Cinema, música e teatro
Festival Flutua vai do jazz ao samba a partir desta quinta, 1º de outubro
Assunto que tem conquistado até mesmo a imprensa internacional, o Festival Flutua, primeiro festival flutuante do Brasil, começa nesta quinta, 1º de outubro, às 16h30, no laguinho do estacionamento 10 do Parque da Cidade. A programação traz, entre outras atrações, jazz aos sábados, samba aos domingos e cinema todos os dias. Alguns destaques são tributo à Billie Holiday (jazz) e mostra Centenário Federico Fellini (cinema). Evento segue até o dia 31 de outubro também com apresentações de teatro. Os ingressos a preços acessíveis e meia entrada social podem ser adquiridos pela internet.
Inspirado na pluralidade da arte e cultura de Brasília, o line-up musical do Flutua contará com shows de axé, samba, jazz, funk, pop, rock e MPB. Predominantes no evento, o samba ficará a cargo do descontraído grupo Samba Urgente, enquanto o jazz ao pôr-do-sol ficará sob o comando do inigualável BSB Organ Trio, que receberá artistas convidados para homenagear grandes nomes do gênero musical, celebrando os 105 anos Billie Holiday, os centenários do nascimento de Charlie Parker, Dave Brubeck e Peggy Lee, e a sonoridade inconfundível e cheia de soul de Ray Charles.
A bordo de boias personalizadas em formatos de flamingos, unicórnios, patos e cisnes, o público também poderá se divertir com filmes clássicos e campeões de bilheteria que são ambientados na água na Mostra Flaminguinho (para crianças) e na Mostra à Deriva (aventura, romance e terror). Lenda do cinema italiano, o diretor Federico Fellini recebeu atenção especial com uma mostra de seus principais filmes no centenário de seu nascimento.
Outra novidade é o Cinemúsica, que mescla música e cinema com releituras de trilhas sonoras que marcaram a sétima arte. As sessões são dedicadas a integrar o trabalho de músicos, DJs e VJs da cidade que irão apresentar uma paisagem sonora elaborada a partir das referências de filmes icônicos do cinema nacional e mundial, mesclando elementos sonoros dos filmes e de seus projetos musicais.
A curadora é assinada por Hyago Brayhan, Dj e performer brasiliense conhecido como Cobogó Elétrico e responsável pela fundação e produção de blocos de carnaval da cidade (Bloco dos Memes e Bloco do Bacurau). De acordo com ele, a programação também garante atrações especiais para o Dia das Crianças.
“O festival dá visibilidade e mata a saudade do melhor da vida noturna da cidade, apoiando a cena local neste momento delicado e promovendo cultura e diversão de forma segura e criativa. A cidade conhecerá um novo conceito de festival. Junte-se a nossa boia! Vem para o Flutua!”, convida.
Programação
Quinta, 1º de outubro
- 16h30 – Procurando Nemo (Cinema/Mostra Flaminguinho)
- 18h30 – As Aventuras de Pi (Cinema/Mostra à Deriva)
- 21h – Tubarão (Cinema/Mostra à Deriva)
Sexta, 2 de outubro
- 16h – Procurando Nemo (Cinema/Mostra Flaminguinho)
- 18h – As Aventuras de Pi (Cinema/Mostra à Deriva)
- 22h30 – Furacão 3000 (funk) Edição Cidade de Deus (Cinemúsica)
Sábado, 3 de outubro
- 14h30 – Moana (Cinema/Mostra Flaminguinho)
- 17h – Tributo à Billie Holiday – Com Bell Lins e BSB Organ Trio (Jazz Session)
- 19h – Titanic (Cinema/Mostra à Deriva)
- 22h30 – Vapor (DJ e intervenção artística) Edição Matrix (Cinemúsica)
Domingo, 4 de outubro
- 14h – Moana (Cinema/Mostra Flaminguinho)
- 16h – Samba Urgente Edição Saravah (Cinemúsica)
- 20h – E La Nave Va (Cinema/Mostra Centenário Federico Fellini)
- 22h30 – Tubarão (Cinema/Mostra à Deriva)
Atualizado em 01/10/2020 – 13:31.
Entrada gratuita
Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba
Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.
Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.
O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.
“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.
A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.
Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.
Referências do samba
A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.
“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.
Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.
Sobre o Festival
O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.
Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.
De 21/11 a 15/12
CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada
Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.
Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.
Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.
Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.
-
Acumulou
Mega-Sena 2798 pode pagar prêmio de R$ 14,5 milhões nesta terça-feira (19)
-
Agricultura familiar
Programas fortalecem pequenos produtores e a segurança alimentar
-
Empreendedorismo feminino
Mulher de Negócios: quem é Renata Teles, empresária premiada pelo Sebrae
-
Veja como regularizar
IPVA e IPTU 2024: cerca de 13% dos contribuintes do DF ainda estão em débito
-
Cães e gatos
Royal Canin lança guia de procedimentos neonatais e pediátricos para pets
-
Novembro Azul
Urologistas reforçam a importância da prevenção ao câncer de próstata
-
14 de novembro
Dia Mundial do Diabetes: especialistas dão dicas para prevenir a doença
-
QuintoAndar
Aluguel em Brasília tem 5ª alta consecutiva e valor do m² ultrapassa os R$ 50