A partir de 14 de outubro
No DF, mais 171 linhas de ônibus deixarão de receber pagamento em dinheiro

Mais 171 linhas de ônibus do transporte público coletivo deixarão de aceitar pagamento em dinheiro a partir da próxima segunda-feira (14), por determinação da Secretaria de Transporte e Mobilidade. Desta vez, 54 linhas da Piracicabana, 30 da Pioneira, 46 da Urbi, 17 da Marechal e outras 24 da BsBus vão entrar no programa Dinheiro Não Vai Mais Andar de Ônibus.
Com isso, 433 linhas das 933 do sistema passam a aceitar o pagamento somente por cartões bancários (débito ou crédito) e de transporte (Mobilidade e Vale-Transporte) e por bilhete avulso (QR Code). Os cartões de gratuidades (Estudantil, PCDs e Sênior) também continuam sendo aceitos.
“Com a adesão dessas 171 linhas ao programa, em 46% do sistema passa-se a ter acesso somente por meios eletrônicos. Atualmente, mais de 87% dos embarques já estão sendo feitos por esses meios, e a previsão é que, até o final do ano, todas as linhas sejam contempladas no programa”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
O sistema de pagamento de passagens totalmente eletrônico está sendo implantado de forma gradual desde 1º de julho, quando 52 linhas deixaram de aceitar pagamento em espécie; em 15 de agosto foram 99; e em 12 de setembro outras 111. A medida visa modernizar o sistema de transporte, além de garantir mais segurança e transparência tanto aos usuários quanto aos prestadores de serviços.
Para recarregar, bem como solicitar um cartão de bilhetagem, os usuários dispõem de mais de 140 postos de atendimento que aceitam o pagamento em dinheiro em espécie e cartões de débito. Todos os endereços podem ser vistos no site do BRB Mobilidade. Quem utiliza o aplicativo BRB Mobilidade também pode adquirir créditos de transporte com o pagamento via Pix no próprio app.
Os passageiros que não possuem cartão ou preferem pagar as passagens em dinheiro, podem adquirir o bilhete avulso, que é comercializado nas rodoviárias, estações do BRT, pontos de recarga do Cartão Mobilidade e em diversos pontos de parada de maior movimento.
Balanço
Atualmente, mais de 87% dos usuários do sistema de transporte público coletivo do DF utilizam meios eletrônicos para pagar suas passagens. O pagamento em espécie, que antes do início da implantação do programa correspondia a quase 30% do total, representa cerca de 11% dos acessos.
De acordo com dados do sistema de bilhetagem eletrônica, 46,6% dos acessos nos ônibus do DF são pagos com Cartão Mobilidade, 33,3% por meio de Vale-Transporte, e 8,2% com uso de cartões bancários. Além disso, o bilhete avulso corresponde a menos de 1% das passagens (QR Code). O Cartão Mobilidade, que é o meio preferido dos usuários, ultrapassou a casa de 600 mil unidades emitidas. E o bilhete avulso, lançado em 13 de agosto, conta com apenas 3.065 unidades emitidas.
Informações
Todas as informações sobre o programa de pagamento 100% eletrônico nos ônibus podem ser vistas no site do programa Dinheiro Não Vai Mais Andar de Ônibus.

Tecnologia de ponta
Polícia Civil do DF é referência nacional em resolução de casos

A investigação criminal é uma área explorada massivamente em séries e filmes e que desperta o fascínio da audiência pela sua complexidade e conclusão dos casos. Para além das telas, esse trabalho é feito pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), referência nacional em tecnologia e apuração investigativa e também na resolução de homicídios.
No DF, este trabalho está ligado ao Departamento de Polícia Técnica — órgão central de coordenação subordinado diretamente à Direção-Geral da Polícia Civil —, que reúne quatro institutos: o Instituto de Criminalística (IC), o Instituto de Identificação (II), o Instituto de Medicina Legal (IML) e o Instituto de Pesquisa e DNA Forense (IPDNA), responsáveis pela emissão de laudos periciais a partir de vestígios localizados em cena de delito.
O Instituto de Identificação utiliza a metodologia científica para fins de identificação humana e determinação de autoria em infrações penais. Entre as atribuições, destacam-se as identificações civis e criminais, as perícias papiloscópicas e necropapiloscópicas em locais de crime e laboratório, bem como as perícias de representação facial humana e prosopográfica.
Embora esses nomes possam parecer complexos, o trabalho da unidade tem um objetivo simples: encontrar digitais ou vestígios do crime que possam colaborar com as investigações da polícia. Para isso, equipamentos de ponta – tecnológicos e eficazes – colaboram para o DF ser uma referência nacional.
O diretor da Divisão de Exames Laboratoriais do Instituto de Identificação, Marco Antonio Paulino, explica que essa estrutura faz o DF ser demandado por outros estados. “A gente tem uma estrutura muito grande e com a maior tecnologia do Brasil, então conseguimos auxiliar a partir dos laudos periciais. Os índices do DF são os melhores do Brasil porque a Polícia Civil tem bons laboratórios e uma qualificação técnica e científica dos profissionais que auxiliam nesse tipo de resposta. Identificar um autor de um crime ajuda a reduzir os índices de criminalidade”, observa.
Por dentro dos laboratórios
Para que esse trabalho continue de excelência, o GDF investiu mais de R$ 9 milhões na Divisão de Exames Laboratoriais, onde se destacam o de Exames Prosopográficos e Arte Forense (Lepaf), com as perícias de comparação facial; o de Exames Papiloscópicos (LEP), de perícias em objetos recolhidos em cenas de crime; e o de Exames Necropapiloscópicos (LENCP/Lence), com a identificação de cadáveres.
Em todos, o principal objetivo é a resposta do “quem”: quem é a vítima e quem é o autor do crime. Veja, a seguir, como cada um deles percorre esse caminho.
Comparação facial – Lepaf
Com o crescente uso de câmeras de segurança e imagens digitais, a análise de faces se tornou uma ferramenta importante. Os papiloscopistas fazem a comparação facial, que envolve a análise detalhada de imagens de suspeitos comparadas a registros fotográficos. Isso é especialmente útil em crimes em que as digitais não estão disponíveis ou quando o autor foi captado por câmeras.
Essa análise é feita por softwares avançados, motores de busca automatizados e técnicas especializadas, complementando outras perícias realizadas e ampliando o escopo de atuação da polícia. Com base nas pessoas identificadas que passaram pela cena do crime, nessa etapa as equipes fazem exames de comparação facial que fornecem hipóteses (de leves a fortes) de quem pode ser o autor do delito. Não é determinante, mas é capaz de sair do zero para a entrega de nomes ao laudo pericial.
Os programas também permitem um megaprocessamento para trazer candidatos à investigação, no caso de as imagens recolhidas serem de baixa qualidade. Uma curiosidade sobre essa parte é que boa parte da equipe é formada em odontologia, pois é necessário um vasto conhecimento sobre anatomia facial para este trabalho.
Além disso, há também o retrato falado, construído por meio de aplicativos de imagens e um desenhista profissional. Com a técnica, é possível chegar em um rosto que é encaminhado para os setores de investigação e auxiliam na procura do autor de um crime. Por ser uma parte mais sensível e baseada nas descrições das vítimas, é necessário paciência e uma preparação psicológica da equipe responsável.
Em 2023, o Lepaf produziu 610 laudos e realizou 363 perícias de comparação facial (1:1) e 388 perícias de reconhecimento facial (1:N).
Necropapiloscopia – (LENCP/Lence)
Na linha de identificação da vítima, muitas vezes a investigação encontra corpos que estão bastante degradados, seja em avançado estado de decomposição, mumificados e até mesmo carbonizados. É aí que entra a necropapiloscopia, que utiliza protocolos especialmente desenvolvidos para a identificação desses cadáveres com o uso de tecnologias avançadas, como produtos químicos específicos que ajudam a tratar a pele espessa para a obtenção de um registro digital de qualidade.
Muitos dos protocolos utilizados foram desenvolvidos por papiloscopistas do DF. A taxa de identificação das equipes brasilienses é de 99%, dando uma resposta crucial às famílias e corroborando com a investigação policial.
Toda suspeita de morte violenta segue para o Instituto Médico Legal (IML) e, com autorização da família, é feito o tratamento de vestígios com a coleta de digitais. Para fins de investigação ou didáticos, o setor trabalha juntando dados para o banco nacional de papiloscopia, visto que a epiderme preserva o desenho da digital.
Em desastres em massa, por exemplo, esse trabalho ajuda na identificação de vítimas, oferecendo um desfecho para quem não tem notícias de algum ente querido. O trabalho auxilia na Política Nacional de Busca de Pessoa Desaparecida, onde o DF, mais uma vez, é referência nacional e já atuou em grandes operações de identificação, como Brumadinho.
“Por meio desse trabalho é possível identificar quem é a pessoa desaparecida e trazer um alento para a família, que às vezes não teve nem uma resposta. Então tem essa questão social também”, reforça o diretor Paulino.
Em 2023, o LENCP/Lence periciou 1.729 cadáveres preservados e 131 cadáveres especiais no IML-DF, além de 50 cadáveres em hospitais do DF, produzindo 1.775 laudos.
Papiloscopia – LEP
Para responder quem esteve na cena do crime, o trabalho se dá em três frentes: local do crime, laboratório e pesquisa nos sistemas automatizados de identificação biométrica (Abis). No local de crime, o papiloscopista coleta impressões digitais latentes em superfícies variadas, muitas vezes invisíveis a olho nu. Os materiais seguem para o Laboratório de Exames Papiloscópicos (LEP), que é o mais bem equipado do Brasil.
No LEP é possível encontrar a maior Câmara de Cianoacrilato para Veículos da América Latina, projetada pela PCDF e construída pela equipe de Brasília. O equipamento é capaz de revelar digitais em carros ou qualquer objeto inserido na estrutura e já colaborou em investigações de grande repercussão, como o caso Marinésio, em 2019, onde o autor foi condenado a 37 anos de prisão por feminicídio após vestígios das vítimas serem encontrados em seu veículo.
O cianoacrilato também é conhecido como super cola 3 ou Super Bonder. Ao ser pulverizado, o líquido entra em contato com substâncias básicas ou fluidas e polimeriza, formando uma cola forte. Com as digitais reveladas instantaneamente na câmara, a resposta é mais rápida e a revelação de superfície mais eficiente. Por usar um método não destrutivo, o equipamento permite que as evidências sejam preservadas em sua integridade, algo crucial em investigações criminais, onde é importante que os vestígios permaneçam inalterados para futuros exames.
Entre as tecnologias adquiridas recentemente, o LEP também inclui a câmara de Deposição de Metal à Vácuo (VMD), que revela as impressões digitais em qualquer objeto por meio da vaporização de metais como ouro e prata. A técnica auxilia na obtenção de vestígios em materiais que outros equipamentos não pegam, como uma caixa de papelão preta, que já foi utilizada como prova em um caso. O primeiro laudo feito por esse tipo de tecnologia no Brasil foi realizado no Distrito Federal.
As equipes também utilizam luzes de diferentes comprimentos de onda (UV, infravermelho e visível) para realçar impressões digitais e outros vestígios que não são visíveis a olho nu ou com iluminação comum. No local há sistemas de imagens de ponta e importados, como o equipamento multiespectral DCS-5, construído em torno de uma câmera Nikon D6 e software de aprimoramento de impressões digitais especialmente projetado para a captura de impressões digitais latentes em superfícies que antes eram difíceis de trabalhar, como objetos texturizados, superfícies multicoloridas, plásticos ou documentos, graças à sua alta resolução e diferentes modos de iluminação.
Uma média de 1,5 mil objetos é revelada por mês no laboratório, que comporta 24 estações com peritos papiloscopistas efetuando revelações químicas e físicas, conseguindo trabalhar em todos os tipos de materiais e diferentes superfícies. Para além da tecnologia, as equipes já conseguiram revelar suspeitos identificando digitais encontradas no lado colante de fitas adesivas isolantes.
Em 2023, o LEP periciou 20.689 objetos, gerando 805 laudos positivos de identificação.
Resultados
O resultado das coletas seguem para pesquisa no Abis, um sistema automatizado que auxilia a comparar as impressões digitais coletadas no local com registros existentes, contando com a expertise do papiloscopista no confronto das amostras.
O sistema é feito com inteligência artificial mais antiga em ciência forense, considerado um dos melhores do mundo e capaz de captar detalhes microscópicos. A equipe identifica padrões de origens conhecidas na biometria analisada e, após marcarem as minúcias, submetem a pesquisa no sistema para buscar padrões compatíveis. A partir da lista, a digital é comparada uma a uma, até chegar em uma verdadeira.
Em 2024, uma média de 7,5 mil casos chegaram ao setor que analisa as digitais por mês. Uma média de 1,1 mil perícias em local é realizada por mês com base em vestígios em locais de crime, mais de mil crimes contra patrimônio e aproximadamente 100 em locais de crime contra a vida. Em média, são 180 laudos por mês que entram em processos e inquéritos policiais. A média anual de 2023 foi de 142 laudos por mês.
Saúde pública
UPA de Ceilândia conquista certificação inédita de qualidade

Nesta terça-feira, 8 de abril, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia celebra seu 11º aniversário, marcando mais de uma década de serviços prestados à comunidade local. Este ano, a comemoração será ainda mais especial, pois a unidade alcançou um feito histórico: tornou-se a primeira e única UPA do Centro-Oeste a receber a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), um reconhecimento nacional de qualidade com validade internacional.
A ONA é responsável por certificar a capacidade dos serviços de saúde em todo o país, avaliando critérios rigorosos de segurança e excelência no atendimento. Atualmente, das 705 UPAs existentes no Brasil, apenas 17 possuem essa acreditação. A conquista pela UPA de Ceilândia reflete o compromisso contínuo com a melhoria dos serviços prestados à população.
O superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), Clayton Sousa, destaca “Esse processo de auditoria representa um amadurecimento dos processos internos do IGESDF, uma melhoria contínua e uma busca permanente pela excelência no atendimento aos pacientes.”
Clayton também enfatiza o impacto dessa conquista para o fortalecimento da rede de saúde “A certificação da ONA é mais do que um selo de qualidade; ela significa que conseguimos implementar processos mais seguros, eficientes e organizados, garantindo um atendimento cada vez melhor para a população. Esse reconhecimento demonstra que estamos no caminho certo, reforçando a confiança dos pacientes e dos profissionais de saúde que atuam na unidade.”
Além disso, ele destaca a importância do trabalho em equipe: “Esse resultado só foi possível graças ao empenho de toda a equipe da UPA de Ceilândia, que se dedicou intensamente para alcançar esse padrão de qualidade. Essa certificação não é um ponto final, mas um incentivo para continuarmos avançando, sempre em busca da excelência.”
O presidente do IGESDF, Dr. Cleber Monteiro, complementa: “A certificação da ONA é um marco para o Distrito Federal, evidenciando nosso compromisso em oferecer uma saúde de qualidade, pautada na segurança e na eficiência dos processos. A UPA de Ceilândia e o IGESDF são 100% SUS, garantindo atendimento gratuito para toda a população.”
É importante ressaltar que a certificação não indica a perfeição absoluta dos serviços, mas sim a implementação de processos seguros e estruturados que visam a melhoria contínua. A UPA de Ceilândia continua empenhada em aprimorar seus atendimentos, reconhecendo que ainda há desafios a serem superados para alcançar a excelência desejada.
A obtenção do selo bronze da ONA atesta que a unidade está no caminho certo, implementando práticas que garantem maior qualidade no atendimento, processos mais seguros e uma gestão mais madura, sempre visando o bem-estar dos pacientes.
A celebração do aniversário da UPA de Ceilândia, aliada à conquista da certificação, reforça o compromisso do IGESDF com a saúde pública de qualidade, beneficiando diretamente a comunidade local e servindo de modelo para outras unidades na região.
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