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Erasmo Tokarski

Hábito de higienizar as mãos é grande aliado contra a Covid-19

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Foto/Imagem: Dreamstime
Ana Lúcia Ferreira

Em tempos de pandemia a recomendação mais ouvida atualmente é: “lave bem as mãos”. E faz sentido! Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o hábito de higienizar essa parte do corpo é um grande aliado para evitar a transmissão de doenças, contudo, a prática ainda é bastante negligenciada. Para reforçar a conscientização junto aos profissionais de saúde e à população, a OMS definiu o dia 5 de maio como O Dia Mundial de Higienização das Mãos.

Pode parecer um ato simples, mas a limpeza dessa parte do corpo é a ação mais eficiente para o controle de infecções e prevenção da transmissão de microrganismos, conforme explica o dermatologista Erasmo Tokarski.

“As mãos são o principal meio de contaminar o resto do corpo. Por meio delas você pode buscar ou levar quase todos os tipos de doenças, como por exemplo, as infecciosas (escabiose, popularmente conhecida como sarna), bactérias (hepatite, diarreia), vírus (rotavírus, conjuntivite, gripe), fungos (pano branco), micoses e tudo que contém esses agentes causais”, detalha o profissional.

Além disso, o dermatologista alerta que levar a boca, algum alimento ou objeto contaminado também pode ser bastante perigoso. “É importante não só higienizar as mãos, como tudo que ela toca. Caso contrário, essa parte do corpo ficará novamente infectada”, ressalta.

Diante da pandemia mundial por conta do coronavírus, a prática se tornou um dos assuntos mais comentados do momento. Para Erasmo é importante que o tema seja levado a sério e que a população, de forma geral, siga com o hábito até mesmo após o controle da Covid-19.

“De certa forma, a pandemia fez com que as pessoas se tornem mais conscientes e exigentes com o cuidado das mãos. E para nós, profissionais de saúde, o mais importante é sempre a higienização. O álcool em gel pode ser utilizado na ausência da possibilidade de limpeza, mas a lavagem é fundamental”, pontua.

Dicas para uma boa higienização da mãos:

  • molhe as mãos com água corrente;
  • ensaboe as mãos até a o meio do antebraço;
  • esfregue a espuma entre os dedos, costas das mãos e unhas;
  • siga com a lavagem pelo tempo médio de 20 segundos;
  • enxague as mãos e braços em água corrente;
  • seque com papel toalha.

Xô, Aedes!

Distrito Federal tem queda de 81% no número de casos de dengue

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Ao Vivo de Brasília
Combate à dengue GDF
Foto/Imagem: Freepik

O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%.

“Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostra que, até o fim da Semana Epidemiológica 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana.

O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica.

Visando à prevenção da dengue, a Secretaria de Saúde ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas.

Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida.

Outros órgãos do GDF, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar.

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Estoque crítico

A negativo: FHB oferece senhas preferenciais para doadores de sangue

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Ao Vivo de Brasília
estoque Hemocentro de Brasília
Foto/Imagem: Divulgação/Hemocentro

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal.

“A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.

A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly.

O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas.

Como funciona a senha preferencial

A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.

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