10 Km
Pistas de caminhada e de ciclismo no Parque da Cidade estão 85% prontas
Os reparos nas pistas de caminhada e de ciclismo do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek estão 85% concluídos. Depois da construção do novo percurso, com 10 quilômetros, e dos consertos nos cerca de 10 quilômetros do trajeto antigo, o serviço entra na fase final. A pista mais velha será coberta com malha asfáltica para correção de imperfeições e desníveis, e ambas receberão pintura lateral e plantio de gramado.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, responsável pela obra, são necessários cerca de 40 dias de estiagem para terminar tudo. Em setembro do ano passado, quando a revitalização foi retomada — após readequação no projeto —, o término foi previsto para até 31 de dezembro. Entretanto, as chuvas não permitiram aplicar a camada de asfalto nem pintar a lateral das pistas.
Prorrogação
O contrato com a empresa responsável termina em 31 de janeiro, mas admite-se, de acordo com a secretaria, a prorrogação por mais 30 dias. A pasta destaca ainda que, caso não dê para concluir o trabalho nesse prazo, é possível fazer outra prorrogação por igual período.
O secretário-adjunto de Turismo, da Secretaria de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Jaime Recena, responsável por cuidar do parque, esclarece que, sem o período de estiagem, o governo gastaria dinheiro público desnecessariamente: “A tinta precisa de um tempo para secagem, e o asfalto correria o risco de ceder, ou seja, dias depois teríamos que refazer o trabalho”.
Circuitos
As pistas formarão dois circuitos, ambos com cerca de 10 quilômetros: um externo, constituído em grande parte pelo novo trajeto que será usado para caminhada e corrida; e outro interno, com trechos da antiga pista, destinado ao uso de bicicleta, patinetes, patins, skate e afins.
A adaptação dos percursos ocorrerá na altura do estacionamento 13. Para que os pedestres continuem na rota que passa em frente ao Nicolândia Center Park, foram necessários construir acessos entre as pistas. Quem estiver sobre rodas passará por trás do parque de diversões. “A marcação no asfalto ajudará aos frequentadores”, afirma Recena.
Segundo o secretário-adjunto, a separação é um pedido antigo dos usuários da área verde, pois já aconteceram vários acidentes, principalmente entre ciclistas e corredores. Nas pontes sobre o lago artificial — entre o estacionamento 3 e a Praça das Fontes — o uso continuará misto.
Embora o novo trajeto — o dos pedestres e corredores — não esteja interditado, a administração do parque recomenda que os visitantes não o utilizem. “Ainda temos restos de obra em vários pontos, e eles podem causar risco à integridade física das pessoas”, alerta o administrador do parque, Alexandro Ribeiro.
Readequação
A Novacap iniciou a obra em 2014 e, ao longo do prazo, recebeu investimentos de R$ 5.264.835,92, vindos do Banco do Brasil e especificamente para mobilidade urbana. Em novembro daquele ano, o Ministério Público de Contas do Distrito Federal protocolou representação no Tribunal de Contas do DF.
A denúncia do ministério era que o projeto não contemplava instalação de rampas e calçadas adaptadas para pessoas com deficiência física nem sinalização especial para aqueles com deficiência visual —, conforme estabelece a Lei Distrital nº 2.687, de 2001. O trabalho teve de ser paralisado para readequação e foi retomado no primeiro semestre do ano passado.
Atualizado em 19/01/2016 – 20:43.
Mudança de vida
Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus
O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.
Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.
Mudança de vida
Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.
Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.
A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.
Atualizado em 22/11/2024 – 19:05.
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.
Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.
O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.
“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.
Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”
O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.
Operações integradas
A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.
“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”
Evidências
A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.
“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.
Pesquisas recentes
Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.
DF Mais Seguro – Segurança Integral
O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.
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