Fim da Linha
Festival traz Inocentes (SP) e Uns & Outros (RJ) ao Taguaparque
O Festival Fim da Linha – A Trilha do Rock em Taguatinga ganha sua primeira edição nos dias 21 e 22 de setembro no Taguaparque, com entrada franca (clique para retirar seu ingresso antecipado). O Festival Fim da Linha é uma homenagem às ações culturais promovidas pelo Bar Fim da Linha e às bandas de Rock autoral do DF, especialmente as originárias de Taguatinga. A cidade foi o celeiro de muitos festivais de Rock, dentre os quais se destacou o “Festival Rola Pedra”, onde bandas como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude se apresentaram.
“O Festival foi criado com a cara de Taguatinga mesmo, com uma vertente Punk e outra inspirada nos anos 80, por isto convidamos as bandas Uns & Outros (RJ) e Inocentes (SP).” Conta Marcus Coelho, idealizador da empreitada musical. “A escolha das bandas principais foi feita para que possamos atrair público para também prestigiar as bandas locais.” Completa o músico e produtor, em uma ação estratégica que visa unir plateia e artistas. Um movimento importante para a cidade de Taguatinga e o nosso atual momento histórico.
O Bar “Fim da Linha” foi um tradicional ponto de encontro de roqueiros vindos de todo o Distrito Federal e entorno e há mais de quatro anos vem promovendo show de atrações locais, nacionais e internacionais. O “Festival Fim da Linha” dialoga diretamente com o universo da cultura Rock em Taguatinga, com o intuito de promover as bandas locais. A capital do Rock presenteia público de Taguatinga e região com uma programação gratuita em dois dias, com shows das bandas Inocentes (SP), Uns & Outros (RJ), e as bandas do DF Cachorro das Cachorras, Baratas de Chernobyl, Brazilian Blues Band, Blue Butterfly, Death Slam, Valdez, Marssal e Os Cabelo Duro.
O Rock também será celebrado com uma exposição de fotos do acervo do fotógrafo Ivaldo Cavalcante, em um peculiar e relevante registro da história de Taguatinga e sua cena roqueira. Ivaldo Cavalcante é um renomado fotógrafo da cidade. Dono da Galeria Olho de Águia, possui um acervo com centenas de fotos de shows. É reconhecido por sua sensibilidade, seu trabalho com meninos de rua e seu fomento à cultura. “Sentimos a necessidade de fazer um evento rico, que será documentado para a posteridade preservando a memória”. Convida Marcus Coelho.
Outra mostra registra diversos cartazes de shows de 1979 até os dias atuais em 40 anos de recordações impressas bem antes do advento da internet, onde a rua era a vitrine de bandas, eventos e produtoras, em uma importante cadeia de trocas presenciais.
O Festival vai contar com gravação audiovisual ao vivo e posteriormente será lançado um vinil comemorativo, com uma música de cada banda integrante da programação. O Festival Fim da Linha – A Trilha do Rock em Taguatinga tem o patrocínio do FAC (Fundo de Apoio à Cultura) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (GDF).
Programação
Sábado (21/09)
- 16:20 – Abertura dos Portões
- 17:00 – 18:00 – Cachorro das Cachorras
- 18:15 – 19:15 – Baratas de Chernobyl
- 19:30 – 20:30 – Brazilian Blues Band
- 20:45 – 21:45 – Blue Butterfly
- 22:00 – 23:30 – Uns & Outros (RJ)
- 00:00 – Encerramento
Domingo (22/09)
- 15:00 – Abertura dos Portões
- 16:00 – 17:00 – Death Slam
- 17:15 – 18:15 – Valdez
- 18:30 – 19:30 – Marssal
- 19:45 – 20:45 – Os Cabelo Duro
- 21:00 – 22:30 – Inocentes (SP)
- 23:00 – Encerramento
Atualizado em 16/09/2019 – 08:00.
Entrada gratuita
Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba
Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.
Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.
O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.
“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.
A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.
Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.
Referências do samba
A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.
“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.
Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.
Sobre o Festival
O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.
Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.
De 21/11 a 15/12
CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada
Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.
Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.
Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.
Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.
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