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Feijão, mel, ovos...

O lado agrícola da capital que gera empregos e faz o Distrito Federal ser autossustentável

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Dividida em eixos e tesourinhas, Brasília esconde, no urbanismo moderno, a rusticidade da produção rural. A agricultura do DF é uma característica da capital, que se destaca pelo manejo sustentável. Nos 5.779 quilômetros quadrados (km²) de área, aproximadamente 3 mil deles são de áreas rurais — produção de hortaliças e grãos (1,55 mil km²), frutíferas (1,33 mil km²) e campos de pastagem (1,44 mil km²).

É à margem do centro do poder que 6% dos ovos do País — 11 milhões de dúzias — são produzidos anualmente, segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). “É um marco impressionante no cenário brasileiro”, destaca o presidente da empresa pública, Argileu Martins da Silva.

Brasília é uma das poucas capitais do mundo que tem área rural, de acordo com a Emater-DF. Além do Brasil, a situação se repete no Uruguai, mas é raro encontrar a autossuficiência tão próximo do centro do poder. A agricultura ainda é responsável por 40.666 empregos diretos e movimenta aproximadamente R$ 215 milhões — de acordo com o balanço de 2015.

Ovos
Entre 1,172 tonelada de ovos caipiras recebida em maio nas Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), 1,089 é originária de Brasília, o equivalente a 92% do total. O restante vem de outras unidades da Federação.

A produtora Massae Watanabe colhe 65 dúzias diárias desse tipo de ovo. Leva-os para serem comercializados na Ceasa e vende uma caixa por R$ 7 a dúzia. Massae tem chácara em área rural próximo a Taguatinga, a cerca de 20 quilômetros da Rodoviária do Plano Piloto. Em três galpões, cria 1,5 mil galinhas. Mas não é tudo. Descendente de japoneses, ela também trabalha com hortaliças: beterraba, berinjela, cebola, nabiça (nabo pequeno), nabo, pepino e tomate. Diz apostar em uma agricultura em que uma produção sustenta a outra. “Não há desperdício de nada. A alface que sobra vira comida de galinha, e as galinhas ajudam com o adubo. Mando para um parceiro que faz a compostagem e depois me devolve o adubo pronto abatendo a diferença do preço.”

Cinturão agrícola
A comerciante de ovos e hortaliças trabalha há seis anos na capital. Veio aos 9 com a família a convite de Juscelino Kubitschek — assim como outros de origem nipônica na década de 1960 — para formar o cinturão agrícola.

Fazia parte do plano do presidente desenvolver a agricultura na região. “A gente copiou o modelo inglês para isolar o centro da periferia. Também soubemos explorar as áreas dos mananciais até como preservação de água e desenvolvimento de alimentos”, explica Flávio Botelho, professor de agronomia da Universidade de Brasília e especialista em economia agrária.

Segundo o docente, é possível perceber como a estrutura da capital é voltada à agricultura. “Aqui, existe uma dificuldade em vender a terra. Ela não pode ser vendida, deve produzir. Essa é uma estratégia para continuar sempre com as produções.”

Botelho acrescenta que a mão de obra local é, em geral, instruída. De acordo com ele, os agricultores buscam uma lavoura mais saudável, orgânica, com menos agrotóxicos, e investem em técnicas para ter a cultura. Para o professor, essa característica faz parte dos resquícios da construção de Brasília, quando Juscelino chamou japoneses para cultivar no DF. “Colônias nipônicas deram um jeito aqui, souberam como corrigir a acidez da terra”, conta o professor.

Agricultura
Não é só no setor de granja que o Distrito Federal se destaca. De acordo com a Emater, as áreas rurais do DF alcançam produtividade de 226,88% acima da média nacional no feijão irrigado; 151,48% no feijão das águas e 98,82% no milho irrigado — o que faz com que Brasília esteja em primeiro lugar em rendimento das três culturas do Brasil.

Só os morangos de Brazlândia superam em 87,72% a produtividade do País. A plantação de trigo no Paranoá consegue ter a maior produtividade do grão nacional, ou seja, a quantidade produzida em relação à área plantada.

De acordo com a Ceasa, a autossuficiência da capital faz com que sempre haja produtos frescos à disposição dos brasilienses e por um preço acessível. A estimativa das Centrais de Abastecimento é que as folhagens poderiam custar o triplo sem apresentar a mesma qualidade caso não houvesse a produção local.

Pelo levantamento da Ceasa do ano passado, das 102,33 toneladas de produtos comercializados em maio 91,74% eram de Brasília. A quantidade também está presente em hortaliças à venda nas Centrais: acelga (95,233%), agrião (97,021%), brócolis (98,386%), coentro (94,112%) e manjericão (99,789%).

Brazlândia
No último levantamento da Emater, referente às safras de 2013-2014, Brazlândia foi uma das regiões com maior diversidade de produção. Só de plantio são 3.747,91 hectares da região administrativa. Nesse estudo, Brazlândia colheu 102,5 toneladas de feijão e 2.282,56 toneladas de milho.

As hortaliças tiveram uma concentração maior: foram 2.485,37 hectares do território dedicado à plantação de alface (13.543,42 toneladas), de batata (291 toneladas), de beterraba (3.806 toneladas), de cenoura (2.531,4 toneladas), de milho-verde (2.298,34 toneladas), de morango (6.666,55 toneladas), de pimentão (2.570 toneladas) e de repolho (6.001 toneladas).

Os pomares de Brazlândia têm banana (527,55 toneladas), goiaba (6.144,98 toneladas), limão (512,65 toneladas), maracujá (316,22 toneladas) e tangerina (375 toneladas).

A região administrativa também desenvolve criadouros. Em 2013-2014, produziu 436,06 toneladas de carne e 2.302.055 litros de leite bovinos, 882 quilos de carne e 7.823 litros de leite caprinos, além de 57,95 toneladas de carne suína, 43,27 toneladas de carne de ovelha e 120 quilos de carne de coelho. Brazlândia também registrou 3.193,42 toneladas de carne de frango, 27.790 dúzias de ovos e 13,37 toneladas de peixe — em 12,5 hectares de água inundada para pescado.

Ceilândia
O principal destaque de Ceilândia é a criação de coelhos, com participação de 48,28% no DF. Pelo levantamento da Emater, 1.048 animais cresceram no local, o que resultou em 1,25 tonelada de carne para o consumo de Brasília.

Apesar de não muito expressiva, Ceilândia também é responsável por 60,97 toneladas de carne de porco; 3.010 cabeças de ovelhas que resultam em 1,25 tonelada de carne. O criadouro avícola foi responsável por 2.767,6 toneladas de carne de frango e 107.810 dúzias de ovos.

Das hortaliças cultivadas, as de maior destaque são alface (4.430,16 toneladas) e repolho (2.592,45 toneladas).

Gama
O Gama tem como ponto alto o plantio de milho-verde (2.758,33 toneladas) e o setor de criações. Nas granjas, produziu 19.079,9 toneladas de carne e 132.106 dúzias de ovos. Também foram fornecidos 3.380.970 litros de leite de vaca e 411,9 toneladas de carne; 11,25 toneladas de carne de ovelha e 1,9 tonelada de carne e 6.992 litros de leite de cabra.

Núcleo Bandeirante
A principal contribuição é na criação de peixes. Em apenas 5,58 hectares de área inundada para o pescado, produz 132,6 toneladas de peixe. No restante das criações, a região foi responsável por 36,44 toneladas de carne e 637.290 litros de leite bovinos.

Paranoá
No mesmo estudo, a Emater apontou o Paranoá como área de relevante produção agrícola. Na região, foram produzidas 5.499,35 toneladas de feijão, 198.627,11 toneladas de milho, 42.758 toneladas de soja, 22.343 toneladas de sorgo — grão usado para ração de gado —, 4,9 mil toneladas de trigo e 579,04 toneladas de café.

As hortaliças ocuparam 1.711,71 hectares da região. O local foi responsável por 28.059,53 toneladas de tomate comercializados na capital, 4.484,5 toneladas de milho-verde, 2.445 toneladas de batata, 1.665 toneladas de alface, 1.528,25 toneladas de repolho, 184,5 toneladas de cenoura.

A região administrativa também tem 156,24 hectares voltados para frutos. O cultivo de limão chegou a 2.045,85 toneladas, com 536 toneladas de tangerina e 475,99 toneladas de maracujá, entre outros.

O maior destaque foi a criação de frangos. Pelo levantamento, foram 10.413 toneladas de carne avícola e 7.644.130 dúzias de ovos. Também houve 923,36 toneladas de carne e 3.575.511 litros de leite bovinos; 2,31 toneladas de carne e 11.673 litros de leite de cabra.

Planaltina
Planaltina cultivou 202.241,5 toneladas de milho, 100.051,87 toneladas de soja, 18.181,4 toneladas de feijão e 12.936,7 toneladas de sorgo. A área é responsável por 60% do pimentão produzido no Distrito Federal, com a colheita de 12.413,1 toneladas de vegetal na safra de 2013-2014.

Outras hortaliças que também tiveram destaque são: milho-verde (2.145,98 toneladas), repolho (2.090,5 toneladas) e, especialmente, o tomate (12.089,77 toneladas). A região administrativa abastece ainda as fruteiras dos brasilienses. Pelo levantamento, foram 4.901,15 toneladas de laranja, 3.425,81 toneladas de limão, 2.154,01 toneladas de maracujá, 1.591,75 toneladas de banana e 576,16 toneladas de goiaba.

Em Planaltina, houve produção de 57.402.460 quilos de carne de frango e de 3.061.330 dúzias de ovos. A criação de gado rendeu 1.227.260 quilos de carne bovina e 7.519.757 litros de leite de vaca. Em 25,75 hectares de área inundada para pescado, a região consegue ser responsável pelo cultivo de 38,96 toneladas de peixe de água doce.

Nas criações, a região produziu 856,41 toneladas de carne suína, 42,27 toneladas de carne de ovelha, 1,84 tonelada de carne e 14.030 litros de leite de cabra. O local tem 157 colmeias, que correspondem à colheita de 6,42 toneladas de mel.

São Sebastião
São Sebastião não apresenta um desenvolvimento rural significativo. Na região, foram 11.924,24 toneladas de milho e 627,55 toneladas de pimentão.

O local tem uma maior expressão em criadouros, com 7.918 cabeças de gado, com 319,25 toneladas de carne e 2.056.385 litros de leite bovino. A avicultura desenvolveu 880,02 toneladas de carne e 143.860 dúzias de ovos.

A participação de São Sebastião com o mel é de 13% em relação às demais regiões administrativas. Com 56 colmeias, produziram-se 2,7 toneladas de mel.

Sobradinho
Se comparada às outras regiões, Sobradinho não tem uma produção agrícola expressiva, mas os criadouros têm sido significativos. Pelo estudo da Emater, foram 69.817 quilos de carne suína, 6.278 quilos de carne e 74.903 litros de leite de cabra. A região também tem 123 colmeias que renderam 2.160 quilos de mel.

Jade Abreu, da Agência Brasília

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Maio Laranja

Sejus-DF intensifica combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes

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Ao Vivo de Brasília
Maio Laranja Sejus-DF
Foto/Imagem: Jhonatan Vieira/Sejus-DF

Com um esforço contínuo na promoção de políticas públicas de proteção, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realiza, ao longo de maio, uma série de ações da campanha Maio Laranja, dedicada ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. As atividades são conduzidas pela Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (Subpca), e abrangem escolas, espaços públicos e equipamentos da rede de proteção social do DF.

Um dos principais eventos da programação é o encontro “Proteger é nosso dever: Cuidar, nossa missão”, que será realizado no dia 22, às 18h30, no Cine Brasília, com a expectativa de reunir mais de 600 pessoas, entre autoridades, conselheiros tutelares, profissionais da rede e representantes da sociedade civil. Na ocasião, será exibido o premiado longa-metragem “Manas”, da cineasta Marianna Brennand. O filme aborda de forma sensível e impactante a realidade de meninas em situação de vulnerabilidade social no agreste pernambucano, com foco em temas como violência, sororidade e resistência. Após a sessão, haverá um cine-debate com a presença da diretora e mediação da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

A campanha Maio Laranja também prevê a realização ao longo do mês de palestras educativas, promovidas pelo Centro Integrado 18 de Maio – unidade referência no atendimento às vítimas de violência sexual infantojuvenil, vinculada à Sejus. As atividades acontecerão em 12 escolas de diversas regiões administrativas do DF, com o objetivo de orientar estudantes, professores e famílias sobre os sinais da violência e os caminhos de denúncia e acolhimento.

Mobilização nas ruas reforça a conscientização

No dia 15 de maio, será realizado o Dia D de combate ao abuso sexual infantojuvenil, com ações intensificadas em todo o DF, incluindo blitze educativas em pontos estratégicos e no posto da PRF em Santa Maria, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). Por todo o mês de maio, outras abordagens também estão previstas nas ruas para reforçar a divulgação dos canais de denúncia e dos serviços oferecidos pela Sejus.

“A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma das formas mais cruéis de violação de direitos, e precisamos enfrentá-la com firmeza e empatia. O Maio Laranja é um momento de intensificarmos esse combate, mas esse é um trabalho que realizamos o ano inteiro. Proteger a infância é responsabilidade de todos”, afirma a secretária Marcela Passamani.

Proteção integral como política permanente

A atuação da Sejus em defesa dos direitos da infância vai além da campanha Maio Laranja. O Centro Integrado 18 de Maio, localizado na Asa Sul, na SQS 307, é um dos pilares dessa política. No local, crianças e adolescentes vítimas de violência sexual recebem atendimento humanizado, com escuta especializada, apoio psicológico, social e orientação jurídica, sempre com foco na redução de danos e na proteção integral.

Outro instrumento essencial é o Cisdeca – Canal de Comunicação e Apoio ao Sistema de Garantia de Direitos –, que atua como elo entre os conselhos tutelares, o Ministério Público, o Judiciário e os serviços públicos. O contato pode ser feito em qualquer dia e horário pelo telefone 125, de forma gratuita.

A Sejus também investe na capacitação permanente de conselheiros tutelares e demais profissionais da rede, garantindo preparo técnico e suporte institucional para atuar em situações de risco. Atualmente, o DF conta com 44 conselhos tutelares, cuja gestão administrativa é de responsabilidade da Secretaria.

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Até 9 de junho

Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

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Ao Vivo de Brasília
Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2025
Foto/Imagem: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.

O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.

A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.

Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.

Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.

Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.

Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.

Mostra Brasília

A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.

Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.

A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.

Cine Brasília

A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.

“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.

Mostra 60 Anos do Festival

Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.

A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.

  • Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
  • Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
  • Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
  • Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
  • É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
  • Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
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