Tampa de rosca
Patinho feio da enocultura? Screw cap tem mais valor do que pensamos
Quando se pensa em uma garrafa de vinho, automaticamente o que vem à mente é a tradicional rolha guardando a sete chaves a deliciosa bebida.
Mas, há algum tempo essa imagem começou a mudar.
Em muitos rótulos, as charmosas rolhas de cortiça foram substituídas por tampas de rosca, chamadas de screw cap.
Os mais críticos e os amantes de decoração, que costumam encher vidros com as rolhas e exibi-los em suas casas, até podem torcer o nariz, mas o vinho com tampa de rosca está cada vez mais presente nos supermercados, empórios e e-commerces.
Da rolha à tampa de rosca
O preconceito com o screw cap se dá principalmente porque, no mundo dos vinhos, a tradicional rolha de cortiça permite a passagem de oxigênio para dentro da garrafa, o que ajuda o vinho a envelhecer, resultando em uma bebida de maior qualidade.
Entretanto, algumas pesquisas indicam que a cortiça não deixa o oxigênio entrar, apenas libera, com o tempo, o gás contido no próprio material.
Além disso, vale lembrar que a maioria dos vinhos produzidos no mundo não são de guarda e devem ser consumidos ainda jovens. Por isso, a micro-oxigenação não é tão essencial, abrindo oportunidade para os produtores adotarem soluções mais eficazes e econômicas.
Feita a partir de cápsulas de alumínio, a tampa de rosca passou a ser difundida no Brasil há cerca de quinze anos. Em países como Austrália, Nova Zelândia e África do Sul, a adoção já tem mais de vinte anos.
Atualmente, optar pela rolha ou pelo screw cap é entendida pelos especialistas como uma questão comercial ou de estilo do produtor.
Benefícios da tampa de rosca
Utilizar a controversa tampa de alumínio tem pontos positivos, tanto do ponto de vista do produtor quanto do consumidor.
A grande vantagem ao utilizar uma tampa do tipo screw cap é que o vinho fica hermeticamente fechado.
Dessa forma, não há o risco de contaminação por fungos, o que pode acontecer com as rolhas de cortiça: é a chamada doença da rolha, bouchonné, que causa um odor desagradável no material.
Outra vantagem é que os custos da tampa de alumínio são menores. O custo do screw cap para o produtor é de, em média, R$ 0,18. Já uma rolha pode custar até R$ 3 a unidade e o valor extra, é claro, é repassado ao consumidor, encarecendo a bebida.
Além disso, a tampa de rosca contribui com a popularização do vinho: torna a bebida prática de abrir, pois não precisa do saca-rolhas, e pode ser guardada facilmente na geladeira caso a garrafa não seja toda consumida.
A maior perda ao aderir à tampa de rosca é no charme. Apesar da praticidade, esse tipo de vedação jamais substituirá a tradicional experiência de ouvir um leve estampido ao retirar a rolha para degustar um vinho.
Vinhos com tampa de rosca
O screw cap já é usado de forma massiva em vinhos brancos, rosés e tintos.
No Brasil, a tampa de rosca tem sido mais utilizada nos vinhos brancos, pois a maioria dos produtores elaboram vinhos jovens, indicados para consumo imediato.
Ela também é mais adequada para que vinhos tintos jovens e rosés evitem contato com o oxigênio, preservando seu perfil aromático, sua cor e seu frescor.
Ou seja, trocar a rolha pela tampa de rosca não significa que o vinho é de baixa qualidade. Na grande maioria das vezes, só quer dizer que aquela bebida deve ser consumida mais rapidamente em comparação a um vinho de guarda.
Quando se trata de vinhos com um grande potencial de guarda, a cortiça ainda é a preferência.
O futuro das rolhas
Os diversos benefícios da tampa de rosca, entretanto, não significam o fim das rolhas. As nações produtoras mais tradicionais, como França, Itália, Portugal e Espanha, ainda resistem à adoção da tampa de rosca, bem como, os consumidores brasileiros.
Por marcar presença nas garrafas da bebida desde o século XVIII, a rolha de cortiça tem um importante valor histórico para o mundo dos vinhos.
É possível que, no futuro, as rolhas tradicionais sejam encontradas só nos vinhos especiais, aqueles produzidos por grandes vinícolas e que passarão anos e anos guardados nas adegas, enquanto que os vinhos consumidos no dia a dia venham com a vedação de alumínio.
Seja como for, é possível afirmar com certeza que a qualidade dos vinhos não vai cair. Ao contrário: com as modernizações da indústria, ela só vai melhorar. Vinhos on-line, essa é a opção para garantir rótulos com ótimos sabores no conforto do seu lar!
Atualizado em 26/07/2021 – 10:46.
Açaí do Ninja
De feirante a empresário de sucesso: Carlos Henrique e sua indústria de açaí
As dificuldades que surgem ao longo do caminho podem se tornar a força motriz para um destino de sucesso. Esse é o caso de Carlos Henrique, jovem empreendedor que, em 2015, aos 18 anos, ajudava a família em uma frutaria em Goiânia. Movido por sua paixão pelo açaí e por uma visão empreendedora, ele decidiu inovar ao oferecer porções de açaí com frutas na frutaria de seus pais. Com a popularidade crescente do produto, Carlos e sua esposa deram o próximo passo e montaram um delivery em casa, criando as bases para o que viria a ser a marca Açaí do Ninja.
Com ideias inovadoras e um espírito resiliente, a empresa cresceu e se transformou em uma franquia consolidada, que hoje conta com mais de 80 unidades em Goiás. A marca oferece receitas exclusivas, resultado de anos de testes e aprimoramentos, garantindo sabores marcantes, cremosidade e versatilidade que conquistam os clientes. A produção é feita em uma indústria própria, com matéria-prima de alta qualidade vinda diretamente da região Norte do Brasil e seguindo rigorosos padrões de higiene.
Agora, o Açaí do Ninja expande suas operações para a Capital Federal, trazendo um conceito de franquia de alimentação que agrada a todos os paladares. O cardápio diversificado inclui um self-service com 24 sabores de sorvetes, 5 tipos de açaí e 1 de cupuaçu, além de tigelas prontas com acompanhamentos e uma linha de pratos quentes, como tapiocas, mistos e omeletes. “Hoje, estamos em plena expansão para todo o Brasil, com uma indústria de alta capacidade de produção e uma equipe qualificada”, afirma Carlos Henrique, CEO da marca.
Carlos Henrique destaca que o futuro da marca inclui a expansão pelo modelo de franquias em todo o território nacional e a projeção de levá-la além das fronteiras, gerando empregos e valorizando a cultura do açaí. “Cada tigela de açaí que servimos carrega um pedaço do nosso coração. Mais do que uma empresa, nós construímos uma família”, completa o empresário.
Atualizado em 19/11/2024 – 21:20.
Brasília
Você conhece o Yolo? Clube oferece descontos em mais de 300 restaurantes
O clube de descontos Yolo está transformando a forma como os apaixonados por gastronomia desfrutam das melhores experiências culinárias em Brasília. Sucesso na capital federal, a plataforma chegou em São Paulo neste ano e deve alcançar mais cidades do país em 2025. Mas o que é o Yolo? Victor Thomé, empresário e fundador, explica que com mais de 300 restaurantes parceiros, o clube oferece um benefício irresistível: ao pedir o primeiro prato principal, o segundo sai de graça.
De acordo com ele, essa vantagem se aplica a uma ampla variedade de estabelecimentos, desde refeições rápidas, como hambúrgueres gourmet, até jantares sofisticados em restaurantes de alta gastronomia. “Brasília desponta como a cidade líder no uso do Yolo, tanto em número de restaurantes participantes quanto em assinantes. Só na capital, somamos mais de 30 mil usuários atualmente”, pontua.
Com uma demanda crescente, a empresa planeja expandir o serviço para mais de 10 cidades até 2025, oferecendo ainda mais possibilidades aos usuários que buscam economizar sem abrir mão de qualidade e diversidade na hora de escolher onde comer.
Rodrigo Melo, chef e sócio do restaurante Cantucci Osteria, é um dos parceiros do Yolo. Junto à ferramenta há quase um ano, ele conta que a plataforma possibilita um aumento significativo no número de clientes da casa, principalmente em datas comemorativas, como a Black November, em que o Yolo oferece descontos durante todo o mês. “Percebemos uma grande mudança quando há clientes da plataforma no restaurante. Esta é uma parceria importante para nós e estamos com a expectativa alta para os próximos meses, com as nossas vendas, mas principalmente com a participação do Yolo”, destaca.
Conheça o Yolo
Com mais de 300 restaurantes parceiros, o Yolo nasceu há 7 anos e vem revolucionando o acesso a boa gastronomia de Brasília. Ele possibilita aos usuários o ganho de um prato principal ao pedir outro. O programa funciona de forma presencial, e conta com duas novidades: delivery e take out. Com casas como Santé Lago, Cantucci Osteria, Dudu Bar, Chicago Prime, Ouriço, Veloce, Picanhas do Sul, Mercado Del Puerto, Confraria do Camarão, Blend Boucherie, Italianissimo, Saveur Bistrot, Vitorino, entre outras, são parceiras do clube.
Black November
Com um número recorde de restaurantes parceiros, inclusive em São Paulo, a expectativa está em alta. Além dos descontos mais agressivos já oferecidos dentro da plataforma, durante o mês de novembro, os clientes poderão adquirir o pacote anual, com uma redução de mais de 60% do valor total. O Yolo também prepara sorteios exclusivos. “Acreditamos que essa será a maior Black November da história do Yolo, com um aumento significativo tanto de clientes recorrentes quanto de novos usuários, que entram em grande número nessa época”, reforça Thomé.
Atualizado em 15/11/2024 – 12:51.
-
Acumulou
Mega-Sena 2798 pode pagar prêmio de R$ 14,5 milhões nesta terça-feira (19)
-
Agricultura familiar
Programas fortalecem pequenos produtores e a segurança alimentar
-
Veja como regularizar
IPVA e IPTU 2024: cerca de 13% dos contribuintes do DF ainda estão em débito
-
Cães e gatos
Royal Canin lança guia de procedimentos neonatais e pediátricos para pets
-
Novembro Azul
Urologistas reforçam a importância da prevenção ao câncer de próstata
-
QuintoAndar
Aluguel em Brasília tem 5ª alta consecutiva e valor do m² ultrapassa os R$ 50
-
Segunda, 18 de novembro
Semana começa com 798 oportunidades de emprego no Distrito Federal
-
O alerta
Proteste: mau uso causa 1,2 mil explosões de panelas de pressão por ano no Brasil
Pingback: Curiosidades e costumes: por que o vinho é a bebida preferida no inverno?