Dr. Marcio Dantas
Fisioterapia peniana: entenda de uma vez por todas do que se trata

Não é novidade que muitos homens estão insatisfeitos com o tamanho e/ou desempenho do pênis e procuram procedimentos médicos para aumentá-lo. Mesmo que a maioria deles já tenham um órgão de comprimento médio comum (13,1 cm, quando ereto), o aumento peniano continua sendo um dos grandes desejos da maioria dos homens por toda sua história.
Diante dessa alta procura, diversas opções começaram a surgir no mercado, desde as mais sérias até as mais enganosas. Entre as que são indicadas por médicos da área de sexualidade humana, está a fisioterapia peniana: um procedimento que se tornou mais popular após ser citado muitas vezes pelo cantor sertanejo Tiago em “A Fazenda 13” (RecordTV).
O que é fisioterapia peniana?
Nada mais é do que qualquer exercício muscular que trabalha a regeneração e o desenvolvimento do pênis. Há dois tipos de exercícios: os naturais e os artificiais. A alternativa mais natural da fisioterapia peniana já é muito conhecida pelo homem: a ereção.
O ato envolve o relaxamento da musculatura do pênis, ação principal que ajuda no tamanho, grossura e fisiologia do órgão. Não à toa, um homem costuma ter três ereções espontâneas durante a noite.
Exercitar a musculatura do pênis por meio da masturbação também é algo natural e muito importante. Além disso, o ato de manipular o próprio órgão traz empoderamento para o homem e isso o ajuda no desempenho sexual. Uma curiosidade é que essa é uma ação de natureza tão espontânea que já começa quando o bebê ainda está dentro do útero (intrauterina).
Já os exercícios de fisioterapia peniana realizados de forma artificial envolvem aplicações de tração por peso, trações por aparelhos, trações por vácuo, exercícios por estímulos elétricos e terapias de ondas de choque.
Quando é indicada?
Os casos mais comuns de indicações são para:
– Pacientes com baixa qualidade de ereção, principalmente a partir dos 40 anos;
– Micropênis;
– Pós operatório, para recuperação de cirurgias penianas.
O tratamento realizado com a fisioterapia peniana deve ser feito a partir da indicação de um profissional para que ele avalie a situação do paciente e possa recomendar os exercícios corretos.
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Benefícios
A prática regular da fisioterapia peniana pode ajudar os homens com suas ereções. Os exercícios são bons para o sistema circulatório, pois mantém o sangue fluindo suavemente por todo o corpo e isso é especialmente importante para as ereções.
Após a ejaculação, o sangue flui do pênis e volta para o resto do corpo. Sem esse fluxo sanguíneo adequado, podem ocorrer problemas de ereção. Em alguns casos, a reação é fraca. Em outros, o homem realmente não consegue ter.
Os exercícios também podem aumentar os níveis de testosterona e a confiança do homem, ajudar a manter o peso sob controle e reduzir a ansiedade. Inclusive, esses fatores podem afetar as ereções, bem como outros aspectos da saúde sexual.
Fisioterapia peniana x fisioterapia do assoalho pélvico
A principal diferença entre os dois tipos de fisioterapia é o local de aplicação e o objetivo. A fisioterapia do assoalho pélvico busca fortalecer a tonicidade da musculatura do assoalho pélvico. Já a fisioterapia peniana trabalha a regeneração e o desenvolvimento do pênis por meio de exercícios da sua musculatura.
É muito importante ressaltar que um tratamento complementa o outro, já que os músculos do assoalho pélvico sustentam os órgãos pélvicos, contribuindo para a excitação sexual e o orgasmo. Em conjunto, as duas técnicas criam uma sinergia que beneficia uma melhor qualidade de vida sexual. Inclusive, a ejaculação precoce também pode ser tratada por meio da fisioterapia pélvica.
Além dos benefícios para a saúde sexual, esse tipo de terapia ajuda no tratamento de incontinência, dificuldades para urinar ou evacuar, constipação, dor pélvica crônica e relações sexuais dolorosas.

Dr. Ricardo Ferreira
Doença de Chagas: como ela afeta a saúde do coração e pode até matar

A Doença de Chagas é uma doença parasitária, causada pelo Trypanosoma cruzi, normalmente transmitida pelas fezes contaminadas do inseto conhecido como barbeiro ou pela ingestão de alimentos contaminados. Estima-se, segundo dados do Instituto Carlos Chagas, que haja atualmente perto de 1 milhão de pessoas com a doença no Brasil. E 6 milhões em toda a América Latina, com 14 mil mortes por ano, na região.
E quais são os riscos para essa população? De acordo com o cardiologista e especialista em arritmias cardíacas, Dr. Ricardo Ferreira, a Doença de Chagas é uma das principais causas da arritmia, que, em uma definição simples, é a alteração de ritmo nos batimentos do coração. “Apesar de existirem arritmias benignas, esse não é o caso daquelas causadas pela Doença de Chagas. Normalmente, as arritmias relacionadas ao Chagas representam danos sérios ao coração e podem levar à morte súbita. Por isso, é tão importante o diagnóstico e, claro, o acompanhamento médico”, explica.
Ainda de acordo com o Instituto Carlos Chagas, menos de 10% das pessoas com a doença são diagnosticadas nas Américas, e menos de 1% recebem o tratamento antiparasitário – medicamentos eficazes na fase aguda e início da fase crônica, que podem impedir o avanço para casos mais graves.
O Dr. Ricardo Ferreira orienta atenção aos sintomas na fase aguda da doença como febre, dor de cabeça, gânglios linfáticos aumentados, erupções na pele, náuseas e dificuldade para respirar. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue, para identificação do parasita.
Com a evolução dos casos, os sintomas cardíacos estão relacionados a dois tipos de alterações: danos na musculatura do coração e danos na parte elétrica. No primeiro tipo, os pacientes podem ter sintomas de insuficiência cardíaca como tontura, cansaço, falta de ar, desmaios, acúmulo de água nos pulmões e inchaço nas pernas, a depender da gravidade. Já os danos elétricos é que estão relacionados às arritmias cardíacas, podendo impactar a qualidade de vida e levar à morte súbita.
Os tratamentos também irão depender do tipo de acometimento do órgão, variando desde de um acompanhamento clínico regular, sem necessidade de medicamentos ou intervenções, até implantes de marcapassos ou outros dispositivos. Alguns exemplos são os ressincronizadores e cardiomoduladores, que melhoram a qualidade e a eficiência da contração do coração, e os cardiodesfibriladores, para prevenção de morte súbita. Segundo o Dr. Ricardo são “a investigação e o acompanhamento médico que ajudarão a entender cada caso, para a garantia do melhor tratamento”.
Em 2024
Meningite: casos caem 14% no Distrito Federal com aumento da vacinação

O Distrito Federal registrou 333 casos suspeitos de meningite em 2024, sendo 92 confirmados. Isso representa uma redução de 14% em relação a 2023, quando houve 254 notificações e 107 confirmações da doença entre residentes da capital. Apesar da queda, os dados reforçam a importância da vacinação, já que a meningite é amplamente evitável por meio da imunização.
Segundo o Informativo Epidemiológico de 2024, há uma tendência histórica de redução da doença nos últimos 15 anos, tanto no número de casos quanto na letalidade. Das ocorrências registradas neste ano no DF, 52% foram causadas por bactérias, 30% por vírus, 7% por outras etiologias (principalmente fúngicas) e, em 11% dos casos, a causa não foi identificada.
A cobertura vacinal também apresentou avanço. Foram aplicadas 30,9 mil doses em 2024, contra 30,3 mil no ano anterior — um aumento de 1,78%. Em 2023, a cobertura alcançou 86%, enquanto em 2024 chegou a 95,3%.
A médica Anna Paula Bise Viegas, responsável técnica pela área de meningites na Gerência de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde (SES-DF), reforça o papel central da vacinação: “A meningite é uma enfermidade grave, com risco de sequelas e potencialmente fatal. Boa parte da diminuição no número de casos que vemos hoje se deve às vacinas. Manter a caderneta de vacinação atualizada é a principal estratégia para evitar as meningites”.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2024 foram notificados mais de 356 mil casos suspeitos da doença no Brasil, com mais de 234 mil confirmações. A maioria dos casos é de origem viral ou bacteriana, e a principal forma de transmissão ocorre por meio de gotículas e secreções do nariz e da garganta, como saliva, tosse e espirros.
Sintomas
A meningite é uma inflamação das meninges — membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, vômitos, confusão mental, sensibilidade à luz, convulsões, rigidez na nuca e erupções na pele. Em crianças menores de dois anos, também são comuns febre, sonolência e choro persistente.
Tratamento
O tratamento depende do tipo e da gravidade da infecção. Nos casos bacterianos, o uso de antibióticos é essencial. Ainda assim, a prevenção segue sendo a principal arma contra a doença.
A vacina contra a meningite C está disponível no Programa Nacional de Imunizações (PNI) desde 2010 para crianças de até um ano. Em 2017, o público-alvo foi ampliado para incluir adolescentes de 11 a 14 anos.
Em 2020, ocorreu a substituição da vacina meningocócica C para meningocócica ACWY, para os adolescentes de 11 e 12 anos. Atualmente, a ACWY está disponível para meninos e meninas de 11 a 14 anos no Calendário Nacional de Vacinação.
Atendimento
A porta de entrada para o atendimento na saúde pública do Distrito Federal são as unidades básicas de saúde (UBSs). Lá, os profissionais realizam o encaminhamento para outras unidades, como hospitais e policlínicas, caso haja necessidade. As vacinas contra a doença também estão disponíveis nas salas de vacinação espalhadas pela capital.
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