#VacinaDF
GDF inicia aplicação do reforço contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos

O GDF começou, nesta quinta-feira (2), a vacinação da dose de reforço contra a Covid-19 para as crianças de 5 a 11 anos. Mais de 50 unidades básicas de saúde (UBSs) estarão abertas para o atendimento às famílias. A Secretaria de Saúde também retoma hoje a aplicação da primeira dose contra Covid-19 para crianças de 6 meses a 11 anos.
Para vacinar, é necessário levar documento de identificação da criança e o cartão de vacinação. Se houver outros imunizantes da rotina atrasados, poderão ser aplicados na mesma oportunidade. A lista completa dos locais está disponível no site da Secretaria de Saúde.
As crianças de 5 a 11 anos devem receber uma dose de reforço quatro meses após a segunda dose. É aplicada a vacina Pfizer pediátrica. Em todos os locais de vacinação a equipe de saúde está à disposição para tirar dúvidas adicionais.
O diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos, destaca a importância dessa nova vacinação.
“Este reforço para essas crianças vem para aumentar o número de anticorpos. Foi demonstrada a eficácia em proteger, principalmente contra casos graves e óbitos”, explica. Ele destaca ainda o fato de o reforço ajudar a proteger contra a variante ômicron. “Hoje, circulam nove linhagens dessa variante. Isso deve servir como alerta para os pais para que deem o reforço”, completa.
Primeira e segunda doses
O recebimento de 40 mil doses de Pfizer pediátrica e de 30 mil de Pfizer Baby vai também permitir a aplicação das doses de reforço e a retomada da vacinação de primeira dose e segunda dose para todas as crianças a partir dos 6 meses de idade.
“Temos o objetivo de alcançar uma cobertura vacinal acima dos 90% para todo o público infantil. Também aguardamos o retorno de cerca de cinco mil crianças que estão com a segunda dose atrasada”, afirma a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde do DF, Tereza Luiza Pereira.
A vacinação, contudo, está abaixo do esperado. Até o dia 23 de janeiro, cerca de 31% das crianças de 5 a 11 anos não haviam recebido sequer a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Entre as de 3 e 4 anos, 84,1% não tinham iniciado o ciclo vacinal. Já entre os bebês de 6 meses a 2 anos e 11 meses, a vacinação alcançou só 2,7% dessa população. “Nossas unidades básicas de saúde estão abastecidas e preparadas para realizar a imunização”, diz a gerente da Rede de Frio.
O esquema vacinal para crianças de até quatro anos é de três doses de Pfizer Baby, com intervalos de quatro semanas entre as doses iniciais e de oito semanas após a segunda dose. Já as crianças de 5 a 11 anos são imunizadas com a Pfizer pediátrica, com intervalo de 21 dias entre as doses e, a partir de hoje, quatro meses da segunda dose para o reforço.
A vacinação infantil no Distrito Federal foi iniciada em janeiro de 2022, inicialmente para as crianças de 8 a 11 anos. A mais recente expansão aconteceu em 28 de dezembro, quando foi liberada a vacinação para crianças a partir de seis meses sem comorbidades. Em números totais, foram 145.252 segundas doses aplicadas para pessoas abaixo dos 12 anos, sendo 137.545 para crianças entre 5 e 11 anos, 6.516 para a faixa etária de 3 e 4 anos e 1.191 para bebês entre seis meses e dois anos.

Xô, Aedes!
Casos de dengue no Distrito Federal caem 97% em relação ao ano passado

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).
“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.
O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.
A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.
Ação domiciliar dos Avas
Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.
Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.
Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.
Sabin Diagnóstico e Saúde
Hemocromatose: como diagnosticar o excesso de ferro no sangue

O ferro é um mineral essencial para o organismo, mas seu acúmulo pode causar danos sérios à saúde. A hemocromatose é um distúrbio no qual o corpo absorve mais ferro do que o necessário dos alimentos, e um diagnóstico preciso pode prevenir complicações graves em diversos órgãos, como fígado, coração, pâncreas e articulações.
A doença pode ser hereditária, causada por mutações genéticas, ou adquirida, quando surge devido a fatores externos, como transfusões sanguíneas frequentes, doenças hepáticas ou suplementação do mineral em excesso.
Os sintomas da hemocromatose podem variar e, muitas vezes, demoram anos para se manifestar. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre estes estão: fraqueza, fadiga, letargia, apatia e perda de peso. Em alguns casos, pode haver sinais específicos a depender do órgão afetado, como, por exemplo, arritmia (coração), diabetes (pâncreas) ou dor abdominal (hepatomegalia, termo médico para fígado grande).
Diagnóstico
O diagnóstico da hemocromatose envolve exames laboratoriais específicos que avaliam os níveis de ferro no sangue. Segundo a supervisora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Gélida Pessoa, identificar a doença com base nos sintomas pode ser difícil, por isso, exames de sangue podem indicar um caminho para o médico que avalia o paciente.
“Esses testes medem os níveis sanguíneos de ferro, a chamada ferritina (uma proteína que armazena ferro) e da transferrina, a proteína que transporta o ferro no sangue quando ele não está nos glóbulos vermelhos”, explica.
Dois procedimentos são a dosagem de ferritina sérica e a saturação da transferrina. Ambos podem indicar se os níveis destas proteínas estão deficitários ou elevados. Caso os índices estejam altos, o passo seguinte é investigar a origem da sobrecarga de ferro para determinar a melhor conduta médica.
Nos casos em que se suspeita de doença hereditária, uma das opções que podem ser indicadas pelo médico é o painel hereditário para hemocromatose. “Esse exame genético permite analisar múltiplos genes relacionados ao metabolismo do ferro, sendo essencial para confirmar casos hereditários e orientar o rastreamento familiar,” explica Gélida.
Em casos mais avançados, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar o grau de sobrecarga de ferro nos órgãos. “A ressonância é uma ferramenta importante na avaliação da carga férrica, especialmente no fígado e no coração, permitindo um planejamento terapêutico mais adequado”, acrescenta a supervisora técnica.
Prevenção
Embora a hemocromatose hereditária não possa ser evitada, algumas medidas podem ser adotadas para prevenir a forma adquirida da doença. Evitar o uso indiscriminado de suplementos de ferro sem orientação médica é um dos cuidados essenciais, assim como manter exames periódicos para monitorar os níveis de ferro no sangue, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença.
Além disso, a alimentação também desempenha um papel importante na prevenção. Reduzir o consumo de carnes vermelhas e frutos do mar crus pode ajudar a controlar a absorção de ferro, assim como moderar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem sobrecarregar o fígado e agravar possíveis danos hepáticos.
Gélida reforça que, embora a hemocromatose seja difícil de diagnosticar nos estágios iniciais, a realização de check-ups anuais pode ser fundamental para a prevenção. “Manter exames regulares ao menos uma vez por ano é essencial não apenas para identificar a hemocromatose, mas também para monitorar outras alterações de saúde”, destaca.
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