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GDF garante aplicação da segunda dose de vacinas contra a Covid-19

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Foto/Imagem: Dado Ruvic/Reuters
Agência Brasília

Graças a uma determinação do governador Ibaneis Rocha, a Secretaria de Saúde guardou doses de vacina contra Covid-19 para ser aplicada na segunda etapa da imunização, que só é garantida com a aplicação de duas doses do imunizante. Assim, não corre o risco de faltar doses de D2 para quem já tomou a D1, como acontece em vários estados brasileiros. A garantia foi dada nesta segunda-feira (26) pelo secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti.

Gustavo Rocha lembrou que o GDF chegou a ser criticado pela postura, que fez o DF cair de 1º para 14º posição no ranking nacional de imunização. “Ao longo das duas últimas semanas, fomos muito questionados, até aqui nas coletivas várias perguntas foram feitas por que a gente não fazia como os outros estados e usávamos as D2 para acelerar a vacinação”, relatou o secretário. “Hoje, o ministro da Saúde falou em audiência no Senado Federal que os estados que usaram D2 como D1 cometeram um erro grave”, completou.

Segundo o secretário, as doses que vêm marcadas como D2 do Ministério da Saúde, continuam a ser destinadas para D2 no DF. “Não estamos aplicando D2 como D1. Assim, a gente pode dizer para todo mundo que tomou a primeira dose que a segunda está assegurada”, disse. O secretário ressaltou que, por isso, o GDF passou a exigir o cartão de vacinação para comprovar onde a primeira dose da vacina foi aplicada. “A Secretaria de Saúde não procederá a vacinação para quem tomou a primeira dose em outro estado e vier para o DF tomar a segunda, para não quebrar a paridade e acabar prejudicando a população do DF”, explicou.

“Há grande possibilidade de as doses da CoronaVac atrasarem, o que vai fazer com que aqueles estados que não asseguraram a segunda dose vão continuar sem vacinar porque não vai ter vacina ”, afirmou Gustavo Rocha. “Hoje eu acordei com ligações de amigos de outros estados falando da dificuldade que estão tendo sem a D2. Aqui nós estamos muito tranquilos”, completou Osnei Okumoto.

Desde 19 de janeiro

A vacinação contra a Covid-19, no Distrito Federal, começou no dia 19 de janeiro. Até o momento, o DF já recebeu quatorze remessas de vacinas, totalizando 758.860 doses de imunizantes: sendo 548.360 doses de CoronaVac e 210,5 mil doses da vacina AstraZeneca.

Dessas vacinas, 449.380 foram utilizadas como primeira dose, o que equivale a 13% da população. A Secretaria de Saúde já recebeu 309.480 doses que estão reservadas para a segunda dose e há uma expectativa de chegar mais doses, que também serão guardadas para D2. Um total de 214.412 delas já foram aplicadas na segunda etapa da vacinação, o que equivale a 7% da população. “Seguimos uma orientação do governador Ibaneis de guardar a D2 para atender os pacientes que já tinham recebido a D1”, disse.

De acordo com Gustavo Rocha, o DF já aplicou a primeira dose em 123.9% da população com 80 anos ou mais, 111,2% nas pessoas entre 75 e 79 anos, 99,1% do público-alvo entre 71 e 74 anos, 89,1% entre a população de 65 a 69 anos e 60% entre 62 e 64 anos, o último grupo que passou a ser vacinado (considerando pessoas que vieram de fora do DF).

Os secretários também destacaram a faixa etária de pacientes hospitalizados com Covid-19 no DF nos últimos 30 dias. Entre os jovens de 15 e 29 anos, a internação cresceu 62,5%. Entre as pessoas de 30 e 39 anos, o aumento foi de 27,3% e o crescimento foi de 18,5% de 40 a 49 anos.

A ocupação de leitos entre pessoas de 50 a 59 anos também cresceu 16%, mas na faixa etária de 70 a 74 anos, a internação caiu 13,2% e 26,9% entre as pessoas com mais de 75 anos; “Isso mostra o resultado da aplicação da vacina. Quem já estiver apto para receber a segunda dose, por favor, procure um posto de vacinação”, pediu Gustavo Rocha.

Confira a entrevista

Atualizado em 27/04/2021 – 05:47.

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Segurança Pública

Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios

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PCDF
Foto/Imagem: Divulgação/Sinpol-DF

O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.

Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.

O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.

“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.

Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”

O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.

Operações integradas

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.

“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”

Evidências

A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.

“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.

Pesquisas recentes

Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.

DF Mais Seguro – Segurança Integral

O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.

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Secretaria de Justiça e Cidadania

Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)

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Unidade Móvel Na Hora
Foto/Imagem: Divulgação/Sejus-DF

Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.

A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).

“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.

Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.

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