medicina intensiva, permitindo que o médico recém-formado aprofunde seus conhecimentos em áreas específicas após a formação inicial.
Quanto tempo dura?
Geralmente, o período de duração da residência pode variar entre dois e seis anos, dependendo da especialidade escolhida. Os programas seguem uma rotina intensa, com jornadas de trabalho que podem ultrapassar 60 horas semanais.
Durante a formação, o residente passa por rodízios em diferentes setores do hospital, para aprimorar suas habilidades em diagnóstico, tratamento e tomada de decisões rápidas, especialmente em áreas de alta complexidade. Além disso, o programa oferece uma bolsa-auxílio aos residentes, financiada pelo governo ou pela própria instituição de saúde, garantindo suporte financeiro durante a especialização.
Como se consegue uma residência?
O processo seletivo para uma residência médica é altamente concorrido, com exames rigorosos que avaliam os conhecimentos teóricos dos candidatos. Entre os exames de acesso, o edital Enare é um dos mais importantes e abrangentes do Brasil.
Isso porque ele organiza o processo seletivo para diversos programas de residência, sendo reconhecido por facilitar o acesso dos candidatos a programas de qualidade em instituições renomadas. Além disso, o edital oferece uma plataforma centralizada para inscrições e resultados, tornando todo o processo mais acessível e organizado.
A inclusão do Enare contribui para a democratização do acesso às vagas de residência médica e amplia as oportunidades para médicos recém-formados em todo o território nacional.
Residência ou especialização: o que escolher?
A residência médica e a especialização são ambas modalidades de pós-graduação, mas diferem em carga horária e formato. A residência é mais intensiva, concede título e bolsa-auxílio, enquanto a especialização, com menor carga horária e autofinanciada, permite que o profissional se qualifique rapidamente.
Para escolher a modalidade certa, é preciso ter claramente os objetivos de carreira, como obter um título ou desenvolver conhecimentos técnicos. Ambas são reconhecidas pelo MEC, e o profissional pode combinar os cursos para aprimorar ainda mais a sua formação.
Portanto, a escolha pela residência médica oferece inúmeros benefícios, que incluem a valorização no mercado de trabalho e a possibilidade de atender em áreas específicas com maior qualificação e conhecimento técnico. Dessa forma, o médico residente se torna um profissional capacitado para lidar com casos complexos e promove uma assistência de qualidade à população.
Atualizado em 16/11/2024 – 09:47.
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