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Álcool x Direção

Maio Amarelo: PRF aperta o cerco e aumenta em 51% as blitze da Lei Seca

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Maio Amarelo PRF Lei Seca
Foto/Imagem: José Cruz/Agência Brasil


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está, cada vez mais, fechando o cerco aos motoristas que insistem em dirigir sob o efeito do álcool nas rodovias federais brasileiras. O número de comandos da Lei Seca no primeiro trimestre deste ano cresceu 51% em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto em 2023 foram realizadas 13.379 fiscalizações, no ano passado foram 8.839.

Segundo balanço parcial fornecido pela entidade, houve uma redução de cerca de 20% no número de autuações por descumprimento da Lei Seca e um aumento de 24,5% no de autuações de motoristas que se recusaram a fazer o teste do bafômetro. No primeiro trimestre de 2022 a PRF registrou 4.393 autuações por dirigir sob o efeito do álcool. No mesmo período de 2023 foram 3.518 registros. Já em relação à recusa ao teste do bafômetro, foram 10.597 autuações em 2022 contra 13.197 em 2023. “A quantidade de condutores que se recusa a fazer o teste pensando que se livrará do rigor da lei continua alta e demonstra a necessidade de ampliação dessas fiscalizações se quisermos, de fato, dar mais segurança ao trânsito”, observa o diretor científico da Associação Mineira de Medicina do Tráfego, Alysson Coimbra.

No balanço do primeiro trimestre, o número de acidentes teve ligeira alta de 2,8% e o de feridos, alta de 5,6%. O número de mortos, apesar de ter caído 3,64%, continua alto. Nos três primeiros meses de 2023, a cada duas horas uma pessoa morreu nas rodovias federais brasileiras, um total de 1.242 vítimas fatais. “Esse número é inaceitável e a ideia do Maio Amarelo é promover esse inconformismo na população, ampliando o entendimento de que nenhuma morte no trânsito é aceitável .O mesmo trânsito que outrora foi tão midiático pelas trágicas flexibilizações na Lei pelo governo anterior, precisa resgatar o protagonismo da segurança, através da ampliação da fiscalização regular e itinerante, campanhas publicitárias, educação para o trânsito, participação popular e também da revogação de grande parte das leis sancionadas no último governo, que sob a justificativa de desburocratização trouxe, na verdade, o aumento expressivo da insegurança viária”, avalia Coimbra.

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Estudos científicos relacionam o consumo de álcool ao aumento de sinistros de trânsito. Levantamento de 2016 do Instituto Médico Legal de São Paulo mostrou que cerca de 40% das vítimas fatais de trânsito registraram presença de álcool no sangue. “Não faltam dados científicos para confirmar a importância da Lei Seca, mas ainda existe, na população, a ideia de que é aceitável dirigir depois de beber. É preciso reforçar que não há limite seguro de consumo de álcool para se pegar o volante. Além das intensificações nas blitze, que já vem sendo feita nas rodovias federais, é preciso penas mais duras para quem comete o crime de dirigir sob o efeito de álcool e substâncias psicoativas”, explica Coimbra.

Balanço trimestral PRF

Dados 1º trimestre de 2022

  • Acidentes: 15.087
  • Feridos: 17.250
  • Mortos: 1.289

Dados 1º trimestre de 2023

  • Acidentes: 15.512
  • Feridos: 18.231
  • Mortos: 1.242

Atualizado em 10/05/2023 – 22:03.

Sudeste lidera o ranking

Brasil contabiliza 1.578 casos de mpox (varíola dos macacos) em 2024

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mpox
Foto/Imagem: Freepik

O Brasil registrou, ao longo de 2024, 1.578 casos confirmados de mpox. O painel de monitoramento do Ministério da Saúde contabiliza ainda 60 casos prováveis e 434 casos suspeitos da doença no país.

A maioria das infecções se concentra na faixa etária dos 30 aos 39 anos (751 casos), seguida pelos grupos de 18 a 29 anos (496 casos) e de 40 a 49 anos (275 casos). Os homens respondem por 81% dos casos confirmados, sendo que 70% declararam ter relações sexuais com homens.

Outro recorte divulgado pelo painel de monitoramento do ministério é o de raça e cor. Os dados mostram que 46% dos casos de mpox no Brasil se concentram entre brancos; 29%, entre pardos; e 11%, entre pretos.

O Sudeste lidera o ranking de regiões com mais infecções, com 1.269 casos. Em seguida estão Nordeste (137), Centro-Oeste (97), Norte (712) e Sul (61). Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem na frente, com 866 e 320 casos, respectivamente.

Emergência global

A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. Em agosto, o mesmo comitê declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.

Dados da entidade revelam que, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de setembro deste ano, 109.699 casos de mpox foram confirmados em todo o mundo, além de 236 mortes. Pelo menos 123 países reportaram casos da doença.

O continente africano responde pela maior parte das infecções – 11.148 casos confirmados entre 1º de janeiro a 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos. A África contabiliza também 53 mortes confirmadas por mpox e 1.081 óbitos suspeitos.

A República Democrática do Congo segue liderando o ranking, com 8.662 casos confirmados, 39.501 casos suspeitos, 43 mortes confirmadas e 1.073 óbitos suspeitos pela doença. Em seguida aparecem Burundi, com 1.726 casos confirmados, e Uganda, com 359 casos confirmados.

Nova variante

Segundo a OMS, três novos países confirmaram casos importados da variante 1b: Reino Unido, Zâmbia e Zimbábue. Além disso, pela primeira vez, a transmissão local da nova variante foi detectada fora da África – no Reino Unido, três pessoas foram infectadas por um viajante.

Atualizado em 16/11/2024 – 13:27.

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Medicina

Residência médica pode ser a melhor escolha para recém-formados

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Residência médica
Foto/Imagem: Freepik

A residência médica é uma etapa fundamental para quem deseja se especializar em áreas específicas da medicina. Esse programa, oferecido em instituições de saúde credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério da Saúde, busca fornecer aprendizado teórico e prático em ambientes hospitalares, para que os médicos residentes adquiram competências, e aprimorem sua capacidade de atendimento e diagnóstico.

O que o estudante pode escolher?

Quando os candidatos optam pela residência médica, eles podem escolher entre várias especialidades como clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral, anestesiologia, entre outras.

Essas especialidades servem como base para subespecializações, como cardiologia, neurologia e medicina intensiva, permitindo que o médico recém-formado aprofunde seus conhecimentos em áreas específicas após a formação inicial.

Quanto tempo dura?

Geralmente, o período de duração da residência pode variar entre dois e seis anos, dependendo da especialidade escolhida. Os programas seguem uma rotina intensa, com jornadas de trabalho que podem ultrapassar 60 horas semanais.

Durante a formação, o residente passa por rodízios em diferentes setores do hospital, para aprimorar suas habilidades em diagnóstico, tratamento e tomada de decisões rápidas, especialmente em áreas de alta complexidade. Além disso, o programa oferece uma bolsa-auxílio aos residentes, financiada pelo governo ou pela própria instituição de saúde, garantindo suporte financeiro durante a especialização.

Como se consegue uma residência?

O processo seletivo para uma residência médica é altamente concorrido, com exames rigorosos que avaliam os conhecimentos teóricos dos candidatos. Entre os exames de acesso, o edital Enare é um dos mais importantes e abrangentes do Brasil.

Isso porque ele organiza o processo seletivo para diversos programas de residência, sendo reconhecido por facilitar o acesso dos candidatos a programas de qualidade em instituições renomadas. Além disso, o edital oferece uma plataforma centralizada para inscrições e resultados, tornando todo o processo mais acessível e organizado.

A inclusão do Enare contribui para a democratização do acesso às vagas de residência médica e amplia as oportunidades para médicos recém-formados em todo o território nacional.

Residência ou especialização: o que escolher?

A residência médica e a especialização são ambas modalidades de pós-graduação, mas diferem em carga horária e formato. A residência é mais intensiva, concede título e bolsa-auxílio, enquanto a especialização, com menor carga horária e autofinanciada, permite que o profissional se qualifique rapidamente.

Para escolher a modalidade certa, é preciso ter claramente os objetivos de carreira, como obter um título ou desenvolver conhecimentos técnicos. Ambas são reconhecidas pelo MEC, e o profissional pode combinar os cursos para aprimorar ainda mais a sua formação.

Portanto, a escolha pela residência médica oferece inúmeros benefícios, que incluem a valorização no mercado de trabalho e a possibilidade de atender em áreas específicas com maior qualificação e conhecimento técnico. Dessa forma, o médico residente se torna um profissional capacitado para lidar com casos complexos e promove uma assistência de qualidade à população.

Atualizado em 16/11/2024 – 09:47.

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