Espécies ameaçadas
Laboratório de reprodução in vitro do Jardim Botânico volta à atividade
O Jardim Botânico de Brasília reativou em janeiro os serviços do laboratório de reprodução in vitro, especializado em espécies ameaçadas de extinção — há cerca de 300 frascos de plantas. A novidade é que agora o setor, que antes trabalhava apenas em orquídeas, também reproduzirá árvores e palmeiras em risco de desaparecimento.
O trabalho é minucioso e exige cuidados específicos para cada tipo e espécie de planta. O protocolo também varia caso a caso. As etapas do processo para a reprodução de orquídeas, por exemplo, envolvem coleta, que leva em consideração a época do ano; desinfecção, para evitar qualquer tipo de contágio da planta; regeneração, quando os calos são transferidos para um meio de cultura; multiplicação e repicagem, quando as mudas são selecionadas e transferidas para um novo recipiente; e aclimatização, que é quando as plantas são retiradas da sala de cultura e levadas para uma estufa.
A coleta é feita com o apoio de outras áreas do Jardim Botânico, como as equipes do viveiro e do herbário. A busca pelas sementes ocorre em Brasília ou em estados próximos, como Minas Gerais e Goiás. Os locais exatos, por se tratarem de espécies ameaçadas de extinção, não podem ser divulgados.
Diferentemente das árvores e das palmeiras, para as quais cada amostra coletada representa uma muda, as cápsulas das orquídeas reúnem em seu interior até mais de 100 mil sementes. Quando se tem uma cápsula saudável, 100% delas germinam, segundo a diretora de Manejo de Recursos Naturais do Jardim Botânico, a engenheira florestal Lilian Breda.
No laboratório, que Lilian compara à barriga de uma grávida, é feita a reprodução. “Na natureza, a orquídea só dará outra mudinha se a cápsula explodir e cair em um fungo específico. Se ela cair em outro lugar, ela não vai germinar.”
Na sala de cultura, é preciso se preocupar com detalhes, como temperatura, higiene e iluminação. O ar-condicionado, por exemplo, fica ligado a uma temperatura de 21 graus, e um aparelho calcula o tempo em que a planta faz a fotossíntese.
No caso de orquídeas, elas ficam por volta de um ano no laboratório — espécies mais raras podem chegar a ficar três anos — até alcançarem o tamanho de 12 a 15 centímetros e estarem prontas para serem transferidas para a estufa. Lá, elas passam por um período de adaptação até ficarem fortes o bastante para serem colocadas na natureza — elas são amarradas em uma árvore e, depois de 15 dias a um mês, se fixam ao tronco.
O período que passam na estufa tenta imitar o máximo possível o que essas plantas encontrariam na natureza, mas com a sombra e a umidade adequada para que elas cresçam saudáveis.
Parcerias com outras unidades da Federação
A diretora conta que as árvores e palmeiras que estão em produção agora serão utilizadas para recuperar uma área tomada por espécies invasoras. O órgão também faz o trabalho de parceria com outros jardins botânicos do Brasil, enviando pelos Correios espécies reproduzidas aqui.
A iniciativa faz parte de um plano de ação para os jardins botânicos brasileiros, que envolve a contribuição ao desenvolvimento, manejo e gestão de áreas protegidas e a produção de espécies na área de preservação. “É um trabalho de formiguinha”, defende Lilian. Por não terem como foco apenas o DF, as plantas reproduzidas no laboratório não são necessariamente típicas do Cerrado.
Inscrições já estão abertas
Veja o passo a passo para participar do Casamento Comunitário 2025
Estão abertas as inscrições para casais que desejam formalizar sua união em 2025, mas não têm condições de arcar com as despesas de uma cerimônia matrimonial. O programa Casamento Comunitário, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), disponibilizará 600 vagas para casais, distribuídas ao longo de quatro edições neste ano. A iniciativa, realizada desde 2021, contribuiu para fortalecer os laços familiares e promover a cidadania.
Joaquim Sousa e Helena Vidal, moradores de Taguatinga, já realizaram a inscrição no Na Hora da rodoviária do Plano Piloto para formalizar sua união em 2025. “Sempre sonhamos em nos casar, mas as condições financeiras tornavam isso impossível. Essa oportunidade nos deu a chance de viver esse momento único e abençoado. Somos muito gratos,” comemora Joaquim Sousa.
A primeira cerimônia do Casamento Comunitário 2025 acontece no dia 23 de março. Além desta, outras três edições serão realizadas no decorrer do ano, sempre aos domingos, nas seguintes datas: 29 de junho, 31 de agosto e 7 de dezembro. Cada edição contará com 150 vagas. A ordem de casamento será definida conforme a ordem de inscrição, portanto, os primeiros 150 casais participarão da cerimônia em março, enquanto os últimos inscritos ocuparão as vagas de dezembro.
Entre as exigências, destaca-se, ter idade mínima de 18 anos, e ausência de impedimento legal para casamento, conforme o Código Civil (art. 1.521).
Como se inscrever no Casamento Comunitário 2025
Para realizar a inscrição, os interessados deverão comparecer em algum dos locais definidos, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, com a documentação exigida. Não será aceita a entrega de documentos por terceiros.
Os locais para realizar a inscrição são os seguintes: Praça dos Direitos da Ceilândia (QNN 13, Ceilândia Norte); na agência do Na Hora, no Setor Cultural Norte; na Praça dos Direitos do Itapoã (Quadra 203, Del Lago II); na Estação Cidadania do Recanto das Emas (Quadra 113, Lote 9) e durante as edições do GDF + Perto do Cidadão (sexta-feira de 9h às 16h e sábado de 9h às 12h).
Nos locais de inscrição, todos os casais (solteiros, divorciados e viúvos) devem apresentar comprovante de residência do DF; originais e cópias dos documentos pessoais: carteira de Identidade (RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e original da certidão de nascimento. Eles também devem preencher o formulário de inscrição.
Se divorciado, além dos documentos pessoais, apresentar cópia da formal de partilha contendo a petição inicial; sentença e o trânsito em julgado.
Se viúvo, além dos documentos pessoais, apresentar cópia da certidão de óbito e certidão de casamento; formal de partilha contendo a petição inicial, sentença e o trânsito em julgado.
Além disso, todos os inscritos devem apresentar cópia da declaração de hipossuficiência de renda, conforme modelo no Anexo I do Edital (veja aqui) que deve ser entregue no ato da inscrição.
As testemunhas deverão apresentar original e cópia dos seguintes documentos: RG, CPF, Certidão de Casamento se forem casados (as); se forem divorciados (as), acrescer a Certidão de Casamento com averbação do divórcio. É importante lembrar que as testemunhas que se farão presentes no cartório, não podem ser as mesmas do dia da cerimônia.
Casais selecionados
Após receber as inscrições, a Sejus selecionará os casais com base nos critérios estabelecidos no edital. A lista dos casais selecionados e as informações sobre os próximos passos, incluindo a lista dos documentos que deverão ser entregues nos cartórios de Registro Civil indicados, serão divulgadas no site da Secretaria de Justiça e Cidadania, com dois meses de antecedência para cada cerimônia.
Para mais informações sobre o Casamento Comunitário 2025 entre em contato pelo e-mail [email protected] e/ou telefone (61) 2244-1347/1349.
Segunda, 13 de janeiro
Semana começa com 1,5 mil oportunidades de emprego no Distrito Federal
As agências do trabalhador estão com 1.521 oportunidades de emprego disponíveis nesta segunda-feira, 13 de janeiro de 2025. Do total, 11 são para estágio, sendo dez para atendente balconista e uma para assistente administrativo na Asa Sul e Jardim Botânico, com oferta de R$ 38,52, por dia. Há também 20 postos exclusivos para pessoas com deficiência (PcD): 17 de auxiliar de limpeza na Asa Sul e Núcleo Bandeirante e três para monitor de alunos em Ceilândia, com remunerações de até R$ 1.629,32.
Para o público geral, o maior salário é encontrado em uma vaga para nutricionista em Águas Claras, em que o selecionado receberá R$ 3.760,13. Além disso, destaca-se a demanda do ramo alimentício por novos funcionários. Empregadores buscam por 91 auxiliares de cozinha, 91 padeiros, 85 atendentes de padaria, 40 sushimans, entre outras profissões, para atuar sem local fixo, no Jardim Botânico, no Guará, no Riacho Fundo II, na Octogonal, em Planaltina e no Plano Piloto. Os salários variam de R$ 1.518 a R$ 2.160,77.
Todas as chances contam com benefícios, além da remuneração. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das vagas do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo do Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail [email protected]. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF).
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