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Unidade de Recebimento de Entulhos

Lixão da Estrutural muda de nome e passa a receber resíduos da construção civil

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Samira Pádua

A partir desta segunda-feira (29), a área do lixão da Estrutural passa a ser chamada de Unidade de Recebimento de Entulhos. O local receberá apenas resíduos da construção civil, e a entrada ficará restrita a pessoas cadastradas no Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que terão de depositar o material em espaço pré-definido.

O cadastro deve ser feito no site da autarquia, por meio do Sistema de Gestão dos Resíduos da Construção Civil. Até quinta-feira (25), de acordo com o SLU, 130 transportadores haviam se registrado.

Pelo sistema on-line, também é possível emitir o controle de transporte de resíduos (CTR). O documento será exigido para cada carga e pode ser apresentado em formato físico ou digital.

O interessado precisa enviar ao SLU dados como a relação de veículos e de equipamentos que serão usados.

Os procedimentos do cadastro e as normas de sinalização foram estabelecidos pelo Comitê Gestor do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Volumosos do Distrito Federal. As regras constam da Resolução nº 1, de 1º de novembro de 2017.

“O cadastro serve para que a gente saiba exatamente quem coletou, onde coletou e para onde foi”, explica Diego Bergamaschi, coordenador do comitê e subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos.

O objetivo, segundo Bergamaschi, é controlar da origem ao destino. “A ideia é que isso, somado à fiscalização, comece a inibir a disposição irregular de resíduos na cidade toda.”

De acordo com a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, servidores do SLU estarão na área do lixão a partir de amanhã para efetuar registros daqueles que eventualmente não fizeram.

“Quando chegar um caminhão que não está cadastrado, nós vamos levá-lo a um estacionamento, e, enquanto isso, a pessoa se cadastra, porque no DF esse é o único lugar autorizado para dispor o entulho.”

Cobrança de preço público a partir de março – A partir de 15 de março, o SLU apenas poderá receber resíduos da construção civil para disposição final mediante ressarcimento das despesas, por meio do pagamento de preço público.

Há dois valores por tonelada, que variam se os materiais estão ou não misturados a outros resíduos — R$ 26,91 e R$ 14,68, respectivamente. Os preços estão dispostos na Resolução nº 14, de 15 de setembro de 2016, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF).

Ficará suspensa a cobrança daqueles que transportarem esse tipo de resíduo dos órgãos e das entidades da administração direta e indireta do DF. Além disso, estarão isentos os prestadores de serviços contratados pelo SLU que coletem resíduos da construção civil de espaços públicos. As normas estão na Instrução Normativa nº 1, de 17 de janeiro de 2018.

Primeira semana de fechamento do lixão – Com o fechamento, a área do lixão da Estrutural ficará restrita ao descarte de resíduos da construção civil, até que sejam concluídas as licitações para áreas de triagem.

Na primeira semana após o encerramento das atividades, o SLU iniciou a cobertura de um terreno de 4 hectares, onde atuavam os catadores de materiais recicláveis.

Nesse período, a recomendação foi encaminhar os resíduos da construção civil aos distritos rodoviários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), para posteriormente seguirem para o antigo lixão.

A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) utiliza, desde o dia 20, um drone em áreas isoladas para monitorar o descarte irregular de lixo.

No dia em que o lixão foi fechado, a autarquia flagrou o primeiro descarte irregular depois que o equipamento começou a ser usado. O monitoramento permitiu que fiscais apreendessem um caminhão que despejava entulho na SQNW 103, no Noroeste.

Papa-entulhos são alternativa para até 1 m³ de resíduos – Reforço na limpeza das regiões administrativas, os papa-entulhos estão à disposição dos cidadãos em seis regiões.

Nas unidades, cada pessoa pode entregar, diariamente, até 1 metro cúbico(equivalente a uma caixa d’água de mil litros) de resíduos de construção, volumosos (como móveis) e restos de podas.

Também são aceitos recicláveis, desde que estejam separados e limpos.

Ao todo, são sete unidades, que funcionam de segunda a sábado, das 7 às 18 horas:

  • 2 em Ceilândia (na QNN 29 e na QNP 28)
  • 1 em Taguatinga (QNG 47, Área Especial 9, às margens da BR-070)
  • 1 em Brazlândia (Área Especial 2, Lote K, Setor Norte)
  • 1 no Gama (Avenida Contorno, Lote 2)
  • 1 no Guará (SRIA II QE 25, Área Especial do Cave, ao lado da Feira Permanente, no Guará 2)
  • 1 em Planaltina (Setor Norte, Área Especial 2, Lotes 11/12, próximo ao 14° Batalhão de Polícia Militar)

A gestão dos espaços é feita pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU).

Atualizado em 28/01/2018 – 23:01.

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Será enviado à CLDF

Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF

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Ao Vivo de Brasília
Ibaneis anuncia PL para redução ITBI no DF
Foto/Imagem: Renato Alves/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos.

A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor.

O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025.

No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha.

A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda.

“Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha.

Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz.

“A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz.

A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo.

“Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia.

Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.

Atualizado em 22/11/2024 – 23:37.

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Mudança de vida

Ex-moradores de rua do DF ganham oportunidades de emprego na Sejus

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Ao Vivo de Brasília
Pedreiro Francisco Tavares - Emprego Sejus-DF
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

O pedreiro Francisco Tavares, 40 anos, pai de três filhos, viveu quase três anos nas ruas, desde que perdeu o seu último emprego. No entanto, há três meses sua vida se transformou. Ele recebeu a abordagem do governo e dias depois foi nomeado para uma oportunidade de trabalho na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado de trabalho voltaram a se abrir para mim. Estou trabalhando com pintura, reforma, o que eu já sei fazer, mas me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e de sonhar com um futuro melhor”, celebrou.

Francisco é mais um dos beneficiados pelas políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para à inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público. A medida estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas da Sejus e das outras pastas que trabalham com temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.

Mudança de vida

Gilvandro Soares, de 55 anos, foi mais um dos selecionados para fazer parte dessa iniciativa na Sejus. Ele relatou as dificuldades que passou neste período em que viveu nas ruas e como esta oportunidade deve mudar sua vida. “Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego tem um impacto muito grande na minha vida. Agora tenho renda para adquirir o que eu quero e, mais importante, tenho muitos planos. A gente sonha quando não pode, tendo um salário fixo é outra coisa”.

Os selecionados para trabalhar na Sejus estão lotados no departamento de manutenção e participam das obras de revitalização de equipamentos públicos entregues pela pasta. Tanto Francisco quanto Gilvandro participaram da recente revitalização da sede da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos, que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria.

A reserva de vagas de emprego para pessoas em situação de rua se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.

Gilvandro Soares - Emprego Sejus-DF

Gilvandro Soares/Divulgação/Sejus-DF

Atualizado em 22/11/2024 – 23:45.

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