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Pagamento por aproximação

Ônibus em SP receberão cartões de débito, crédito e pré-pago

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Foto/Imagem: Divulgação/Mastercard
Ludmilla Souza

A partir da segunda-feira, 16 de setembro, os paulistanos poderão pagar suas viagens de ônibus com cartão de crédito, débito e pré-pago, que tenham a tecnologia de pagamento por aproximação (NFC – sigla em inglês para Near Field Communication). Também serão aceitos os dispositivos móveis que tenham a tecnologia NFC (pulseira, adesivo ou tag de relógio) e pagamento por celular. Inicialmente, o sistema aceitará as bandeiras Mastercard, Visa e Elo.

O projeto-piloto de modernização dos meios de pagamento da tarifa será realizado em 200 veículos, de 12 linhas, que atendem cerca de 2,9 milhões de passageiros por mês. A escolha das linhas foi feita com o objetivo de atender a todas as regiões da cidade, além de terminais, estações de metrô e avenidas com grande fluxo de turistas.

O anúncio do projeto foi nesta quinta-feira (12) com a presença do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, acompanhando pelo secretário de Mobilidade e Transportes, Edson Caram, e do presidente da SPTrans, Paulo Cézar Shingai. Para o prefeito, o projeto será revolucionário. “Não tenho a menor dúvida de que vai ajudar a revolucionar o sistema da cidade de São Paulo”.

A operação é semelhante à realizada com o bilhete único, bastando aproximar os cartões ou os aparelhos do leitor próximo ao validador da catraca. As máquinas presentes nos coletivos do projeto-piloto estão adaptadas para ler esses novos meios de pagamento. A tarifa também é a mesma, de R$4,30, no entanto, o usuário não poderá fazer a integração gratuita, um direito de quem usa o bilhete único.

Segundo o secretário de Mobilidade e Transportes, o objetivo é substituir os pagamentos feitos com dinheiro. “Esse sistema está vindo para substituir o pagamento em dinheiro, para a pessoa ou para o turista, que, ao invés de comprar o bilhete único, vai pagar com cartão”.

Segundo a prefeitura, o novo meio de pagamento é mais uma opção para trazer agilidade para paulistanos e visitantes em seus deslocamentos pela cidade, democratizando a alternativa para os cidadãos da capital e também para turistas brasileiros e estrangeiros, já que os cartões internacionais também serão aceitos. A prefeitura informou ainda que a implantação do projeto-piloto não teve custos para o município. “Isso será feito sem custo para a prefeitura ou SPTrans. É uma iniciativa das bandeiras”, informou o secretário de Mobilidade e Transportes, Edson Caram.

Funcionamento

Os cartões de crédito ou débito tradicionais, apenas com tarja ou chip, não poderão ser usados. Funcionarão apenas aqueles que possuírem o NFC, assim como os celulares, que podem ser utilizados para pagar por meio do Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay. Esse tipo de pagamento é chamado de contactless, ou seja, sem contato, e conta com a adesão das bandeiras de cartões.

Cobradores

Questionado se o pagamento no cartão vai diminuir o número de cobradores nos ônibus, Covas disse que há tempos essa questão vem sendo discutida e que a porcentagem de pagamentos feitos em dinheiro não justifica. “Eu acho que não faz mais sentido hoje. Menos de 5% das passagens são pagas em dinheiro”, disse.

Ele disse ainda que a questão dos cobradores está em negociação para que a não haja demissão. “Reaproveitando esses servidores dentro das empresas. Desde já a gente vem defendo essa questão na cidade, e sou a favor dessa modernização”.

As 12 linhas participantes do projeto-piloto são: 675R/10 Grajaú – Metro Jabaquara; 715M/10 Jd. Maria Luiza – Lgo. da Pólvora; 807M/10 Term. Campo Limpo-Shop. Morumbi; 908T/10 Pq. D. Pedro.II-Butantã; 917M/10 Morro Grande-Metrô Ana Rosa; 917M/31 Morro Grande – Metrô Ana Rosa; 2002/10 Term. Bandeira – Term. Pq. D. Pedro II; 2590/10 União de Vl. Nova – Pq. D. Pedro II; 4031/10 Pq. Sta. Madalena – Metro Tamanduatei; 5129/10 Jd. Miriam – Term. Guarapiranga.

#VacinaBrasil

Especialista reforça importância da imunização contra o sarampo

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Ao Vivo de Brasília
vacina sarampo Brasil
Foto/Imagem: José Cruz/Agência Brasil

Após o Brasil recuperar, em novembro de 2024, o status de “país livre do sarampo” pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a confirmação de quatro casos da doença no primeiro trimestre de 2025 reacende a preocupação e reforça a importância da vacinação e de medidas preventivas. Três casos foram registrados em municípios do Rio de Janeiro e um caso foi importado no Distrito Federal, envolvendo uma mulher de 35 anos que viajou por diversos países.

A docente Profª Janize Silva Maia, da Escola da Saúde do Centro Universitário Facens, esclarece que é natural a preocupação sobre o assunto. “Embora considerados casos isolados, o Ministério da Saúde está adotando medidas para afastar a possibilidade de novos surtos. Isso porque, a infecção compromete o sistema imunológico e pode levar a complicações graves, especialmente em crianças menores de cinco anos, gestantes e pessoas com imunidade debilitada. Dentre as complicações mais severas estão pneumonia, encefalite e a panencefalite esclerosante subaguda, em casos raros”.

O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que se caracteriza inicialmente por febre alta (acima de 38,5 °C), tosse seca, coriza e conjuntivite, sintomas que podem ser confundidos com um quadro gripal ou alérgico. “Dias depois, surgem erupções vermelhas não pruriginosas, principalmente no rosto e atrás das orelhas, que se espalham para o restante do corpo. Outras manifestações podem incluir dor de garganta, manchas brancas na cavidade bucal, dores musculares, fadiga e irritação nos olhos”, explica.

Para a profissional, dentre as medidas para manter o Brasil livre do sarampo, a fundamental é a vacinação. “A imunização em massa não só reduz a disseminação do vírus, mas também promove proteção às populações vulneráveis, evitando surtos da doença. Campanhas têm sido reforçadas em diversas regiões do país para garantir altas taxas de cobertura vacinal e impedir a reintrodução do vírus”, comenta.

Quem pode se vacinar?

O imunizante que previne o sarampo é a vacina tríplice viral, responsável também pela prevenção da caxumba e rubéola. Devem buscar uma unidade de saúde:

Qualquer pessoa entre 1 e 29 anos deve receber duas doses, sendo a primeira com a tríplice viral aos 12 meses e a segunda aos 15 meses com a tetraviral ou tríplice viral + varicela.

Pessoas entre 30 e 59 anos devem receber uma dose da tríplice viral, se não imunizadas anteriormente, e trabalhadores da saúde devem receber duas doses, independentemente da idade, com intervalo de 30 dias entre as doses.

É importante ressaltar que essa vacina é contraindicada para gestantes, que deverão tomá-la somente após o nascimento do seu bebê.

“Pessoas que não sabem se foram imunizadas ou com quaisquer dúvidas devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para receberem informações sobre a sua situação e, eventualmente, tomarem a vacina. Manter a vacinação em dia é essencial para prevenir o sarampo e proteger a nossa saúde e a da nossa coletividade”, reforça a especialista.

Além disso, o trabalho de uma vigilância epidemiológica ativa, onde as equipes de saúde promovem o monitoramento dos casos suspeitos para a realização de bloqueios vacinais imediatos é essencial, assim como o controle sanitário em aeroportos e fronteiras, onde os viajantes precisam apresentar o comprovante de vacinação para entrada no país, além de receberem orientações caso apresentem sintomas da doença. “Ainda, é fundamental a relação de cooperação do Ministério da Saúde com os parceiros internacionais, como a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), monitorando a evolução da doença globalmente, para adaptação das estratégias brasileiras, conforme a necessidade”, conclui Janize.

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Painel de Monitoramento das Arboviroses

Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025

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Ao Vivo de Brasília
dengue Brasil 2025
Foto/Imagem: Freepik

O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.

A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas.

Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).

São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).

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