R$ 4,5 bilhões
Mais de 820 mil renegociaram dívidas em mutirão de bancos

Mais de 820 mil pessoas participaram da Semana Nacional de Negociação e Orientação Financeira, informou nesta segunda-feira (23) o Banco Central (BC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O volume renegociado foi de R$ 4,5 bilhões, 62% maior do que o registrado em uma semana padrão. Durante a semana, o desconto médio ficou em 65% e o prazo para pagamento da dívida em 58 parcelas.
Realizado entre os dias 2 e 6 de dezembro, foi o primeiro dos mutirões previstos no acordo entre o BC e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), assinado em novembro. O BC e a Febraban ainda estão definindo a data da próxima Semana de Renegociação e Orientação Financeira.
Para o BC e a Febraban, o foco em educação financeira foi um diferencial da iniciativa. “Foram produzidos um vídeo e um folder especialmente para a Semana, com dicas para organizar e equilibrar o orçamento doméstico em uma linguagem simples e direta.
Mais de 560 mil pessoas tiveram acesso ao vídeo nas agências bancárias das instituições participantes. Além disso, o vídeo foi visto mais de 173 milhões de vezes na internet. Os participantes também contaram com links para mais materiais e cursos sobre o tema”, informou o BC, em nota.
Nove bancos participaram no mutirão: Banco BV (ex-Votorantim), Banco do Brasil, Banco Pan, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú Unibanco, Safra e Santander.
Durante o mutirão, 329 agências bancárias nas capitais de todas as unidades federativas funcionaram até as 20h oferecendo aos clientes a possibilidade de negociar dívidas em atraso. A renegociação também poderia ser feita nas demais agências do país durante o horário normal de funcionamento, nos canais digitais dos bancos e pela plataforma.
“A ação foi um sucesso. O volume de pessoas que foram até os bancos interessadas em negociar suas dívidas foi 59% maior do que a média para o período”, diz Fabio Moraes, diretor de Educação Profissional e Financeira da Febraban,em nota.
Algumas instituições anunciaram o prolongamento das condições de renegociação. Banco BV, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander estenderam a realização do mutirão até o final de dezembro.
De acordo com a Febraban, nesta segunda fase, toda a rede bancária das instituições foi envolvida, praticamente em todos os canais e no horário normal de atendimento – com exceção do Banco BV, que participa da ação somente pelos canais digitais.
As condições são as mesmas daquelas oferecidas durante a Semana de Negociação e Orientação Financeira. A Febraban diz que os clientes podem se informar pelos canais oficiais das instituições financeiras e nas agências bancárias.

#VacinaBrasil
Especialista reforça importância da imunização contra o sarampo

Após o Brasil recuperar, em novembro de 2024, o status de “país livre do sarampo” pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a confirmação de quatro casos da doença no primeiro trimestre de 2025 reacende a preocupação e reforça a importância da vacinação e de medidas preventivas. Três casos foram registrados em municípios do Rio de Janeiro e um caso foi importado no Distrito Federal, envolvendo uma mulher de 35 anos que viajou por diversos países.
A docente Profª Janize Silva Maia, da Escola da Saúde do Centro Universitário Facens, esclarece que é natural a preocupação sobre o assunto. “Embora considerados casos isolados, o Ministério da Saúde está adotando medidas para afastar a possibilidade de novos surtos. Isso porque, a infecção compromete o sistema imunológico e pode levar a complicações graves, especialmente em crianças menores de cinco anos, gestantes e pessoas com imunidade debilitada. Dentre as complicações mais severas estão pneumonia, encefalite e a panencefalite esclerosante subaguda, em casos raros”.
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que se caracteriza inicialmente por febre alta (acima de 38,5 °C), tosse seca, coriza e conjuntivite, sintomas que podem ser confundidos com um quadro gripal ou alérgico. “Dias depois, surgem erupções vermelhas não pruriginosas, principalmente no rosto e atrás das orelhas, que se espalham para o restante do corpo. Outras manifestações podem incluir dor de garganta, manchas brancas na cavidade bucal, dores musculares, fadiga e irritação nos olhos”, explica.
Para a profissional, dentre as medidas para manter o Brasil livre do sarampo, a fundamental é a vacinação. “A imunização em massa não só reduz a disseminação do vírus, mas também promove proteção às populações vulneráveis, evitando surtos da doença. Campanhas têm sido reforçadas em diversas regiões do país para garantir altas taxas de cobertura vacinal e impedir a reintrodução do vírus”, comenta.
Quem pode se vacinar?
O imunizante que previne o sarampo é a vacina tríplice viral, responsável também pela prevenção da caxumba e rubéola. Devem buscar uma unidade de saúde:
Qualquer pessoa entre 1 e 29 anos deve receber duas doses, sendo a primeira com a tríplice viral aos 12 meses e a segunda aos 15 meses com a tetraviral ou tríplice viral + varicela.
Pessoas entre 30 e 59 anos devem receber uma dose da tríplice viral, se não imunizadas anteriormente, e trabalhadores da saúde devem receber duas doses, independentemente da idade, com intervalo de 30 dias entre as doses.
É importante ressaltar que essa vacina é contraindicada para gestantes, que deverão tomá-la somente após o nascimento do seu bebê.
“Pessoas que não sabem se foram imunizadas ou com quaisquer dúvidas devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para receberem informações sobre a sua situação e, eventualmente, tomarem a vacina. Manter a vacinação em dia é essencial para prevenir o sarampo e proteger a nossa saúde e a da nossa coletividade”, reforça a especialista.
Além disso, o trabalho de uma vigilância epidemiológica ativa, onde as equipes de saúde promovem o monitoramento dos casos suspeitos para a realização de bloqueios vacinais imediatos é essencial, assim como o controle sanitário em aeroportos e fronteiras, onde os viajantes precisam apresentar o comprovante de vacinação para entrada no país, além de receberem orientações caso apresentem sintomas da doença. “Ainda, é fundamental a relação de cooperação do Ministério da Saúde com os parceiros internacionais, como a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), monitorando a evolução da doença globalmente, para adaptação das estratégias brasileiras, conforme a necessidade”, conclui Janize.
Painel de Monitoramento das Arboviroses
Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025

O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.
A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas.
Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).
São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).
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