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Covid-19

Mutirão de vacinação fez o Distrito Federal subir no ranking de imunização

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mutirão de vacinação
Foto/Imagem: Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Agência Brasília

A aplicação de 153.048 doses da vacina contra a Covid-19 desde segunda-feira (2) fez o Distrito Federal subir no ranking de vacinação do Brasil. Segundo os secretários de Saúde, Osnei Okumoto, e da Casa Civil, Gustavo Rocha, o DF agora está em sétimo lugar nacional ao ter vacinado com a primeira dose e dose única, 64,30% da população com mais de 18 anos. Em relação à segunda dose, a capital do país está em sexta colocação. Isso tudo, graças ao mutirão de vacinação que vem sendo realizado nos últimos dias.

Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (5) no Palácio do Buriti, os gestores apresentaram dados que mostram como aumentou a cobertura vacinal de grupos específicos desde segunda-feira (2), dentro do mutirão de vacinação. Entre a população de 35 a 39 anos, a taxa de vacinação subiu de 20,5% para 40,8% na quarta-feira (4), ou seja, o dobro. Entre as pessoas de 40 a 44 anos, o aumento também foi expressivo: mais de 20%.

A chegada de mais doses ao DF vai reforçar o mutirão para vacinar as pessoas com mais de 30 anos. Um total de 39 mil doses foi destinado para a imunização por idade. “O governador Ibaneis Rocha decidiu reforçar o mutirão em vez de baixar mais a idade”, explicou Gustavo Rocha.

O GDF também decidiu abrir mais cinco mil vagas para adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades. Agora, a lista de patologias subiu para 40, que podem ser consultadas no site da Secretaria de Saúde. As pessoas dessa faixa etária já podem se cadastrar e agendar a vacinação, que vai ocorrer nesta sexta (6) e na segunda-feira (9).

Das cinco mil vagas abertas no começo da semana para adolescentes com autismo e síndrome de Down, 2.472 jovens se cadastraram e 2.421 agendaram a vacinação, 1.342 deles para esta quinta-feira (5). “Tivemos um rendimento excepcional; as pessoas têm nos ligado e encaminhado os parabéns para os servidores e voluntários que estão participando da vacinação”, disse o secretário de Saúde.

Normalidade

Gustavo Rocha ressaltou que a Secretaria de Saúde já esperava o aumento do índice de transmissão, que está acima de 1. “Esse aumento ocorreu por conta do período de férias. Muita gente viajou, voltou de viagem; é um índice que já estava previsto e está dentro da normalidade”, tranquilizou.

O secretário da Casa Civil também apresentou a quantidade de leitos de UTI vagos. Segundo Gustavo Rocha, há 76 leitos vagos UTI-Covid e cinco pacientes na lista de espera, o que dá uma taxa de ocupação de 57,54%.

“Quando a gente passa para leitos com suporte ventilatório, nos hospitais de campanha, são 164 vagos, uma ocupação de 45,33%”, afirmou. “É importante ressaltar esses dados porque são eles que mostram a capacidade de o DF atender os pacientes que precisarem.”

Segundo Osnei Okumoto, há 45 pacientes internados no Gama, 45 no autódromo e 49 em Ceilândia. Nas últimas 24 horas, houve apenas uma morte por covid-19 no DF. O secretário de Saúde também contou que uma pesquisa com os pacientes infectados com a variante Delta apontou que os três principais sintomas apresentados por eles foram perda de olfato, tosse e perda de paladar. Atualmente, o DF tem 75 casos por infecção pela variante Delta.

Atualizado em 05/08/2021 – 21:24.

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Mudança de vida

Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus

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Ao Vivo de Brasília
Pedreiro Francisco Tavares - Emprego Sejus-DF
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.

Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.

Mudança de vida

Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.

Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.

A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.

Gilvandro Soares - Emprego Sejus-DF

Gilvandro Soares/Divulgação/Sejus-DF

Atualizado em 22/11/2024 – 19:05.

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Segurança Pública

Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios

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Ao Vivo de Brasília
PCDF
Foto/Imagem: Divulgação/Sinpol-DF

O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.

Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.

O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.

“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.

Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”

O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.

Operações integradas

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.

“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”

Evidências

A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.

“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.

Pesquisas recentes

Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.

DF Mais Seguro – Segurança Integral

O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.

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