Fim da emergência
Imunização é fundamental contra casos graves e mortes por Covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta sexta-feira (5), que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Segundo a OMS, a decisão foi possível diante do avanço da vacinação, a consequente tendência decrescente nas mortes pela doença e o declínio nas hospitalizações e internações em unidades de terapia intensiva.
Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o anúncio feito pela OMS comprova que a vacinação salva vidas e foi a responsável pela redução de mortes em todo mundo, permitindo chegar ao cenário epidemiológico atual. “No entanto, o fim da declaração de emergência não significa o fim da circulação da Covid-19. Por isso, a vacinação segue como ação fundamental. Precisamos da mobilização de todos para ampliar a cobertura vacinal e combater a desinformação que questiona a segurança e a eficácia dos imunizantes”, defendeu.
De acordo com a OMS, a doença ainda é um problema de saúde pública em escala mundial, o que caracteriza uma pandemia e merece atenção. Um ‘Comitê de Revisão’ para aconselhar os países sobre as recomendações permanentes para o gerenciamento de longo prazo da pandemia será convocado, já que ainda há risco do surgimento de novas variantes que causam novos surtos de casos e mortes.
O diretor-executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, Michael Ryan, ressaltou o quanto o desenvolvimento científico brasileiro é importante para a saúde mundial. “A Organização Pan-Americana da Saúde elegeu um bom brasileiro para liderar a ciência brasileira, a inovação em vacinas e vigilância. Eu me encontrei algumas semanas atrás com o chefe de emergências do Ministério da Saúde e fiquei muito impressionado ao saber o quanto o sistema brasileiro, em nível estadual e nacional, está evoluindo e se tornando um verdadeiro farol nas Américas e no mundo. Uma âncora para a inovação global, uma âncora para a saúde pública”, sustentou.
No Brasil, a Covid-19 provocou mais de 700 mil mortes e 37,4 milhões de casos. “Jamais nos esqueceremos das vidas perdidas. Essa memória tem que nos alimentar na reparação da dor, porque precisamos fazer isso, mas, ao mesmo tempo, da união pelo futuro, para que novas tragédias como essa não se repitam”, acrescentou a ministra Nísia.
O mais recente boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), alerta para indícios de crescimento de casos de Covid-19 em 17 estados brasileiros. Por isso, o Ministério da Saúde reforça que a vacinação é fundamental para manter o controle sobre a disseminação do vírus e eventuais altas no número de casos e mortes.
A Pasta também ressalta que seguem valendo as orientações sobre medidas de prevenção e controle constantes nas Notas Técnicas disponíveis no site oficial.
Vacinas salvam vidas
Desde o início do Movimento Nacional pela Vacinação, mais de 13 milhões de doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19 foram aplicadas no Brasil. Esse imunizante é destinado a todas as pessoas maiores de 18 anos que tenham completado o esquema primário.
Confira, abaixo, cinco motivos para você se imunizar:
- Controla a disseminação
Se cada vez mais pessoas se protegerem por meio da vacinação, o coronavírus perde a capacidade de infectar tantas pessoas ao mesmo tempo, o que acaba tornando a doença menos frequente.
- A proteção é coletiva
A vacina protege a saúde de quem se imunizou e também das pessoas à sua volta, especialmente as mais vulneráveis ou que possuam alguma comorbidade, como diabetes e hipertensão.
- A vacina é segura
Todos os imunizantes ofertados à população são testados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de serem disponibilizados no SUS. Na fabricação, depois de feitos todos os testes, a empresa precisa apresentar a documentação referente aos resultados das pesquisas.
- O reforço protege mais ainda
Mesmo que você já tenha tomado as duas doses do esquema primário, é necessário tomar a dose de reforço, conforme recomendação para sua faixa etária. Com o tempo, o organismo pode perder a memória imunológica contra o vírus e a dose de reforço é fundamental para essa proteção.
- Protege contra variantes
No caso da imunização contra o coronavírus, estão sendo utilizadas também as vacinas bivalentes, que protegem contra o vírus original, a variante Ômicron e suas subvariantes. É importante lembrar que as vacinas bivalentes e monovalentes são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19.

Xô, Aedes!
Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).
“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.
O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.
A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.
Ação domiciliar dos Avas
Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.
Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.
Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.
Sabin Diagnóstico e Saúde
Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue

O ferro é um mineral essencial para o organismo, mas seu acúmulo pode causar danos sérios à saúde. A hemocromatose é um distúrbio no qual o corpo absorve mais ferro do que o necessário dos alimentos, e um diagnóstico preciso pode prevenir complicações graves em diversos órgãos, como fígado, coração, pâncreas e articulações.
A doença pode ser hereditária, causada por mutações genéticas, ou adquirida, quando surge devido a fatores externos, como transfusões sanguíneas frequentes, doenças hepáticas ou suplementação do mineral em excesso.
Os sintomas da hemocromatose podem variar e, muitas vezes, demoram anos para se manifestar. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre estes estão: fraqueza, fadiga, letargia, apatia e perda de peso. Em alguns casos, pode haver sinais específicos a depender do órgão afetado, como, por exemplo, arritmia (coração), diabetes (pâncreas) ou dor abdominal (hepatomegalia, termo médico para fígado grande).
Diagnóstico
O diagnóstico da hemocromatose envolve exames laboratoriais específicos que avaliam os níveis de ferro no sangue. Segundo a supervisora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gélida Pessoa, identificar a doença com base nos sintomas pode ser difícil, por isso, exames de sangue podem indicar um caminho para o médico que avalia o paciente.
“Esses testes medem os níveis sanguíneos de ferro, a chamada ferritina (uma proteína que armazena ferro) e da transferrina, a proteína que transporta o ferro no sangue quando ele não está nos glóbulos vermelhos”, explica.
Dois procedimentos são a dosagem de ferritina sérica e a saturação da transferrina. Ambos podem indicar se os níveis destas proteínas estão deficitários ou elevados. Caso os índices estejam altos, o passo seguinte é investigar a origem da sobrecarga de ferro para determinar a melhor conduta médica.
Nos casos em que se suspeita de doença hereditária, uma das opções que podem ser indicadas pelo médico é o painel hereditário para hemocromatose. “Esse exame genético permite analisar múltiplos genes relacionados ao metabolismo do ferro, sendo essencial para confirmar casos hereditários e orientar o rastreamento familiar,” explica Gélida.
Em casos mais avançados, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar o grau de sobrecarga de ferro nos órgãos. “A ressonância é uma ferramenta importante na avaliação da carga férrica, especialmente no fígado e no coração, permitindo um planejamento terapêutico mais adequado”, acrescenta a supervisora técnica.
Prevenção
Embora a hemocromatose hereditária não possa ser evitada, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a forma adquirida da doença. Evitar o uso indiscriminado de suplementos de ferro sem orientação médica é um dos cuidados essenciais, assim como manter exames periódicos para monitorar os níveis de ferro no sangue, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença.
Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na prevenção. Reduzir o consumo de carnes vermelhas e frutos do mar crus pode ajudar a controlar a absorção de ferro, assim como moderar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem sobrecarregar o fígado e agravar possíveis danos hepáticos.
Gélida reforça que, embora a hemocromatose seja difícil de diagnosticar nos estágios iniciais, a realização de check-ups anuais pode ser fundamental para a prevenção. “Manter exames regulares ao menos uma vez por ano é essencial não apenas para identificar a hemocromatose, mas também para monitorar outras alterações de saúde”, destaca.
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