Entrada gratuita
Festival de cinema japonês traz contrastes nipônicos a Brasília
A Mostra de Cinema Japonês 2018 teve sua abertura nesta quarta-feira (17), em Brasília, e vai até a próxima segunda-feira (22) trazendo o contraste entre o Japão tradicional e o moderno, com filmes que mostram temas variados, desde a época dos samurais, passando por drama da segunda Guerra Mundial, além de humor e anime de fantasia. Ao todo, seis filmes compõem o festival, em áudio original em japonês e legendas em português.
Para o ministro da embaixada do Japão no Brasil, Kazuhiro Fujimura, a mostra é uma forma de atrair o público brasiliense para conhecer de perto a cultura japonesa por meio do cinema. “[Espero] que muitas pessoas conheçam a cultura japonesa e seja ainda mais aprofundado o intercâmbio entre Japão e Brasil”, disse.
Na abertura, a mostra apresentou o filme Depois das Flores, de 2009, do diretor Kenji Nakanishi, uma história de amor entre jovens de castas diferentes, baseada na obra de Shuhei Fujisawa. Os filmes são exibidos no Cine Brasília às 19h e tem entrada gratuita.
Confirma a sinopses dos filmes:
Nesta quinta-feira (18), a mostra apresentará o filme Sonho de uma Noite de Verão – Cansada de seu relacionamento com Atsushi, um homem casado, Yuriko deixa Tóquio, onde trabalha, para voltar à sua terra natal, onde conhece um duende que passa a protegê-la, e vive divertidas experiências. A adaptação de Yuriko à nova vida sofre um impacto com a chegada de Atsushi, que vai à vila para procurá-la. Logo depois, a esposa de Atsushi também chega à ilha, adicionando novos elementos ao conflito.
Na sexta-feira (19), é a vez do Mameshiba – Jiro é um homem de 32 anos que não tem emprego e mora na casa de seus pais. Ele não costuma sair ou se socializar com as pessoas. Após a morte de seu pai, a mãe de Jiro foge e deixa para trás um cachorro de 6 meses chamado Ichiro e algumas pistas para Jiro. Para encontrar sua mãe, Jiro precisa se aventurar pelo mundo.
No sábado (20), a mostra apresenta A Esposa do Villon – Um dos mais aclamados filmes japoneses de 2009, o filme mostra uma Tóquio ainda sofrendo com os acontecimentos da 2º Guerra Mundial, explorando temas como a masculinidade japonesa e o ideal feminino. A Esposa do Villon retrata o relacionamento de Sachi com seu marido Otani, um escritor brilhante, mas autodestrutivo. Depois que ele rouba dinheiro de um casal de meia-idade que possui um bar, Sachi se oferece como uma garantia para o dinheiro roubado. Sua beleza e simpatia genuínas logo se destacam contra um pano de fundo de derrota implícita do Japão na 2ª Guerra Mundial.
No domingo (21), será apresentado Voo Feliz – A jovem aeromoça Etsuko está a bordo do seu primeiro voo internacional, junto com o copiloto Suzuki, que faz sua última prova para ser promovido como piloto da companhia aérea All Nippon Airways. Dentro de um avião cheio de passageiros tudo pode acontecer e os jovens profissionais da companhia tem que estar preparados para enfrentar todos os tipos de problemas.
No encerramento da mostra, na segunda-feira (22), será apresentado o anime Pop In Q – Estudante do terceiro ano do ensino médio, Isumi encontra um “fragmento do tempo” no oceano. Ao pegá-lo, ela vê um mundo desconhecido estendendo-se diante de seus olhos e encontra uma estranha forma de vida chamada Pokon. O Pokon diz a ela que o tempo do mundo está em perigo de desmoronar e, com quatro outras garotas, eles tentam contornar esta crise.
Atualizado em 18/10/2018 – 07:35.
Entrada gratuita
Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba
Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.
Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.
O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.
“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.
A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.
Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.
Referências do samba
A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.
“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.
Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.
Sobre o Festival
O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.
Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.
De 21/11 a 15/12
CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada
Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.
Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.
Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.
Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.
Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.
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