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Ciência e Tecnologia

GDF investiu R$ 93 milhões em pesquisas no primeiro semestre

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Foto/Imagem: Thomas Peter/Reuters
Ana Luiza Vinhote

Investir em pesquisas contribui para a evolução do conhecimento científico e acadêmico de um país e, essencialmente, desenvolve a saúde, segurança, educação e a economia, por exemplo, desta nação. Por isso, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem fomentado os estudos científicos na busca para solucionar as principais necessidades locais. De 2018 para 2019, houve um aumento de 64,5% no total empenhado (confira abaixo). Até junho deste ano, já foram investidos R$ 93,4 milhões, por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) – vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação.

O diretor-presidente da FAPDF, Alessandro Dantas, explica que a estratégia é ampliar a parceria com outros órgãos do governo e com setores acadêmicos e produtivos. “Especialmente nesse momento e após a pandemia, acreditamos que essa seja a melhor estratégia para superar crises, transformar Brasília em um polo gerador e irradiador de ciência, tecnologia e inovação”, ressalta.

“É preciso seguir nessa linha de atuação que busca, cada vez mais, qualificar o investimento dos recursos destinados à CT&I, com ações que resultem em soluções efetivas para as necessidades do DF e que sejam geradoras de emprego, renda, inclusão social e digital não apenas para Brasília, como para a Ride [a região integrada de desenvolvimento do DF]”, reforça Dantas.

Para Alessandro Dantas, o investimento em pesquisa também sinaliza aos jovens novas possibilidades de carreiras. “Gera desenvolvimento humano,  ao capacitar profissionais de alto nível em áreas cada vez mais estratégicas, e contribui para o desenvolvimento do setor produtivo, ao gerar soluções inovadoras e oferecer ao mercado local profissionais gabaritados em diversas áreas”, destaca.

Coronavírus

Para conter a pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19, o governo local investe R$ 48 milhões em pesquisas. Além da FAPDF, fazem parte da parceria a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) e a Universidade de Brasília (UnB).

O professor de epidemiologia da UnB, Wildo Navegantes, coordena um estudo para ampla testagem para a Covid-19, que começou em março. “A pesquisa vai permitir diferentes testes e diagnósticos –  além de sabermos quantas pessoas já foram infectadas. Com o resultado, será possível orientar o governo sobre a compra de exames e insumos, assim como a necessidade de Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s)”, explica. “É importante o GDF incentivar estudos na capital, pois dessa forma teremos avanços na sociedade e o ajudaremos a tomar decisões”, comenta.

Alessandro Dantas lembra também que feito um convênio com a Fiocruz para fomentar projetos de saúde digital para diagnóstico e tratamento da Covid-19. “Dentro do Programa Desafio-DF, acabamos de lançar uma chamada pública destinando R$ 8 milhões para seleção de projetos para implementação de centro integrado de inteligência, gestão e respostas a emergências epidemiológicas”, conta.

No ano passado, a fundação investiu R$ 4,8 milhões na participação em eventos científicos, tecnológicos e de inovação – e ainda lançou três chamadas que contemplaram 83 pesquisadores. Para dar mais dinamicidade ao ecossistema de inovação do DF e para contribuir com o aprimoramento da educação local, a FAPDF lançou novos editais. A previsão de investimento é de R$ 39,8 milhões.

Com relação a convênios, foi firmada parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), vinculada ao Ministério da Economia, para a implantação de um Centro de Segurança Cibernética com foco em empresas, instituições governamentais e operadoras de infraestruturas críticas. Com o Senai, a parceria é para a execução do projeto DF Mais Produtivo, cujo objetivo é a expansão das ações de aumento da produtividade nas empresas da capital por meio da metodologia do programa “Brasil Mais Produtivo”.

Para qualificar profissionais em novas tecnologias, especialmente aquelas ligadas à indústria 4.0, e apoiar a inserção massiva destas tecnologias nos processos produtivos das empresas, a Secretaria de Ciência e Tecnologia e a FAPDF aderiram ao Programa InovaTech, também com o Senai. Ele terá duração de três anos e o valor global destinado de R$ 90 milhões.

Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica (ENE) da Universidade de Brasília (UnB), Renato Borges, coordena a primeira missão espacial financiada pelo GDF. O Sistema Alfa Crux proporcionará soluções inovadoras no que se refere ao uso e aplicações de tecnologia de nano-satélites. Trata-se de um projeto de pesquisa e inovação com tarefas de alto nível como gerenciamento, planejamento, análise de riscos, e todas as fases do ciclo de vida de um projeto de tecnologia espacial.

O docente lembra que além de apoiar a pesquisa, a FADF também possibilitou que ele apresentasse o projeto em encontros científicos fora do país. “Dessa forma, trocamos experiências. Brasília tem capacidade de ser um grande polo do setor espacial, pelas características, pelos ambientes inteligentes, por ser o centro do poder”, afirma.

“O desenvolvimento do país se apoia em alguns pilares, como o papel do governo, dos centros de pesquisas e da iniciativa privada em relação à pesquisa científica. O Estado é importante para que a universidade entregue um bom trabalho e que a sociedade colha melhores serviços, consequentemente melhorando a qualidade de vida”, aponta Borges, doutor em engenharia elétrica.

Atualizado em 26/06/2020 – 08:53.

Segurança Pública

Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios

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Ao Vivo de Brasília
PCDF
Foto/Imagem: Divulgação/Sinpol-DF

O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.

Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.

O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.

“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.

Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”

O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.

Operações integradas

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.

“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”

Evidências

A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.

“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.

Pesquisas recentes

Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.

DF Mais Seguro – Segurança Integral

O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.

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Secretaria de Justiça e Cidadania

Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)

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Ao Vivo de Brasília
Unidade Móvel Na Hora
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.

A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).

“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.

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