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Reforço

Merenda da rede pública terá produtos de agricultores familiares

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A merenda de cerca de 130 mil estudantes da rede pública será reforçada em 2017 com produtos adquiridos da agricultura familiar. Escolas das regiões administrativas de Brazlândia, do Núcleo Bandeirante, do Recanto das Emas, de Santa Maria, de São Sebastião e de Sobradinho receberão alimentos de sete organizações rurais por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Ministério da Educação.

Segundo Blaiton Carvalho, gerente do Escritório Especializado em Comercialização, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), o programa levará em conta a sazonalidade dos itens e um cronograma anual para entregá-los. São 20 tipos: abacate, banana-prata, goiaba, limão-taiti, maracujá, morango, tangerina, abóbora japonesa, abobrinha, alface crespa, batata-doce, beterraba, cebola, brócolis, cebolinha, cenoura, chuchu, couve-manteiga, repolho, tomate, vagem, espinafre e salsa.

De acordo com a Secretaria de Educação, as entregas vão começar depois de assinados os contratos com as organizações rurais. O processo de contratação tramita na pasta. As demais coordenações regionais de ensino (Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto/Cruzeiro, Samambaia e Taguatinga) continuarão atendidas por meio de contrato vigente para compra de frutas e hortaliças.

A chamada pública nº 4, firmada em dezembro de 2016, vai beneficiar cerca de 200 agricultores. Cada um receberá até R$ 20 mil (o valor depende da quantidade produzida) pelo Pnae. Um deles é Ivan Engler, de 40 anos. Morador do Núcleo Rural Rio Preto, em Planaltina, ele acredita que o programa “é um estímulo e uma garantia para o produtor, pois é a certeza de escoamento da produção”.

Engler é presidente da Associação Mista dos Agricultores Familiares, Orgânicos e Produtores Rurais do Distrito Federal e Entorno, e representa 105 associados. No ano passado, eles venderam 147 toneladas por meio do Pnae — 20% a mais em relação ao ano anterior.

“Não fornecíamos na segunda-feira, então passamos a colher no domingo para entregar também na segunda”, explica. Neste ano, eles vão vender uma maior diversidade de produtos e começam a atender a regional de Santa Maria, o que promete um novo salto no fornecimento.

Produtor de maracujá, Francisco Sousa, de 50 anos, precisou aumentar o plantio para poder participar da concorrência pública. Ele e os demais associados cultivavam juntos 1 hectare da fruta até o ano passado. Agora são 6 hectares. Com os filhos — entre eles, Marcos, de 26 anos — e a esposa, Sousa tem uma propriedade com capacidade para 6 hectares de área cultivada e pretende intensificar o trabalho para dar conta da produção. “Tenho uma filha que mora na cidade, e a ideia é que ela volte para reforçar o serviço”, conta o agricultor.

Para o chamamento público de dezembro de 2016 foram selecionadas organizações rurais nas quais os produtores demonstraram interesse e aquelas que têm condições de fornecer os produtos conforme a localização geográfica, a logística de entrega, o quantitativo de alimentos a ser entregues, entre outros fatores. Assim, atenderam-se tanto as demandas da Secretaria de Educação quanto as dos produtores rurais participantes.

Em setembro do ano passado, durante apresentação dos resultados e das metas da pasta ao governador Rodrigo Rollemberg, o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal, enfatizou a meta de ampliação do Pnae para 2017. O limite de compra direta de produtos da merenda escolar foi elevado para R$ 6 milhões. O valor máximo permitido era de R$ 2 milhões.

Repasse do Pnae é feito em dez parcelas mensais

Por meio do Pnae, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) destina o recurso às entidades executoras do programa nos estados, municípios e no DF para a aquisição de gêneros alimentícios que vão compor os cardápios dos lanches nas escolas. Esse repasse é feito ao longo do exercício financeiro e dividido em dez parcelas mensais.

As associações de Brasília que vão participar do Pnae em 2017 são: Associação dos Produtores Rurais Novo Horizonte e Betinho, Associação dos Produtores de Hortigranjeiros do Distrito Federal, Associação dos Produtores Rurais de Alexandre de Gusmão, Cooperativa Mista dos Produtores da Agricultura Familiar de Buriti Alegre, Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do DF, Associação Mista dos Agricultores Familiares, Orgânicos e Produtores Rurais do DF e Entorno e Cooperativa Mista dos Agricultores e Agricultoras Familiares de Luziânia.

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Auxílio mensal de R$ 150

Novos beneficiários do DF Social têm até 27 de abril para abrir conta no BRB

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DF Social GDF BRB
Foto/Imagem: Divulgação/Sedes

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) selecionou 1.801 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrir conta no Banco de Brasília (BRB) e ter acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do próximo domingo (27).

Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. ‌A abertura da conta social deve ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.

Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar o CPF e a data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.

“Recebemos muitas mensagens de que as pessoas abriram as contas e não receberam o valor, mas ao investigar caso a caso, geralmente a pessoa não foi contemplada ou abriu a conta errada ou fora do prazo. Então, é importante que, antes de tudo, o cidadão verifique se foi contemplado. Depois disso, abra a conta correta e dentro do prazo”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A abertura de contas dentro de um prazo específico é necessária para que o BRB confeccione o cartão e encaminhe à agência para busca posterior.

O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais destinado às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único, entre outros critérios. A contemplação é feita por meio de seleção automática, cruzando critérios do programa com os cadastros únicos.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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