Novos saberes
Método incentiva a independência das crianças por meio da educação

As crianças têm uma capacidade natural de aprender e quando oferecemos os meios adequados para o desenvolvimento e evolução delas, levando em conta o seu estado emocional e psicológico, ela alcança o equilíbrio interior, tornando-se mais concentrada, generosa, feliz, com iniciativa e independência.
É de suma importância que o ambiente fale com ela, para que se sintam livres, facilitando, assim, a descoberta de novos saberes. E, por trás delas, nesse processo educativo, é fundamental ter um adulto que saiba interagir de forma assertiva, oferecendo os meios necessários para que ela se sinta satisfeita e a vontade para aprender de maneira autônoma.
A ideia é que a criança compreenda todo o mundo ao seu redor, ao explorar, pesquisar e investigar. Por isso, deve ter liberdade para aprender, independentemente de quantas vezes ela precise repetir o exercício ou tarefa. O método Montessori, por exemplo, promove o ambiente e os materiais adequados para o desenvolvimento natural da criança, dando a ela a chance de perceber seus próprios erros. Assim, poderá se desenvolver por meio dos seus próprios esforços e no seu ritmo.
Vale destacar que a metodologia Montessori tem como princípios básicos: o desenvolvimento da independência e da autoconfiança; o estímulo à criatividade; o desenvolvimento da coordenação motora e habilidades cognitivas; auxilia na habilidade de resolução de problemas e conflitos; promove a boa autoestima; aumenta a sensibilidade; desenvolve um bom senso de comunidade e compartilhamento, promovendo a paz e autonomia consciente. Segundo a pedagoga Carminha Cavallini – que é diretora da Casa Montessori DF e da La Casa Dei Bambini e especialista no assunto – a alfabetização em Montessori acontece de acordo com o interesse da criança.
“No caso, são valorizados os períodos sensíveis, de 0 a 6 anos de idade. Ou seja, momentos em que a criança está especialmente receptiva a determinados aprendizados. Neste período, ela é impulsionada por uma força interior que naturalmente a leva a se interessar, compreender e desfrutar o que aprende, fazendo com que ela desenvolva a escrita e a leitura entre os 3 e 6 anos. E para facilitar a aquisição destas habilidades, são utilizados diversos jogos, recursos e atividades que acontecem em um longo processo que respeita o ritmo da criança”, enfatiza.
A jornalista Carolina Augusta Lima, de 41 anos, é casada e mãe de duas meninas: a Ana Cláudia, mais conhecida como Claudinha, de 5 anos; e da Manuela, a Manu, de 3 anos. Desde os 7 meses elas são educadas com o método Montessori. Tudo começou quando a Carol encerrou a primeira licença-maternidade, em julho de 2017. Sua maior preocupação, na época, era escolher uma creche que cuidasse bem da filha dela em tempo integral e com preço justo. Foi aí que ela conheceu uma creche perto da sua casa e, segundo ela, foi “amor à primeira vista”.
No início, ela conta que não se preocupou muito com a metodologia de ensino, afinal, a Ana Cláudia ainda era muito novinha. Mas aí, com o passar dos meses e dos anos, ela teve uma grata surpresa: o método Montessori deixou a filha dela muito mais ativa e esperta.
“São incríveis o desenvolvimento da coordenação motora fina e da fala e a autonomia para realizar tarefas simples como escovar os dentes, pentear o cabelo, vestir roupa e calçado, arrumar a mochila, guardar os brinquedos, compartilhar as coisas com a irmã. Tenho gratidão eterna por esta creche”, conta.
Para quem ainda não conhece, o método Montessori considera que todas as crianças têm a capacidade de aprender de forma espontânea, a partir das experiências que lhe são propostas no ambiente, respeitando sempre o tempo, personalidade e a liberdade individual de cada uma delas. Essa metodologia foi aplicada, inicialmente, nas escolas infantis da Itália e posteriormente se espalhou pelas instituições ao redor do mundo. E aqui, no Brasil, ela vem conquistando cada vez mais novos adeptos.
Quando foi em fevereiro de 2020, veio a Manuela. Um mês depois do seu nascimento, a pandemia. A creche, preocupada com as etapas de aprendizado das crianças, manteve o relacionamento enviando caixas de atividades semanais para que os pais pudessem realizar com os filhos, colaborando assim para a evolução educacional e até mesmo para o vínculo familiar. Em agosto de 2020, quando a Carolina retornou para o trabalho, não pensou duas vezes: matriculou a caçula na mesma creche. A Manu se desenvolveu super rápido também. A avó dela, a Angela Maria Lima, por exemplo, que é fonoaudióloga e lida com crianças das mais variadas dificuldades e faixas etárias, ficou maravilhada com esse tipo de ensino.
Vale destacar que o espaço de aprendizagem precisa estar preparado conforme as necessidades da criança. E o verdadeiro objetivo deste trabalho é fazer com que ela encontre seu equilíbrio natural. Finalmente, um adulto preparado deve estar envolvido no processo educativo, interagindo com a criança e confiando que ela pode agir sozinha, mas que a sua presença será sentida, caso necessária. É fundamental, também, observar as indicações de necessidades da criança, oferecendo os meios para que ela se sinta satisfeita e a vontade para aprender de maneira independente.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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