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Dias 10 e 11

PicniK Festival ocupa o Memorial dos Povos Indígenas em agosto

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Foto/Imagem: Gabriel Quintão


O Memorial dos Povos indígenas (Eixo Monumental) recebe o PicniK Festival nos dias 10 e 11 de agosto. Além de arte, moda, bazar, comidinhas e artigos indígenas, o evento contará com shows de Hermeto Pascoal (AL), Otto (PE), Ava Rocha (RJ), Teto Preto (SP), Felipe Cordeiro (PA), entre outros artistas da cidade.

Em sua quinta edição em formato especial e seu sétimo ano de existência, contabilizando mais de 30 eventos por onde já passaram nomes de peso da música local e nacional, em agosto o PicniK propõe movimentar novamente a cena alternativa do Distrito Federal e convidar a todos para uma celebração em pleno fim de semana do Dia dos Pais.

O PicniK Festival une, mais uma vez, a cultura alternativa e economia criativa em uma experiência mágica e inusitada. Moda, arte e design; tatuagens; exposições; gastronomia; ações ambientais; yoga e meditação; teatro; workshops; feira de vinil; acupuntura, reiki e massoterapia; cinema; área para crianças; curas e atividades culturais indígenas acontecem simultaneamente nos múltiplos espaços do evento.

A jornada deste ano será no Memorial dos Povos Indígenas, museu dedicado à cultura indígena brasileira, que nos dias 10 e 11 de agosto estará povoado por ações culturais, propostas, cores e aromas buscando a promoção de conexões inesquecíveis e reforçando a importância fundamental da cultura e sua preservação. No palco principal, artistas com trabalhos de evidente importância na cena musical alternativa nacional assumem a guia, alguns destes apresentando shows ainda inéditos na cidade

Entre as principais atrações do festival estão o bruxo Hermeto, que em 2017 lançou o disco No Mundo dos Sons acompanhado de seu grupo, e o cantor Otto, que segue em divulgação de Ottomatopeia, lançado no mesmo ano. Também marcarão presença a cantora Ava Rocha, em turnê do álbum Trança, e o coletivo de música eletrônica Teto Preto, que lançou o LP Pedra Preta no final do ano passado, além do cantor e guitarrista Felipe Cordeiro, a banda E a Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante e o duo Glue Trip.

E como de costume, o Festival aponta seus holofotes para artistas candangos em latente consolidação: a banda Rios Voadores, que acaba de lançar segundo álbum, Rios Voadores na Era Sinistroyka, faz o show de estreia do novo trabalho. Ops e Azura são outros nomes do Distrito Federal que mostram no PicniK pela primeira vez seus novos trabalhos. A programação ainda conta com Kervan Sarai, Judas, Almirante Shiva, Zéfiro, João Pedreira, Tynkato vs O Baixo Astral, Igor Torres, Isaurian, SCLRN, Moon Pics, Vi-Nau, Zéfiro e os DJs Ogunda-O, Maiê e Helton Johhny mostrando a potência da cena brasiliense independente e sua capacidade de surpreender e dialogar com o público.

Parte do evento é viabilizado pelos inúmeros empreendedores criativos que participam do mercadinho de arte, moda e design e da praça de alimentação do evento, garantindo a conexão entre todas as vertentes do festival. A entrada é franca, promovendo um evento amplo e diverso, que busca inspirar pela beleza e harmonia. O convite está na mesa: se as coisas andam confusas, nada melhor do que celebrar e prestigiar uma realidade tangível através de uma experiência original e inusitada. Para conhecer a programação completa, clique aqui.

Atualizado em 01/08/2019 – 14:54.

Entrada gratuita

Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba

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Ao Vivo de Brasília
Divas do Samba

Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.

Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.

O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.

“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.

A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.

Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.

Referências do samba

A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.

“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.

Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.

Sobre o Festival

O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.

Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.

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De 21/11 a 15/12

CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada

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Ao Vivo de Brasília
Let's Play That
Foto/Imagem: Ashlley Melo

Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.

Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.

Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.

Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.

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