Jardim Urbano
Jazz e samba agitam a programação musical do Conjunto Nacional
O jazz e o samba vão agitar a programação musical do Conjunto Nacional, nesta semana. Com apresentações realizadas no Jardim Urbano, localizado no 3º piso, o shopping, semanalmente, traz grandes nomes do cenário brasiliense para apresentações gratuitas.
Pelo projeto Quinta do Jazz, no dia 28 de setembro, os músicos Rodrigo Zolet e João Oswald apresentam o melhor do ritmo, a partir das 18h. Rodrigo Zolet é instrumentista e compositor e licenciado em Música pela Universidade de Brasília (UnB). Começou os estudos em violão clássico e piano popular, mas passou a tocar acordeon aos 18 anos de idade. Atualmente, participa de grupos instrumentais como Forró Suçuarana, Zambazujazy, e o duo Violão 7 cordas e Acordeon com Joelson Conceição. Zolet já tocou também no projeto “Zelito Passos, em verso e canção”, junto com Manassés de Souza, Oswaldo Amorim, Carlos Pial, Ocelo Mendonça e Cláudio Alencar.
Já o artista João “Chico” Oswald é saxofonista e arranjador na capital federal. Passou por vários tipos de trabalhos, desde grupos de música tradicional até grupos de música experimental. Atualmente, participa de alguns projetos como Divinas Tetas, Satanique Samba Trio e Orquestra Desarmônica. Chico atuou como artista convidado em uma série de projetos como: Duo Alvenaria, Gerson King Combo, Ìdòwú Akínrúlí, Brapo, John LaBarbera, Joaquin Bittuencourt, Lapso Orquestra, Orquestra de Saxofones de Brasília.
No sábado (30), o shopping recebe a cantora Haila Ticiany. A artista participou de vários festivais por Brasília. Em 2008 ganhou o prêmio como melhor intérprete na terceira edição do Cantasefe. De lá para cá, vem se apresentando em eventos particulares e bares do Distrito Federal e Goiás. Nascida em Brasília, vem experimentando vários estilos musicais, mas sua paixão é a Bossa nova e os clássicos da MPB. Elogiada pelo seu timbre peculiar e suave, em seu repertório é possível escutar de Tom Jobim a Dominguinhos. No Conjunto Nacional, Haila apresenta o melhor do samba para o público presente.
Festival de Jazz no Jardim
O Conjunto Nacional em parceria com Coletivo Superjazz, vão realizar nos dias 5 e 6 de outubro, das 18h às 22h, o Festival de Jazz no Jardim.
O evento terá curadoria do próprio Coletivo Superjazz, além de Djs e músicos da cena jazzística da cidade. A estrutura será toda preparada para se reunir o jazz session e os diversos shows em um lindo espaço a céu aberto, com bares e restaurantes, com cardápio promocional, para complementar a experiência gastromusical.
Entre as atrações estão o DJ Dudão Melo, Trio Nós 3, Dj Mario Sartô, Coletivo Super Jazz com Dj Dudão (loops) + Live P.A com Henrique Alvin (baixo) e ainda Paulo Black Quarteto.
O Coletivo Superjazz tem bastante experiência na cena jazzística e produz curadorias para festas e eventos, além de conteúdos especiais.
Jardim Urbano
O Jardim Urbano é um espaço multiuso de convivência, que integra o ar puro e o sol com cultura e gastronomia, instalado no 3º piso do Conjunto Nacional. E que conta com o novíssimo Complexo Gastronômico, com o Maria Teresa Café, Parmê, Flat Iron Steak, Bahea Culinária Baiana e o Only Mule.
O espaço, idealizado aos moldes de tendência mundial, é um lugar de convivência, que integra ambientes a céu aberto, eventos culturais e, a partir de agora, gastronomia variada, com foco em ofertar mais qualidade de vida e sensação de liberdade aos clientes. O complexo funciona de segunda-feira a sábado, das 11h às 22h, e aos domingos e feriados, das 12h às 20h.
Por meio do aplicativo do Conjunto Nacional (disponível gratuitamente em Android ou iOS), é possível conferir a programação de eventos e promoções.
Atualizado em 27/09/2023 – 18:59.
Entrada gratuita
Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba
Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.
Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.
O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.
“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.
A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.
Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.
Referências do samba
A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.
“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.
Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.
Sobre o Festival
O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.
Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.
De 21/11 a 15/12
CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada
Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.
Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.
Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.
Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.
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