Cinema colombiano
Mostra aborda os direitos humanos na América Latina
O CinemaCAL realiza, a partir desta segunda-feira, 26 de novembro, a mostra Direitos Humanos na América Latina com filmes da nova safra do cinema colombiano que, nos últimos anos, tem participado em festivais mundo afora, recebido inúmeros prêmios e levado um público cada vez maior às salas de cinema, dentro e fora da Colômbia.
Parceria da Casa da Cultura da América Latina da UnB, Embaixada da Colômbia no Brasil e Museu Nacional da República/Secretaria de Cultura do Distrito Federal, a mostra ocupa o Auditório II do Museu Nacional da República, às 19h30, até 29 de novembro com quatro produções, três delas dirigidas por mulheres, com entrada franca e debate com o professor da Faculdade de Direito da UnB, Alexandre Bernardino e convidados.
Programação
Dia 26 de novembro (segunda-feira)
O silêncio dos rifles (Colômbia/Cuba e França). Direção de Natalia Orozco, 2017, 120 min.
O filme narra o processo de paz da Colômbia, que necessitou de quatro anos de reuniões tensas que culminou no acordo histórico, centrado na visão do presidente colombiano vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Juan Manuel Santos, e Timochenko, líder dos guerrilheiros das Farc. A diretora mostra os argumentos das duas partes.
Classificação indicativa: 14 anos
Dia 27 de novembro (terça-feira)
Mateo (Colômbia/França). Direção de Maria Gamboa, 2014, 86 min.
História baseada em experiências reais que fala de um jovem de 16 anos que cobra taxas exorbitantes a comerciantes em Barrancabermeja, a mando de um tio, chefe do crime. Ao entrar num grupo de teatro, o jovem se encanta com o estilo criativo da trupe e tem que tomar decisões difíceis na vida.
Classificação indicativa: 14 anos
Dia 28 de novembro (quarta-feira)
Keyla (Colômbia). Direção de Viviana Gómez, 2017, 87 min.
Keyla é uma adolescente que mora em uma pequena ilha no Caribe, quando seu pai sai para pescar e desaparece, a ex-mulher dele e seu meio irmão aparecem em sua vida. Unidos pelo desaparecimento de um de seus membros, essa família, há tanto tempo distante, precisa enfrentar todos os problemas de seu obscuro passado.
Classificação indicativa: 12 anos
Dia 29 de novembro (quinta-feira)
Chiribiquete (Colômbia). Direção de Carlos Arturo Ramírez, 2017, 81 min.
História de um pesquisador que retorna à serra de Chiribiquete (Amazônia colombiana), lugar que ele descobriu acidentalmente 30 anos atrás que possui as formações rochosas mais antigas do planeta e um grande tesouro arqueológico.
Classificação indicativa: livre
Atualizado em 25/11/2018 – 11:23.
Entrada gratuita
Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba
Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.
Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.
O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.
“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.
A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.
Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.
Referências do samba
A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.
“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.
Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.
Sobre o Festival
O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.
Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.
De 21/11 a 15/12
CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada
Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.
Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.
Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.
Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.
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