Hospital Regional da Asa Norte
Hran reabre 38 leitos no pronto-socorro para pacientes não-Covid
O pronto-socorro do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) já atende pacientes não-Covid. Dos 52 leitos existentes na emergência, 38 já foram remobilizados para atender a esse público e os demais estão em processo de conversão. O Hran é referência no atendimento de algumas especialidades, como queimados, cirurgias bariátricas e plásticas e está retomando gradativamente o seu perfil de assistência. Durante quase um ano e meio, o hospital foi mobilizado para ser referência no atendimento aos casos de Covid-19.
Além da emergência, as alas da enfermaria e da unidade de cuidados intermediários (UCI) estão em processo de remobilização. São 108 leitos nesses locais, que gradativamente estão sendo remobilizados à medida que os pacientes internados recebem alta ou são transferidos para os hospitais de campanha, de acordo com suas condições clínicas. O processo de remobilização leva em conta vários fatores avaliados no período pandêmico, como a taxa de transmissão da Covid-19, que hoje está em 1.08 e a taxa de ocupação de leitos, que está em cerca de 50%.
Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (2), pelo secretário de Saúde, general Pafiadache, pela secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, pelo subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, e pelo diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos.
“Estamos trabalhando em uma diretriz de centralizar os pacientes com Covid-19 nos nossos três hospitais de campanha, liberando leitos nos hospitais regionais para que possamos ter o máximo de leitos de UTI, de enfermaria e retaguarda e aumentar a nossa produção cirúrgica. Esse é o nosso foco e a nossa preocupação: trabalhar para reduzir a fila de cirurgias eletivas”, afirmou o secretário general Pafiadache.
Taxa de ocupação de leitos
A secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, apresentou os resultados sobre a remobilização de leitos. “A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 56,59%, o que configura uma certa tranquilidade para continuarmos conduzindo a remobilização dos leitos em função das outras atividades assistenciais de cada hospital. Considerando os leitos com suporte ventilatório pulmonar, temos hoje uma taxa de ocupação de 32,67% e de UTI geral de 85,71%. Esses dados nos dão a tranquilidade para continuarmos com o processo de desmobilização”, explica a secretária.
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, informou a previsão da chegada de mais vacinas ao DF. No entanto, os imunizantes previstos são todos para completar o esquema vacinal de quem já recebeu a primeira dose. “Recebemos na noite de ontem 19.890 vacinas da Pfizer.”
“Hoje, devem chegar outras 9.750 doses da AstraZeneca e, amanhã pela manhã, outras 28.080 doses da Pfizer. Todas para a segunda dose”, revela. Ainda não há previsão, para os próximos dias, da chegada de mais doses de vacina para D1.
Variante Delta
Hoje, no Distrito Federal, existe a predominância da variante Delta entre os casos de Covid-19 associados a novas variantes. Por este motivo, a Vigilância Epidemiológica considera a transmissão comunitária no Distrito Federal. Das amostras sequenciadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), 241 foram positivas para a variante Delta. Até o momento, cinco óbitos foram confirmados em moradores do DF, um em morador do Entorno, mas descoberto no DF, e outros dois estão em investigação.
De acordo com Fabiano dos Anjos, o avanço da campanha de vacinação e a manutenção das medidas não farmacológicas, como o uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos com álcool em gel, são capazes de reduzir a transmissão do vírus. “Temos observado uma queda no número de óbitos e isso pode estar diretamente associado ao avanço da vacinação”, observa Fabiano dos Anjos, diretor da Vigilância Epidemiológica. Ele afirma que “a vacina é a medida mais efetiva de proteção, principalmente de gravidade, óbito e hospitalizações por gravidade”.
Remobilização no Hran
Embora o perfil de atendimento dos hospitais regionais que estavam mobilizados a atender pacientes covid mude nos próximos dias para não-Covid, os pacientes com sintomas respiratórios continuarão a ser avaliados e atendidos na unidade. Porém, havendo necessidade de internação, eles serão direcionados a um dos hospitais de campanha. No Hran, a previsão é que até a próxima segunda-feira todos os 52 leitos da emergência estarão remobilizados e disponíveis para atender pacientes não-Covid.
Além disso, a unidade passa por reforma e readequação no pronto-socorro, onde foi isolada a área onde funcionava a antiga recepção e, neste local, serão disponibilizados 14 novos leitos. É o que explica o superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro.
“Com a readequação do pronto-socorro teremos 52 leitos não-Covid e 14 leitos em área isolada, para pacientes covid. Adaptamos todos os espaços para ter um fluxo limpo e não ter risco de pacientes com Covid-19 terem contato com pacientes sem sintomas respiratórios. Fechamos as paredes até o teto e como estamos com leitos vagos no PS, oferecemos 10 vagas para dar suporte ao Hospital Regional do Guará”, informa.
Hoje, há somente quatro pacientes positivos para a covid-19 internados no pronto-socorro do Hran. O 6º e 7º andar do hospital ainda possuem enfermarias para pacientes com Covid-19, mas serão totalmente desmobilizadas nos próximos dias. “O 6º andar deverá funcionar como enfermaria não-Covid e o 7º deverá ser destinado aos pacientes cirúrgicos da cirurgia plástica e da ginecologia e obstetrícia”.
Segundo Zancanaro, a prioridade é voltar o Hran à assistência não-Covid. “Os 20 leitos de UTI já foram remobilizados para pacientes sem Covid-19. Desde novembro as cirurgias estão com fluxo duplo, com uma sala exclusiva para os pacientes com Covid-19. Também tem fluxo duplo a ginecologia e obstetrícia, que atende pacientes covid e não-Covid”, informa.
No caso da cirurgia geral, a especialidade está totalmente voltada para pacientes não-Covid. O Hran já voltou a realizar procedimentos cirúrgicos eletivos como, cirurgias plásticas, bariátricas, urológicas e cirurgias gerais (hérnias e vesículas). Hoje, são cinco salas do centro cirúrgico funcionando, onde são realizadas duas cirurgias por período, totalizando 60 procedimentos eletivos semanais. Além dos procedimentos de emergência.
“Com os hospitais de campanha e o avanço da vacinação, houve um declínio da doença e, com isso, a própria equipe solicitou que a gente retomasse o Hran à assistência não-Covid, tendo em vista que ficamos por 1 ano e meio totalmente mobilizados para a Covid-19”, afirma.
O superintendente destaca também que o Hran é credenciado no programa de residência médica e muitas especialidades foram prejudicadas por conta da pandemia. Por isso, é interessante que o hospital volte a atender na sua integralidade, porque os residentes precisam aprender e garantir qualidade em suas formações.
“Com a pandemia, os residentes de especialidades como cirurgia geral tiveram que ir para outros hospitais e precisamos voltar a ter residentes aqui de diversas especialidades, caso contrário, perderemos o credenciamento junto ao programa de residência médica”, conclui.
Atualizado em 03/09/2021 – 10:02.
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.
Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.
O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.
“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.
Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”
O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.
Operações integradas
A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.
“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”
Evidências
A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.
“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.
Pesquisas recentes
Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.
DF Mais Seguro – Segurança Integral
O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.
Secretaria de Justiça e Cidadania
Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)
Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.
A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).
“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.
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