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Dra. Hevelyn Mendes

Laser 30 anos: a revolução que transformou o cuidado com a pele e a dermatologia

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laser dermatologia
Foto/Imagem: Freepik


Desde que os primeiros lasers foram introduzidos nos consultórios de dermatologia, há 30 anos, a tecnologia evoluiu rapidamente, permitindo tratamentos mais eficazes e seguros. Antes do advento do laser, opções como skincare e peelings eram limitadas, exigindo abordagens mais agressivas que nem sempre proporcionavam resultados duradouros ou seguros. Hoje, as tecnologias à base de luz e calor dominaram o campo, permitindo não só melhorias estéticas, mas também o tratamento de doenças e condições cutâneas.

O avanço tecnológico e o impacto na saúde da pele

A eficácia dos lasers para tratar a pele foi comprovada por revisões de estudos feitos nas últimas duas décadas, que mostram melhorias no colágeno e na elasticidade da pele. Como a dermatologista Dra. Hevelyn Mendes, explica: hoje agimos de forma mais precisa e segura. Essa precisão significa menos danos à pele, menos risco de complicações e tempos de recuperação reduzidos para os pacientes.

Quem é quem no universo dos lasers dermatológicos

Os avanços na transmissão de energia para a pele permitiram criar diferentes tipos de laser, cada um com uma função e aplicação específica, para queixas estéticas e clínicas variadas.

1. Laser fracionado

O laser fracionado divide a energia em milhares de microfeixes que penetram a pele de forma controlada, proporcionando segurança e precisão. Com menos agressão à pele, ele minimiza efeitos colaterais como inchaço e vermelhidão e é indicado para rejuvenescimento e redução de cicatrizes.

2. Fracionado híbrido

Essa nova tecnologia combina tratamentos ablativos (que danificam a superfície) e não ablativos (que preservam a superfície) em uma única sessão. Por isso, ele trata problemas globais da pele de forma integrada e é bastante eficaz no rejuvenescimento, com poucas sessões.

3. Lasers não ablativos

Lasers não ablativos, como o Nd:YAG. tratam lesões mais superficiais e não machucam a epiderme, tornando-os ideais para casos de menor gravidade. Eles são eficazes para melhorar a textura da pele, reduzir linhas finas e tratar lesões vasculares, oferecendo uma alternativa segura para quem não deseja muito tempo de recuperação.

4. Lasers ablativos

Lasers como o CO₂ e Er:YAG atingem camadas mais profundas da pele, removendo parte da epiderme para estimular o colágeno. Embora sejam mais invasivos, esses lasers são extremamente eficazes para tratar cicatrizes, rugas profundas e até lesões solares, oferecendo um resultado mais expressivo para quem precisa de uma transformação mais profunda.

5. Lasers de picossegundos

No topo da tecnologia, os lasers de picossegundos emitem pulsos ultra rápidos para fragmentar pigmentos e podem ser usados para remover tatuagens de qualquer cor. Sua versão fracionada também estimula o colágeno, sendo eficaz para condições de hiperpigmentação como o melasma, oferecendo tratamentos com menos risco de hiperpigmentação pós-inflamatória.

Uma revolução na dermatologia: mais precisão e menos risco

A Dra. Hevelyn Mendes conclui afirmando que, com essas tecnologias modernas, a dermatologia hoje oferece tratamentos que equilibram segurança e eficácia, minimizando os riscos e melhorando os resultados tanto para condições estéticas quanto clínicas. Em vez de recorrer a técnicas que exigem grandes agressões à pele, os lasers modernos permitem tratamentos específicos, ajustados às necessidades de cada paciente, com tempo de recuperação mais rápido e efeitos prolongados.

Influenza A

Brasil tem aumento de hospitalizações por gripe, alerta Fiocruz

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Vacina gripe SUS
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

No Brasil, 13 estados e o Distrito Federal estão em nível de alerta, de risco ou de alto risco para a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nesses locais, a tendência é de crescimento dos casos, considerando o que foi observado nas últimas seis semanas. Em todo o país, houve ainda o aumento das hospitalizações por influenza A, que é o vírus da gripe.

As informações são do último Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira (25). A análise refere-se ao período de 13 a 19 de abril.

De acordo com o boletim, os estados com as maiores incidências de SRAG são Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

A alta geral de casos de SRAG, segundo o boletim, tem sido alavancada, principalmente, pelo o aumento das hospitalizações de crianças pequenas por conta do vírus sincicial respiratório (VSR) e, em menor volume, de crianças mais velhas e adolescentes até 14 anos com rinovírus.

O boletim também chama atenção para o aumento das hospitalizações por influenza A no agregado nacional. O estado do Mato Grosso do Sul apresenta um cenário mais crítico, com incidência muito alta de hospitalizações pela doença.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos de SRAG viral foi de 56,9% de vírus sincicial respiratório, 25,5% de Rinovírus, 15,7% de Influenza A, 3,9% de SARS-CoV-2 (covid-19) e 1% de influenza B.

Entre as mortes registradas com testes positivos para as doenças respiratórias, 35,7% estavam com SARS-CoV-2 (covid-19), 30,4% com Influenza A, 16,1% com Rinovírus, 10,1% com vírus sincicial respiratório e 3,6%, Influenza B.

Orientações

A pesquisadora do Programa de Processamento Científico da Fiocruz e do InfoGripe Tatiana Portella ressalta que esse cenário serve como alerta para que a população intensifique as medidas de prevenção, combatendo o aumento de casos graves por alguns vírus de transmissão respiratória.

Portella reforça ainda a importância da vacinação contra a influenza e indica o uso de máscaras em locais fechados ou com maior aglomeração de pessoas e dentro dos postos de saúde onde a situação for mais preocupante.

Para quem apresentar sintomas de doenças respiratórias, a orientação é adotar a chamada etiqueta respiratória que inclui cobrir o nariz e a boca com lenços de papel ao tossir ou espirrar; evitar abraços, aperto de mão e beijos; não compartilhar copos, utensílios e toalhas; e, lavar as mãos com frequência.

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Rabdomiólise

Exercícios extremos podem causar falência renal, alerta nefrologista

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Ao Vivo de Brasília
Rabdomiólise
Foto/Imagem: Freepik

Um estudo de caso de falência renal após um treino intenso publicado na revista Medicine por médicos e pesquisadores da China reacendeu o alerta para os riscos associados à prática de exercícios físicos extremos. A condição conhecida como rabdomiólise induzida pelo exercício é rara, mas grave, e pode levar à necessidade de hemodiálise em casos mais severos.

A rabdomiólise ocorre quando há uma destruição excessiva das fibras musculares, levando à liberação de substâncias como mioglobina e creatina quinase (CPK) na corrente sanguínea. A mioglobina, em particular, é tóxica para os rins e pode causar lesão renal aguda.

“Quando o músculo sofre uma lesão intensa, ele libera proteínas que podem entupir os túbulos renais e causar um quadro grave de insuficiência renal”, explica a nefrologista Lectícia Jorge, diretora médica da Fresenius Medical Care. “Nos casos mais graves, é necessário recorrer à hemodiálise para substituir temporariamente a função dos rins.”

De acordo com a médica, a melhor forma de prevenir a rabdomiólise é respeitar os limites do corpo e manter uma hidratação adequada. “A hidratação vigorosa é uma das primeiras medidas adotadas quando há suspeita da condição, pois ajuda a diluir e eliminar a mioglobina do organismo, reduzindo o risco de dano renal”, afirma.

O uso indiscriminado de suplementos e esteroides anabolizantes também pode agravar o problema. “A creatina de boa procedência, por si só, não costuma causar dano renal, mas pode interferir na interpretação de exames. Já os anabolizantes, sim, têm potencial de afetar diretamente a função dos rins e devem ser evitados sem prescrição e acompanhamento médico”, alerta a nefrologista.

A médica reforça que o acompanhamento profissional durante os treinos é indispensável. “Exercício é saúde, mas deve ser feito com responsabilidade. O excesso pode trazer consequências sérias. Ter orientação médica e nutricional é fundamental para garantir a segurança”, destaca.

Sinais como dor muscular intensa, inchaço incomum, fraqueza extrema ou urina escura podem ser indicativos de rabdomiólise. “Se esses sintomas aparecerem, é fundamental procurar um médico imediatamente”, finaliza Lectícia Jorge.

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