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Avenida Monjolo

Operação começa a remover barracos em área invadida no Recanto das Emas

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Começou na manhã desta terça-feira (13) e seguirá, pelo menos, até o fim da semana, uma operação de remoção de barracos no Recanto das Emas. Por se tratar de uma área pública, não houve a necessidade de notificação prévia.

A ocupação irregular teve início no ano passado. Ao menos 450 edificações de madeira, lona e telha rodeadas por estacas e arame e outras 30 de alvenaria estão espalhadas por um espaço de 200 mil metros quadrados ao final da Avenida Monjolo. Boa parte dos barracos está desabitada, tendo em seu interior somente utensílios velhos como televisores, camas e geladeiras sem condições de uso. Ao menos dez deles serviam como currais para animais e cavalos.

No local há muito entulho espalhado, propiciando a proliferação de insetos como o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus da zika. Havia também ratos e baratas por toda parte durante as remoções, o que pode caracterizar, segundo a Vigilância Ambiental, um ambiente propício ao aparecimento de escorpiões.

A Companhia Energética de Brasília (CEB) eliminou ligações irregulares de eletricidade, e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) identificou e desligou pontos de coleta clandestinos de água. Por volta das 11h15, um dos barracos começou a pegar fogo, e, cerca de dez minutos depois, outra edificação também foi incendiada, ambos possivelmente de forma intencional, segundo o Corpo de Bombeiros. As chamas, que acabaram alcançando aproximadamente 200 construções, foram controladas em quase uma hora pelos militares.

Três caminhões da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) seguiram com mudanças para locais indicados pelas pessoas. O entulho foi levado para o aterro controlado do Jóquei, e os pertences deixados para trás foram encaminhados para o depósito da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), no Trecho 4 do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Dois agentes da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos ofereceu encaminhamento para abrigos, mas nenhum dos ocupantes aceitou.

A operação contou com cerca de 170 servidores, 12 caminhões e sete tratores, além de viaturas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Entre os demais órgãos envolvidos estavam a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a Subchefia da Ordem Pública e Social, da Casa Militar.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
Foto/Imagem: Freepik

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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