Journal of Cannabis Research
Pomada rica em CBD reduz dores crônicas em 48,57%, diz estudo

Um estudo recente, publicado pela revista científica Journal of Cannabis Research, revela a eficiência do uso tópico de uma pomada rica em Canabidiol (CBD) para o tratamento de dores crônicas. Além de resultados promissores com a pomada, a análise também traz informações do óleo de cannabis, comprovadamente conhecido por tratar esses incômodos. A pomada foi testada em atletas com problemas crônicos e obteve um percentual de 48,57% de melhora.
A pesquisa foi realizada com 20 atletas que possuíam carreiras de 4 a 10 anos nas ligas universitárias dos Estados Unidos, nas modalidades de atletismo, basquete e futebol americano. Os jogadores conviviam com dores crônicas, provenientes de lesões agudas nos membros inferiores e durante um período de 6 semanas, receberam uma pomada com 10 mg de CBD para aplicar sobre a pele, duas vezes ao dia, como tratamento.
Após a aplicação diária, eles passaram por avaliações rigorosas em relação à dor, sua intensidade e tolerabilidade. Com isso, os participantes relataram uma melhora significativa, com uma queda de 3,5 para 1,7, na pontuação, ao final do período de tratamento, ou seja, um percentual de 48,57% de melhoria. Além disso, afirmaram uma mudança positiva nas atividades diárias, como por exemplo no relacionamento com a família, tarefas domésticas, vida social e até mesmo sexual.
Segundo a Pangaia CBD, organização norte-americana/brasileira especializada no desenvolvimento de medicamentos à base de cannabis, essa pesquisa reforça a crescente compreensão dos benefícios da cannabis no tratamento da dor crônica: “Embora esse estudo seja considerado piloto, seus resultados promissores abrem portas para mais análises, envolvendo um número maior de participantes, incluindo não atletas, para ajudar muito mais pessoas”, disseram.
A empresa, especializada nos medicamentos, apoia diversos atletas, muitos deles Olímpicos e Paralímpicos, os quais já utilizam esses benefícios no dia a dia, inclusive pomadas para recuperação muscular, tratamento de dores e lesões. De acordo com a Pangaia, os atletas relatam a melhora na qualidade de vida e no desempenho esportivo. Para a organização “esse é mais um caminho para uma vida melhor”.
Sobre a Pangaia CBD
A Pangaia CBD é uma organização norte-americana/brasileira especializada no desenvolvimento de medicamentos à base de cannabis e comprometida com a sustentabilidade e com a responsabilidade social em todas as esferas. Pautada pelos pilares de qualidade, inovação e pesquisa, a Pangaia tem como prioridade oferecer e difundir o acesso aos inúmeros estudos e pesquisas que revelam os ótimos resultados nos tratamentos medicinais com produtos canábicos, desmistificando o assunto com informações de qualidade.
No Brasil, a legislação permite a utilização de cannabis para fins medicinais. No Estado de São Paulo, tanto a rede estadual pública de Saúde quanto a rede privada conveniada ao SUS devem fornecer, de forma gratuita, medicamentos com Canabidiol (CBD) e Tetrahidrocanabinol (THC) – dois derivados da Cannabis – para pacientes com prescrição médica.

Protegendo bebês
Saúde do DF é pioneira na aplicação de medicamento contra bronquiolite

O Governo do Distrito Federal (GDF) dá um passo importante para a proteção da saúde de bebês prematuros: a capital do Brasil é a primeira unidade da federação a aplicar o Nirsevimabe na rede pública de saúde. O medicamento adquirido pela Secretaria de Saúde (SES-DF) é um anticorpo de ação prolongada que protege bebês contra infecções graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida.
A pequena Ana Ísis, nascida com 36 semanas, foi a primeira bebê da rede pública a tomar o medicamento. Nesta quinta-feira (17), ao lado da mãe Raimunda Ribeiro, 38 anos, ela recebeu o Nirsevimabe no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Ana Ísis integra o público-alvo do medicamento: recém-nascidos prematuros, com idade gestacional entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024 – faixa etária que integra o período de maior circulação do VSR no Distrito Federal em 2025.
“O Nirsevimabe representa um avanço enorme na proteção da primeira infância. Essa ação reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a prevenção, o cuidado e a inovação na saúde pública, especialmente para os nossos pequenos mais vulneráveis”, afirmou o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior.
A aplicação do medicamento é feita antes do pico da sazonalidade das infecções respiratórias em bebês, como medida preventiva para reduzir complicações e internações – o que tem impacto direto na ocupação de leitos de UTI neonatal. A distribuição está sendo realizada para as 11 maternidades da rede pública, de forma proporcional à estimativa de nascimentos prematuros.
Todo o processo seguirá um protocolo rigoroso e humanizado da SES-DF, elaborado em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). A capacitação dos profissionais da rede – médicos, enfermeiros e farmacêuticos – já foi iniciada.
Aprovado pela Anvisa em outubro de 2023 e incorporado ao SUS em fevereiro deste ano, o Nirsevimabe é um anticorpo pronto, que oferece proteção imediata sem necessidade de ativação do sistema imunológico, sendo especialmente eficaz para prematuros e crianças com menos de dois anos com comorbidades.
“É importante destacar que o Palivizumabe continuará sendo utilizado para os grupos de risco já estabelecidos, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O Nirsevimabe vem ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente”, explicou a médica pediatra e gestora da SES-DF, Julliana Macêdo.
Com essa iniciativa pioneira, o Distrito Federal assume o protagonismo nacional no enfrentamento das síndromes respiratórias graves em crianças, priorizando a vida desde os primeiros dias.
26 de abril
Dia nacional de prevenção à hipertensão alerta para o controle da doença

Celebrado no próximo sábado, 26, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial faz um alerta importante para a conscientização da população sobre a identificação dessa doença “silenciosa”, mas que pode ser controlada com o acompanhamento médico e mudanças de hábitos.
Estima-se que cerca de 27,9% dos brasileiros sejam hipertensos. A maior prevalência ocorre entre mulheres, com 29,3% das pessoas do sexo feminino com a doença. Entre os homens, 26,4% tem hipertensão. Os dados são do levantamento feito pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde, realizado, em 2023, nas 27 capitais.
O médico da Família e Comunidade da Amparo Saúde, Pedro Pina, informa que “a hipertensão arterial sistêmica, popularmente conhecida como pressão alta, é uma condição crônica caracterizada pelo aumento persistente da pressão sanguínea nas artérias. Isso significa que o coração precisa fazer mais força para bombear o sangue para o resto do corpo, o que pode causar sérios problemas de saúde ao longo do tempo”.
Pina explica que uma pessoa é considerada hipertensa quando apresenta valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg em medições repetidas em diferentes ocasiões. “É importante ressaltar que apenas uma aferição acima do normal não caracteriza hipertensão arterial sistêmica, mas indica que a pessoa deve procurar um médico para compreender o motivo”, salienta ele, acrescentando que o diagnóstico preciso para essa doença “silenciosa” deve ser feito por um profissional de saúde, considerando também fatores de risco e condições clínicas.
A pressão alta pode ter diversas causas, incluindo fatores genéticos, como histórico familiar de hipertensão; hábitos alimentares inadequados, com o consumo excessivo de sal, gorduras e alimentos ultraprocessados; sedentarismo; obesidade; estresse; tabagismo; consumo excessivo de álcool; e doenças preexistentes, a exemplo de diabetes e doenças renais.
Sinais de pressão alta
Os sintomas da hipertensão podem não aparecem em todos os pacientes, como alerta Pina, tornando a doença ainda mais perigosa. No entanto, alguns sinais podem indicar que algo está errado, como dores de cabeça frequentes, tontura e mal-estar, visão embaçada ou alterações visuais associadas à dor de cabeça, falta de ar e dor no peito.
“Caso esses sintomas apareçam, é essencial buscar atendimento médico, porque o grande problema da hipertensão arterial sistêmica são suas consequências. Se não for controlada, ela pode levar a sérias complicações, como acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doenças renais e problemas na visão”, informa.
Embora seja mais comum em adultos, crianças e adolescentes também podem desenvolver hipertensão, principalmente devido a fatores genéticos, obesidade e maus hábitos alimentares. “O acompanhamento pediátrico é fundamental para a prevenção e tratamento. A hipertensão em crianças, geralmente, tem causas de maior gravidade e que precisam ser investigadas com maior atenção”, pontua.
Para confirmar o diagnóstico da hipertensão será necessária a aferição da pressão arterial em diferentes momentos. Em alguns casos, exames complementares, como monitorização ambulatorial da pressão arterial (Mapa) ou monitorização residencial da pressão arterial (MRPA), podem ser solicitados pelo médico.
“O tratamento inclui mudanças no estilo de vida e, em muitos casos, o uso de medicamentos anti-hipertensivos”, informa Pina, pontuando que as principais medidas para o controle da hipertensão são: reduzir o consumo de sal e alimentos ultraprocessados, principalmente aqueles ricos em sódio, como refrigerantes; praticar atividade física regularmente para manter um peso saudável; controlar o estresse e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além de seguir corretamente as orientações médicas e tomar os medicamentos prescritos.
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