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Ainda no ventre materno

Governo ouve população sobre incorporação ao SUS de vacina que imuniza bebês contra VSR

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Vacina DF
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF


Está em vigor, até 9 de dezembro, a consulta pública para conhecer a opinião da sociedade sobre a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) da vacina Abrysvo, desenvolvida pela Pfizer e aprovada em abril deste ano no Brasil para a prevenção de doença respiratória provocada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal causa de infecções respiratórias graves em crianças pequenas1.

Neste momento, por meio da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), o Ministério da Saúde avalia a possibilidade de incluir Abrysvo no Calendário Nacional de Vacinação da Gestante, pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), com aplicação de dose única entre as semanas 32 e 36 da gestação, de modo que os bebês já nasçam com resposta imune ao VSR. A vacina também está disponível nos centros e clínicas de vacinação particulares do País, para mulheres que se enquadrem na indicação aprovada no Brasil (24 a 36 semanas de gestação) e idosos.

Neste ano, considerando informações disponíveis até 7 de novembro, dados das autoridades de saúde apontam que o VSR se mantém como a causa mais frequente de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil, detectado em 36% dos diagnósticos com resultado positivo para algum vírus respiratório.

A forte presença do VSR no cenário epidemiológico brasileiro reforça os dados da literatura médica sobre o tema. Nos menores de 2 anos de idade, o VSR é responsável por até 40% das pneumonias e 75% dos quadros de bronquiolite – uma inflamação aguda das ramificações que conduzem o ar para dentro dos pulmões, podendo causar quadros graves, que demandam internação.

Globalmente, infecções por VSR também constituem uma das principais causas de morte em bebês. Altamente contagioso, o VSR está associado a surtos em ambientes hospitalares, sobretudo em unidades neonatais, com elevada morbimortalidade. Estima-se que o VSR seja responsável por 66 mil a 199 mil mortes por ano em menores de 5 anos no mundo.

“Nesse cenário difícil, a chegada de Abrysvo representa um grande marco, tanto para o Brasil como para o mundo, reforçando o compromisso da Pfizer de inovar para oferecer soluções eficazes e seguras que respondam aos grandes desafios de saúde do nosso tempo”, diz a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.

Segurança e eficácia

A aprovação regulatória de Abrysvo no Brasil foi baseada em resultados que demonstraram a eficácia e a segurança da vacina durante os estudos realizados em seu programa de desenvolvimento clínico. No estudo de fase 3 para a indicação materno-fetal, a vacina se mostrou capaz de prevenir 82% das formas graves de doenças respiratórias causadas pelo VSR em crianças de até 3 meses de idade, porcentagem que se mantém elevada, em 69%, para bebês até os 6 meses.

Mais de 7 mil gestantes participaram do estudo, envolvendo 18 centros de pesquisa, sendo quatro deles localizados no Brasil: dois no Rio Grande do Sul, um em Santa Catarina e um no interior de São Paulo. “Quando a mãe recebe a vacina, os anticorpos produzidos por ela atravessam a placenta, fortalecendo o organismo do bebê, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento”, explica a diretora médica da Pfizer.

“O desenvolvimento de vacinas para gestantes é considerado prioritário pela Organização Mundial de Saúde, podendo reduzir as taxas de mortalidade infantil, aliviar a sobrecarga hospitalar e evitar o forte impacto das doenças para as famílias”, complementa Adriana.

Acesso

Na América Latina, tanto Argentina quanto Uruguai já dispõem de Abrysvo em suas redes públicas de saúde. Neste mês, a Pfizer anunciou a assinatura de um acordo internacional com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para que a vacina seja oferecida a Estados membros da entidade por meio de seu Fundo Rotativo para Acesso a Vacinas.

“Estamos orgulhosos de ver um assunto tão importante, como o enfrentamento do VSR, ocupar o centro das discussões de saúde pública no Brasil. Continuaremos a fazer todos os esforços para que Abrysvo possa chegar ao maior número possível de pessoas elegíveis em nosso País, para que possamos aumentar a proteção contra esse vírus tão desafiador”, diz a diretora de Primary Care da Pfizer Brasil, Camila Alves.

Abrysvo é a única vacina aprovada no Brasil com indicação para os dois grupos populacionais mais vulneráveis às infecções provocadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR): bebês (a partir da imunização de suas mães, durante a gestação) e idosos. A vacina também está licenciada nos Estados Unidos e na Europa, tanto para gestantes quanto para idosos, bem como em outros países e regiões.

Consulta pública e participação popular

A consulta pública é um mecanismo de participação social, de caráter consultivo, que busca promover o diálogo entre a administração pública e os cidadãos. É realizada com prazo definido e, no âmbito da saúde, oferece a qualquer pessoa a oportunidade de opinar sobre as decisões relacionadas ao setor, podendo ampliar a voz da população nos processos de incorporação e oferta de medicamentos e vacinas pelo SUS, por exemplo.

Para participar de uma consulta pública sobre a incorporação de novas tecnologias ao SUS, é preciso preencher um formulário na página da Conitec dentro do site do Ministério da Saúde. No caso de Abrysvo, a consulta pública é a de número 95/2024, disponível neste link.

Atenção!

Golpe do Pix: especialistas orientam consumidores durante a Black Friday

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Ao Vivo de Brasília
Golpe do Pix - Black Friday
Foto/Imagem: Freepik

Em tempos de Black Friday, consumidores em todo o país se deparam com ofertas tentadoras. No entanto, especialistas em Direito e Tecnologia da Informação, fazem um alerta importante: atenção para a ocorrência de fraudes. De acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, o número de tentativas de fraude durante a Black Friday aumentou 35% em comparação com o ano anterior. Para a Black Friday de 2024, a projeção é alarmante, podendo gerar prejuízos superiores a R$ 500 milhões caso os golpes sejam concretizados.

Entre as fraudes mais comuns está o ‘golpe do Pix’, onde criminosos criam ofertas falsas e induzem os consumidores a realizar pagamentos via transferência bancária, sem que o serviço prometido ou o produto sejam entregues. A facilidade e a rapidez das transações via Pix tornam este golpe ainda mais atrativo para os fraudadores.

Rodrigo Espiúca, coordenador de Direito da Estácio Brasília, explica: “Algumas pessoas se aproveitam do aumento das ofertas durante a Black Friday, infelizmente. As promoções atraem consumidores em busca de descontos, e muitos acabam realizando o pagamento via Pix pela conveniência e agilidade. O problema é que, ao final, a maioria não recebe o produto e nem entende seus direitos”.

Para ajudar os consumidores a aproveitarem a Black Friday de forma segura, a especialista em TI e professora da Estácio, Josyane Lannes, juntamente com o especialista em Direito, compartilham algumas orientações importantes:

– Verifique a segurança do site acessado, certificando-se de que ele seja confiável e possua um sistema de criptografia.

Atenção redobrada em lojas e plataformas renomadas, sempre verifique se o endereço do site começa com “https://”, o que indica uma conexão segura.

Evite transferências fora da plataforma de vendas, já que solicitações de pagamento direto via Pix ou outras formas de pagamento podem ser indicativos de fraude. Ao sair da plataforma, o site deixa de ser responsável pela transação.

Guarde comprovantes e registros da compra, pois são fundamentais para eventuais pedidos de reembolso em caso de problemas.

É fundamental que o consumidor, ao perceber que foi vítima de uma fraude, tome medidas rápidas. O primeiro passo é entrar em contato com o banco e solicitar a ativação do Mecanismo Especial de Devolução (MED). O MED é uma ferramenta que visa reverter o prejuízo, tentando bloquear o valor transferido para a conta do fraudador, dentro de um prazo de até 24 horas após a transação. Porém, é essencial que o consumidor registre um Boletim de Ocorrência (BO) na polícia, pois isso permitirá que o banco ative o MED e que o consumidor busque ressarcimento por vias judiciais, caso necessário.

Aproveitem as compras, mas tenham atenção redobrada para que as ofertas da Black Friday sejam motivo de economia e não de prejuízo.

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Saúde

Líder em leitos de UTI no país, Distrito Federal tem o dobro da média nacional

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Ao Vivo de Brasília
Leitos de UTI
Foto/Imagem: Breno Esaki/Agência Saúde

Eleita a capital com melhor qualidade de vida do país, Brasília é destaque em uma área essencial para a população: a saúde. Um estudo da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) aponta que o DF tem mais que o dobro de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por 100 mil habitantes se comparado à média brasileira. Enquanto a nacional é de 36,06 leitos para cada 100 mil habitantes, Brasília possui 76,68, a maior entre todas as unidades da Federação.

Essa marca não é por acaso. Ela é fruto do trabalho deste Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos seis anos, na rede pública de saúde, e do setor privado. Na rede pública, os leitos saltaram de 319 em dezembro de 2018 para 433 até novembro deste ano.

Para o governador Ibaneis Rocha, o dado reforça o compromisso do GDF com uma área sensível e que demanda cuidado constante. “Quando assumimos o governo em 2019, sabíamos que um dos maiores desafios era a saúde, que foi sucateada nos últimos anos. Lançamos mão de um trabalho de recuperação das unidades de saúde, construímos 12 UBSs, 7 UPAs, ampliamos e reformamos hospitais e também cuidamos que a população fosse assistida por servidores e estrutura, como é o caso dos leitos. Superamos aquele que talvez tenha sido o maior desafio de saúde da história, a pandemia de covid-19, que nos ensinou muito e trouxe muitos aprendizados”, destaca o chefe do Executivo.

Atualmente, a rede pública de saúde conta com 615 leitos para atender a população, somando unidades públicas e privadas credenciadas. Na rede pública, destacam-se as unidades do Hospital Universitário de Brasília, do Hospital da Criança de Brasília, do Hospital de Base e do Hospital de Santa Maria, que juntas contribuem com uma parte significativa dos leitos.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) também gerencia 192 leitos próprios, distribuídos em diversas unidades, como o Hospital Regional de Taguatinga, o Hospital Regional de Samambaia e o Hospital de Apoio de Brasília.

Além desses, a população do DF conta com 182 leitos de UTI credenciados na rede privada, o que garante uma ampla cobertura para atendimento de urgência e emergência. Hospitais como o das Clínicas, Daher e São Francisco fazem parte da rede de atendimento credenciado.

“O compromisso do GDF de ampliar o número de leitos de UTI proporcionou à população uma rede sólida para atendimentos complexos. Contar com esses leitos também é fundamental para a realização de cirurgias, inclusive as eletivas”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

Mais intensivistas

No mesmo estudo, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) aponta que o DF tem uma densidade de 14,06 intensivistas para cada 100 mil habitantes. Esse valor representa quase o dobro da densidade da região Sudeste (7,35 para cada 100 mil habitantes) e quase três vezes a densidade do Mato Grosso do Sul (4,90 para cada 100 mil habitantes).

Os intensivistas são médicos especializados no cuidado de pacientes críticos, com atuação em unidades de terapia intensiva para monitorar e tratar condições graves e de risco de vida.

Dentro da rede pública, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal conta atualmente com 961 servidores lotados em unidades de terapia intensiva, dos quais 93 foram admitidos a partir de 2019.

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