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IGESDF inaugura Central de Comando para hospitais e UPAs

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Central de Comando IGESDF
Foto/Imagem: Davidyson Damasceno/IGESDF
Ailane Silva

Foi inaugurada nesta quarta-feira (12) a Central de Comando do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), estrutura de tecnologia avançada que vai permitir o monitoramento, em tempo real, das unidades administradas pelo instituto – Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis unidades de pronto atendimento (UPAs). A infraestrutura tecnológica teve um investimento de R$ 2,984 milhões e é composta por telão, duas telas menores e seis computadores.

A inovação permitirá monitorar mais de 200 indicadores em painéis. Por exemplo, a taxa de ocupação de leitos de UTI e de enfermaria, a produtividade dos profissionais, a quantidade de internados, o fluxo de serviços ambulatoriais e dados sobre atendimentos (consultas, exames, transferências etc).

É possível, por exemplo, alertar gestores a respeito de pacientes com permanência acima do previsto, pacientes sem prescrição e até pacientes com riscos assistenciais. Para facilitar o entendimento diante da infinidade de indicadores, o gestor em questão também terá alertas sobre faturamento, ciclo financeiro, suprimentos e outros que promovam mais segurança e qualidade em saúde.

“Essa é uma solução tecnológica que vai permitir ao instituto fazer o acompanhamento sistemático, monitoramento e um conjunto de ações que serão executadas pelas unidades. Neste sentido, são indicadores técnicos, táticos e operacionais, usados para avaliar como estão as ações e indicando quando é necessário intervir, adotando medidas rápidas e necessárias para elevar a qualidade do atendimento”, ressaltou o diretor-presidente do IGESDF, Sergio Costa.

Durante a pandemia, Sergio Costa ressaltou ainda que a iniciativa contribuirá para fortalecer o monitoramento das ações voltadas ao atendimento de pacientes com a Covid-19 – altas, ocupação de leitos e recuperação de pacientes, mortalidade e tempo de internação, por exemplo, em análises feitas por um conjunto de especialistas.

O secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, ressaltou que o instituto e a secretaria estão constantemente em busca de soluções tecnológicas para melhorar o serviço prestado à população. “Precisamos fazer a comunicação com a população, informatizar e expandir o modelo de gestão. Então, isso faz parte do processo de expansão que tem avançado em várias áreas. E, com a pandemia, precisamos dar respostas mais rápidas”, concluiu.

Estrutura

A solução tecnológica conta com um videowall com seis telas, seis profissionais capacitados do IGESDF, seis computadores e duas telas para estudo de casos.

O videowall é uma tecnologia que consiste em uma rede de telas digitais gerenciadas de forma centralizada, integradamente, e programáveis para exibir informações por meio de painéis de gestão – janelas digitais que alcançam todas as unidades administradas pelo IGESDF.

Treinamento

No total, até 50 colaboradores serão treinados para monitorar eventos e indicadores de gestão, além de operar equipamentos, em que que seis colaboradores integrarão a Gerência de Resultados e serão treinados durante uma semana, por 20 horas. Os outros 44 receberão duas horas de capacitação, que começou nesta quarta-feira (12).

Funcionamento

A estrutura faz parte do mais inovador suporte de gestão em Saúde. Com o uso de tecnologia baseada em algoritmos e inteligência robotizada que se comunica com sistemas de gestão (Enterprise Resource Planning – ERP), uma equipe de médicos, enfermeiros, farmacêuticos, bioquímicos e especialistas em TI, faturamento, finanças e contabilidade estará à frente de uma grande central de informações.

A partir do monitoramento em tempo real das rotinas operacionais, a central de comando identifica os desvios dos padrões previamente estabelecidos e realiza a comunicação imediata da ocorrência, para que as correções necessárias sejam efetuadas. O acompanhamento dos processos se dá dentro da produtividade, do volume, do investimento e da qualidade.

Xô, Aedes!

Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado

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Ao Vivo de Brasília
combate à dengue df
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).

“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.

Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.

A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.

Ação domiciliar dos Avas

Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.

Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.

Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.

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Sabin Diagnóstico e Saúde

Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue

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Ao Vivo de Brasília
Hemocromatose - excesso de ferro no sangue
Foto/Imagem: Freepik

O ferro é um mineral essencial para o organismo, mas seu acúmulo pode causar danos sérios à saúde. A hemocromatose é um distúrbio no qual o corpo absorve mais ferro do que o necessário dos alimentos, e um diagnóstico preciso pode prevenir complicações graves em diversos órgãos, como fígado, coração, pâncreas e articulações.

A doença pode ser hereditária, causada por mutações genéticas, ou adquirida, quando surge devido a fatores externos, como transfusões sanguíneas frequentes, doenças hepáticas ou suplementação do mineral em excesso.

Os sintomas da hemocromatose podem variar e, muitas vezes, demoram anos para se manifestar. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre estes estão: fraqueza, fadiga, letargia, apatia e perda de peso. Em alguns casos, pode haver sinais específicos a depender do órgão afetado, como, por exemplo, arritmia (coração), diabetes (pâncreas) ou dor abdominal (hepatomegalia, termo médico para fígado grande).

Diagnóstico

O diagnóstico da hemocromatose envolve exames laboratoriais específicos que avaliam os níveis de ferro no sangue. Segundo a supervisora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gélida Pessoa, identificar a doença com base nos sintomas pode ser difícil, por isso, exames de sangue podem indicar um caminho para o médico que avalia o paciente.

“Esses testes medem os níveis sanguíneos de ferro, a chamada ferritina (uma proteína que armazena ferro) e da transferrina, a proteína que transporta o ferro no sangue quando ele não está nos glóbulos vermelhos”, explica.

Dois procedimentos são a dosagem de ferritina sérica e a saturação da transferrina. Ambos podem indicar se os níveis destas proteínas estão deficitários ou elevados. Caso os índices estejam altos, o passo seguinte é investigar a origem da sobrecarga de ferro para determinar a melhor conduta médica.

Nos casos em que se suspeita de doença hereditária, uma das opções que podem ser indicadas pelo médico é o painel hereditário para hemocromatose. “Esse exame genético permite analisar múltiplos genes relacionados ao metabolismo do ferro, sendo essencial para confirmar casos hereditários e orientar o rastreamento familiar,” explica Gélida.

Em casos mais avançados, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar o grau de sobrecarga de ferro nos órgãos. “A ressonância é uma ferramenta importante na avaliação da carga férrica, especialmente no fígado e no coração, permitindo um planejamento terapêutico mais adequado”, acrescenta a supervisora técnica.

Prevenção

Embora a hemocromatose hereditária não possa ser evitada, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a forma adquirida da doença. Evitar o uso indiscriminado de suplementos de ferro sem orientação médica é um dos cuidados essenciais, assim como manter exames periódicos para monitorar os níveis de ferro no sangue, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença.

Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na prevenção. Reduzir o consumo de carnes vermelhas e frutos do mar crus pode ajudar a controlar a absorção de ferro, assim como moderar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem sobrecarregar o fígado e agravar possíveis danos hepáticos.

Gélida reforça que, embora a hemocromatose seja difícil de diagnosticar nos estágios iniciais, a realização de check-ups anuais pode ser fundamental para a prevenção. “Manter exames regulares ao menos uma vez por ano é essencial não apenas para identificar a hemocromatose, mas também para monitorar outras alterações de saúde”, destaca.

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