Covid-19
GDF só vai aplicar 2ª dose de vacinas em quem tomou primeira dose na capital
A partir de agora, o Governo do Distrito Federal (GDF) só irá aplicar a segunda dose de vacinas contra a Covid-19 em quem tomou a primeira dose no DF. O anúncio foi feito pelos secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha, e da Saúde, Osnei Okumoto, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (19), no Palácio do Buriti.
O controle será feito pelo registro de identificação do DF no cartão de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). A quem tiver iniciado o processo em outro estado, a imunização será negada. A decisão foi tomada para garantir a paridade entre a dosagem do antídoto aplicado na primeira fase e o número resguardado pelo governo para aplicação da segunda.
Até esta segunda-feira (19), o DF recebeu do governo federal 712.310 doses da vacina contra a Covid-19, sendo 537.560 da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, e 175.750 da Oxford/AstraZeneca. De todo esse quantitativo, 297.680 estão guardadas e refrigeradas aguardando o prazo de aplicação para quem vai receber a segunda dose.
“As vacinas chegam aqui já para um público específico. E aqueles que tomaram a primeira dose, têm a segunda dose garantida. Se pessoas que tomaram a primeira dose em outros estados vierem tomar a segunda aqui, essa paridade entre as duas etapas vai quebrar e comprometer o estoque que está reservado”, explicou Gustavo Rocha.
AstraZeneca eficiente
Durante a interação com os jornalistas, os secretários alertaram que não há diferença de qualidade nas marcas de vacina aplicadas no DF. Osnei Okumoto fez um chamamento para que a população apta a receber o imunizante não deixe de fazê-lo por encontrar um antídoto do fabricante diferente do desejado.
Isso aconteceu depois que o número de cidadãos com 64 e 65 anos vacinados entre sexta (16) e domingo (18) foi de pouco mais de 50% do previsto para o público – alvo. Estima-se que o DF tenha cerca de 40 mil pessoas nessa faixa etária, mas apenas 22.729 foram imunizadas desde que a vacina foi liberada.
“Percebemos que muitas pessoas chegavam aos postos perguntando qual a marca disponível. Ao saberem se tratar da AstraZeneca, se recusaram alegando esperar a disponibilidade da CoronaVac, voltando para casa sem se vacinar” contou o secretário Osnei.
Os riscos de trombose, uma preocupação que surgiu entre a população idosa como reação à vacina da Oxford, foi afastado por Osnei. Levantamento da secretaria aponta que o chamado fenômeno tromboembólico não aparece entre os principais efeitos adversos de nenhuma das duas vacinas.
Até agora, no DF, foram registrados 1.495 casos com efeitos colaterais registrados em quem tomou a primeira, sendo 995 em imunizados pela CoronaVac e 500 pela AstraZeneca. Em todos eles, dores de cabeça e muscular, diarreia, reação no local de aplicação da vacina, febre e reação alérgica surgiram como os principais sintomas detectados.
“As duas marcas são igualmente seguras e eficazes. É importante não recusar a que estiver disponível e se manter fora do risco de contaminação”, completou o secretário de Saúde.
Atualizado em 19/04/2021 – 20:40.
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.
Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.
O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.
“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.
Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”
O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.
Operações integradas
A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.
“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”
Evidências
A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.
“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.
Pesquisas recentes
Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.
DF Mais Seguro – Segurança Integral
O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.
Secretaria de Justiça e Cidadania
Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)
Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.
A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).
“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.
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