Cidades
Mulheres de até 25 anos são maioria entre frequentadores da Rodoviária do Plano Piloto
Dos usuários da Rodoviária do Plano Piloto, 54,4% são do sexo feminino e 45,6% do sexo masculino. Os números são de pesquisa recebida anualmente pela Secretaria de Mobilidade e pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). As entrevistas foram realizadas de 27 de outubro a 7 de novembro de 2014, com os objetivos de levantar o perfil socioeconômico e demográfico dos usuários da rodoviária, avaliando seus hábitos de transporte e deslocamento no dia a dia.
A maior parte dos entrevistados, 39,3%, tem até 25 anos. Já os que têm de 31 a 40 anos correspondem a 23,3%. Quanto à escolaridade, aqueles com ensino médio completo representam 39,5%, e os com ensino superior incompleto, 21%. Sobre a principal ocupação profissional, 55,8% são funcionários de empresas privadas, 15,7% são estudantes, e 12,2% são profissionais liberais. O resultado da pesquisa será usado pelo DFTrans como subsídio para traçar um plano de ação com melhorias para os usuários.
Taguatinga, Ceilândia e Samambaia são as regiões que correspondem a 32,9% do local de moradia dos entrevistados. Quanto ao local de trabalho, o Plano Piloto aparece no topo, com 76,7%. Os horários de maior movimento na rodoviária estão entre 6 e 9 horas e entre 16 e 19 horas. Dos entrevistados, 99,2% responderam que a plataforma do ônibus é a área que mais costumam passar ou utilizar no tempo em que permanecem no local. A estação do metrô aparece em segundo lugar, com 19,2%.
O estudo também avaliou o tempo médio de espera dos usuários até o embarque: 23,5% responderam de 6 a 10 minutos; 19,5%, de 11 a 15 minutos; e 18% de 16 a 20 minutos. Já para chegar ao destino final, observou-se que 77,7% dos passageiros ficam entre 30 e 90 minutos dentro do ônibus.
Agilidade
“Pudemos observar que o passageiro se planeja, chega bem antes do horário do ônibus que deseja embarcar. Vamos trabalhar para agilizar ao máximo o embarque e desembarque nos horários de pico, principalmente”, disse o diretor geral do órgão, Clóvis Barbará. O atendimento de vigilância e limpeza também deverá ser redirecionado para os locais mais frequentados, como plataformas e banheiros.